sexta-feira, 29 de maio de 2009
Da Multiplicidade dos Chapéus
Vital Moreira, aka Jamiroquai das Europeias, parece ter uma capacidade para fazer amigos comprável à de Marinho e Pinto ou Benjamin Linus do Lost. Os apupadores do 1º de Maio bem o vincaram.
Numa tentativa de apelo às sensibilidades rosa-tão-escuro-que-é-semi-vermelho que as coordenadas provavelmente tornaram pertinente, usou termos próprios de conversas de café mas nos quais gente como a dócil Maria de Belém não se revê.
Vital, o guarda-rotundas que ora defende um imposto europeu, ora remete a sua explicação para depois do dia 7, é de longe o melhor candidato que o PS poderia ter desencatado. Pelos chapéus que usa. Pelos que tirou ideologicamente. Por aqueles que experimenta e retrocede na escolha. Mas sobretudo pelos chapéus que até gente sossegada como a citada presidente da comissão parlamentar de inquérito se apressa em repudiar por não lhe servirem.
E porque afirmo tal coisa?
A política portuguesa está perto de atingir um vazio perturbante, quiçá o húmus adequado para um qualquer lunático iluminado ascender ao poder. O país é pimba. E o pimba vai às urnas.
Se não me risse disto cortaria os pulsos agora mesmo.
Dia 7 vou avacalhar o boletim de voto. Está decidido.
Numa tentativa de apelo às sensibilidades rosa-tão-escuro-que-é-semi-vermelho que as coordenadas provavelmente tornaram pertinente, usou termos próprios de conversas de café mas nos quais gente como a dócil Maria de Belém não se revê.
Vital, o guarda-rotundas que ora defende um imposto europeu, ora remete a sua explicação para depois do dia 7, é de longe o melhor candidato que o PS poderia ter desencatado. Pelos chapéus que usa. Pelos que tirou ideologicamente. Por aqueles que experimenta e retrocede na escolha. Mas sobretudo pelos chapéus que até gente sossegada como a citada presidente da comissão parlamentar de inquérito se apressa em repudiar por não lhe servirem.
E porque afirmo tal coisa?
A política portuguesa está perto de atingir um vazio perturbante, quiçá o húmus adequado para um qualquer lunático iluminado ascender ao poder. O país é pimba. E o pimba vai às urnas.
Se não me risse disto cortaria os pulsos agora mesmo.
Dia 7 vou avacalhar o boletim de voto. Está decidido.
Da Lucidez
«Nascimento Rodrigues continua sem sucessor
O candidato indicado pelo PS, Jorge Miranda, conseguiu 129 votos, enquanto a candidata do PSD, Maria da Glória Garcia, obteve 63. Registaram-se 21 votos em branco e 8 nulos, num total de 221 votantes.»
Já diz o sábio ditado popular que "casa onde não há pão...", e naquela casa que parece somente profícua em desinterias legislativas acabou um dos poucos consensos que ainda restavam.
Agora sem ser a sério: é mandar retirar das livrarias e grandes superfícies o "Ensaio Sobre a Lucidez" do camarada Saramago. A culpa é do voto em branco afinfado pelos vermelhos.
O candidato indicado pelo PS, Jorge Miranda, conseguiu 129 votos, enquanto a candidata do PSD, Maria da Glória Garcia, obteve 63. Registaram-se 21 votos em branco e 8 nulos, num total de 221 votantes.»
Já diz o sábio ditado popular que "casa onde não há pão...", e naquela casa que parece somente profícua em desinterias legislativas acabou um dos poucos consensos que ainda restavam.
Agora sem ser a sério: é mandar retirar das livrarias e grandes superfícies o "Ensaio Sobre a Lucidez" do camarada Saramago. A culpa é do voto em branco afinfado pelos vermelhos.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Das Alucinações III
Viram o Vital com capacete e touca? Espero que sim. Porque não estou para perder tempo à cata de vídeo/foto com isso.
Arriscar-me-ia a apelidá-lo de Jamiroquai das Europeias.
Mas adiante que este post tem uma temática bem mais surreal do que as coberturas cranianas do docente da fduc sósia de um conhecido cantor de temas infantis!
Não, não é do Inimigo Público. É de um exemplar da rica imprensa cá dos lados do burgo. Hoje pela manhã uma certa secretaria de um certo juízo de um certo tribunal andava alvoroçada de roda de um jornal a comentar "o Marinho quer ser presidente!". Sendo Quinta pensei logo que era o IP. Mas não.
O problema com esta candidatura é que até lá Marinho e Pinto vai acabar por insultar todas as classes, hostilizando todo o eleitorado. O que é pena. Comédia nos blocos noticiosos e nos jornais é o que mais adoro.
Agora a sério: esta ideia de "alguém que ponha ordem nisto tudo", nem que seja populista até aos quarks, esteve na linha da frente do totalitarismo.
Portugal é pimba. E isto é muito mais grave do que parece.
(*) Leiam a peça. Tem uma pinta incrível.
Arriscar-me-ia a apelidá-lo de Jamiroquai das Europeias.
Mas adiante que este post tem uma temática bem mais surreal do que as coberturas cranianas do docente da fduc sósia de um conhecido cantor de temas infantis!
Não, não é do Inimigo Público. É de um exemplar da rica imprensa cá dos lados do burgo. Hoje pela manhã uma certa secretaria de um certo juízo de um certo tribunal andava alvoroçada de roda de um jornal a comentar "o Marinho quer ser presidente!". Sendo Quinta pensei logo que era o IP. Mas não.
O problema com esta candidatura é que até lá Marinho e Pinto vai acabar por insultar todas as classes, hostilizando todo o eleitorado. O que é pena. Comédia nos blocos noticiosos e nos jornais é o que mais adoro.
Agora a sério: esta ideia de "alguém que ponha ordem nisto tudo", nem que seja populista até aos quarks, esteve na linha da frente do totalitarismo.
Portugal é pimba. E isto é muito mais grave do que parece.
(*) Leiam a peça. Tem uma pinta incrível.
Do Matrimónio
A mítica frase "até que a morte nos separe" é bem capaz de não ter efectivo cumprimento mais célere do que neste caso em particular.
São os múltiplos reflexos da sociedade instantânea dos nossos dias.
Os divórcios pós Lua de Mel já eram. Agora o que está a dar é a viuvez precoce.
Como dizia o Álvaro de Campos* daqueles que se aglomeravam nas gares: "felizes os que partem".
*Embora não pareça, já não sou adolescente. Mas finjo bem que sim. =)
São os múltiplos reflexos da sociedade instantânea dos nossos dias.
Os divórcios pós Lua de Mel já eram. Agora o que está a dar é a viuvez precoce.
Como dizia o Álvaro de Campos* daqueles que se aglomeravam nas gares: "felizes os que partem".
*Embora não pareça, já não sou adolescente. Mas finjo bem que sim. =)
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Dos Desafios
O Álvaro lançou-me um belo de um desafio. E como afinfar cenas sobre séries calha a ser cena do meu enorme agrado, here goes garlic!
(por ordem cronológica... ou lá perto, vá)
McGyver, porque sou filha dos 80's e a ingenuidade da infância adicionada à dita década faziam da série algo de memorável. Agora ando mais a rir-me de alarve com os enxovalhanços que lhe dão pelo Incontinental.
The Simpsons, lembro-me perfeitamente de se falar no primeiro episódio da série americana que seria exibido na tv nacional. E lembro-me de o ver perfeitamente fock a tentar ler as legendas (ainda hoje leio devagar que me farto). O primeiro dos acontecimentos. É um regozijo ainda hoje estarem na ordem do dia.
The X-Files, fidelizaram-me desde o 1º episódio até descerem tão absurdamente que deixei de conseguir ver aquela bodega. Ainda assim foram todo um ritual da minha adolescência e a primeira caixa de dvd's que tive.
O Tal Canal, numa reposição que muito e deleitado prazer me deu.
The Fast Show, a primeira britcom que me viciou. Big Train seguiu-se-lhe, mas o ímpeto foi do magno Fast Show.
3rd Rock from the Sun, na intro de X-Files. Era tão absurdamente feliz nesses tempos!
Fawlty Towers, toda uma hilariância que agradeço sentidamente ao segundo canal.
Millenium, sabendo terminar em tempo (ou quase), Chris Carter conseguiu ser competente como já não o julgava.
Seinfeld, uma pequena revolução na minha vida: passei a dormir 4/5h por noite de modo a conjugar os horários ruins a que passava com aulas às 8h30.
(aqui encaixam-se 4 anos sem ver televisão)
Black Books, a Sic Radical devolveu-me o gosto das séries. Do camandro!
The Sopranos, uma entrega à excelência da HBO que viria a ter devida sequela com The Wire.
The O.C., e como sou gaja tenho uma boa desculpa. Ou não.
Gilmore Girls, idem. Mas neste caso é orgulhosamente assumido, já que há ali toda uma dinâmica que me é mui cara.
The West Wing, recomendações de um certo mestre jedi que calhou a conquistar lugar cativo na estante das séries.
Little Britain, num terno abraço à demência.
Lost, que a princípio e fora da cronologia não apreciei mas depois de ver o episódio piloto me viciou até aos dias de hoje.
Prison Break, primeira temporada do camandro. Descida abrupta na segunda, descalabro total nas seguintes.
Weeds, divino!
Monty Python's Flying Circus, depois ter visto as longas metragens deitei finalmente a unhaca à série cujos vídeos andava sempre a afinfar no youtube.
Dexter, com uma ideia base que tem tudo para me conquistar, teve duas primeiras temporadas de sonho!
The Wire, na qualidade de mais recente adição às minhas paixões de pequeno ecran.
E estas são as que no dia de hoje mais prontamente recordo. Noutro dia talvez o panorama divergisse.
Ainda assim considero cumprido o desafio de arrolar as séries que mais me marcaram. Claro que há séries ruins à brava e que eu via, como The A Team, por exemplo. Mas não são aquela listinha de coisas que gosto de recordar. E achei que era bom privar-me de javardice, nem que seja só num postzito.
Ora muito bem, o mesmo desafio segue então para as freguesias blogueiras dos seguintes desafortunados:
PmCDP
hg
Côca
Pedro Bala
Silva
Mestre Jedi (aka Alvim)
(por ordem cronológica... ou lá perto, vá)
McGyver, porque sou filha dos 80's e a ingenuidade da infância adicionada à dita década faziam da série algo de memorável. Agora ando mais a rir-me de alarve com os enxovalhanços que lhe dão pelo Incontinental.
The Simpsons, lembro-me perfeitamente de se falar no primeiro episódio da série americana que seria exibido na tv nacional. E lembro-me de o ver perfeitamente fock a tentar ler as legendas (ainda hoje leio devagar que me farto). O primeiro dos acontecimentos. É um regozijo ainda hoje estarem na ordem do dia.
The X-Files, fidelizaram-me desde o 1º episódio até descerem tão absurdamente que deixei de conseguir ver aquela bodega. Ainda assim foram todo um ritual da minha adolescência e a primeira caixa de dvd's que tive.
O Tal Canal, numa reposição que muito e deleitado prazer me deu.
The Fast Show, a primeira britcom que me viciou. Big Train seguiu-se-lhe, mas o ímpeto foi do magno Fast Show.
3rd Rock from the Sun, na intro de X-Files. Era tão absurdamente feliz nesses tempos!
Fawlty Towers, toda uma hilariância que agradeço sentidamente ao segundo canal.
Millenium, sabendo terminar em tempo (ou quase), Chris Carter conseguiu ser competente como já não o julgava.
Seinfeld, uma pequena revolução na minha vida: passei a dormir 4/5h por noite de modo a conjugar os horários ruins a que passava com aulas às 8h30.
(aqui encaixam-se 4 anos sem ver televisão)
Black Books, a Sic Radical devolveu-me o gosto das séries. Do camandro!
The Sopranos, uma entrega à excelência da HBO que viria a ter devida sequela com The Wire.
The O.C., e como sou gaja tenho uma boa desculpa. Ou não.
Gilmore Girls, idem. Mas neste caso é orgulhosamente assumido, já que há ali toda uma dinâmica que me é mui cara.
The West Wing, recomendações de um certo mestre jedi que calhou a conquistar lugar cativo na estante das séries.
Little Britain, num terno abraço à demência.
Lost, que a princípio e fora da cronologia não apreciei mas depois de ver o episódio piloto me viciou até aos dias de hoje.
Prison Break, primeira temporada do camandro. Descida abrupta na segunda, descalabro total nas seguintes.
Weeds, divino!
Monty Python's Flying Circus, depois ter visto as longas metragens deitei finalmente a unhaca à série cujos vídeos andava sempre a afinfar no youtube.
Dexter, com uma ideia base que tem tudo para me conquistar, teve duas primeiras temporadas de sonho!
The Wire, na qualidade de mais recente adição às minhas paixões de pequeno ecran.
E estas são as que no dia de hoje mais prontamente recordo. Noutro dia talvez o panorama divergisse.
Ainda assim considero cumprido o desafio de arrolar as séries que mais me marcaram. Claro que há séries ruins à brava e que eu via, como The A Team, por exemplo. Mas não são aquela listinha de coisas que gosto de recordar. E achei que era bom privar-me de javardice, nem que seja só num postzito.
Ora muito bem, o mesmo desafio segue então para as freguesias blogueiras dos seguintes desafortunados:
PmCDP
hg
Côca
Pedro Bala
Silva
Mestre Jedi (aka Alvim)
This week I have most been listening... (22)
Lembram-se das dietas do Jesse no Fast Show?
O magno last.fm permite o mesmo, só que com música e estatísticas pessoais e as merdas e as cenas. Eis as minhas estatísticas de Quarta dia 20 a Quarta dia 27 (deste mês, pois claro!):
Ora muito bem, logo à cabeça a música de gaja que tanta delícia tem doado às minhas últimas semanas. E Au Revoir Simone serão mesmo o paradigma da boa música de gaja. Há quem lhes aponte o dedo no sentido de serem aprumadinhas e melosas até demais, mas quando a equipa que ganha e não é mexida dá bom espectáculo não vejo grandes razões para apontadelas de dedo. E sim, isto foi uma metáfora futebolística para explicitar algo como a bitaitada sobre o "Still Night, Still Light" das moças =p
O shô Sufjan foi ouvido à brava também. Mas não o suficiente para atinar com a correcta pronúncia do seu nome.
Jeffrey Lewis & The Junkyard, porque música ajavardante sempre foi náice de se ouvir.
Ash, maldito vício. --'
God Help The Girl, jóia e música de gaja. Ou sobretudo de gaja, vá...
Orange Juice do fundo do disco rígido para a ribalta das ouvidelas.
Spartak! sabe-se lá porquê.
Asobi Seksu repescando o meu frio Inverno das audições véri jóia.
Scout Niblett quase exclusivamente pela song avec Bonnie 'Prince' Billy.
Philip Glass para fingir que curto a cena do minimalismo.
O magno last.fm permite o mesmo, só que com música e estatísticas pessoais e as merdas e as cenas. Eis as minhas estatísticas de Quarta dia 20 a Quarta dia 27 (deste mês, pois claro!):
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Ora muito bem, logo à cabeça a música de gaja que tanta delícia tem doado às minhas últimas semanas. E Au Revoir Simone serão mesmo o paradigma da boa música de gaja. Há quem lhes aponte o dedo no sentido de serem aprumadinhas e melosas até demais, mas quando a equipa que ganha e não é mexida dá bom espectáculo não vejo grandes razões para apontadelas de dedo. E sim, isto foi uma metáfora futebolística para explicitar algo como a bitaitada sobre o "Still Night, Still Light" das moças =p
O shô Sufjan foi ouvido à brava também. Mas não o suficiente para atinar com a correcta pronúncia do seu nome.
Jeffrey Lewis & The Junkyard, porque música ajavardante sempre foi náice de se ouvir.
Ash, maldito vício. --'
God Help The Girl, jóia e música de gaja. Ou sobretudo de gaja, vá...
Orange Juice do fundo do disco rígido para a ribalta das ouvidelas.
Spartak! sabe-se lá porquê.
Asobi Seksu repescando o meu frio Inverno das audições véri jóia.
Scout Niblett quase exclusivamente pela song avec Bonnie 'Prince' Billy.
Philip Glass para fingir que curto a cena do minimalismo.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Da Hiperactividade Felina
Se tiverem um gato que, mesmo ao 7º ano de vida quando tudo faria prever o famoso sedentarismo felino, tem 3 acessos de insanidade por dia, miando como se o Alberto João Jardim o quisesse levar para um lar madeirense onde seria espancado até mesmo diante das câmaras de televisão, percorrendo o lar com a mesma voracidade com que Michael Phelps esbracejou nas poças d'água lá para os lados de Pequim, até se quedar ofegante e estupidificado, reunindo energias para a possessão seguinte,
prometam-me que nunca lhe darão barras energéticas para felinos!
Nem pela satisfação da curiosidade tão natural aos seres humanos. Pelo amor da santa!(qualquer uma, mesmo que não católica)
[Entretanto o animal acalmou... sobre uma certa pasta no alto de uma pouco estável mini-torre de jornais dobrados. Não lhe dou 10 minutos para se tentar acomodar no sono e dar com o costado no chão. Sim, o meu gato cai de costas. Aquilo de eles caírem sempre de pé é mito urbano-rural]
prometam-me que nunca lhe darão barras energéticas para felinos!
Nem pela satisfação da curiosidade tão natural aos seres humanos. Pelo amor da santa!(qualquer uma, mesmo que não católica)
[Entretanto o animal acalmou... sobre uma certa pasta no alto de uma pouco estável mini-torre de jornais dobrados. Não lhe dou 10 minutos para se tentar acomodar no sono e dar com o costado no chão. Sim, o meu gato cai de costas. Aquilo de eles caírem sempre de pé é mito urbano-rural]
Do Comunismo
Natural e inexoravelmente equivocada, uma certa e determinada pessoa por quem nutro quase tanta admiração quanta estima, toma-me por "pessoa culta" a quem comodata e/ou recomenda leituras interessantes.
A última é "O Livro dos Provérbios de Salomão". Sim, aquele gajo do Velho Testamento.
Ora qual não é o meu espanto terrífico quando, do fundo da minha nesciedade leitora, constato que a perseguição aos comunas é quase tão velha como a prostituição:
Cap. IV, "27:Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal; porque o Senhor conhece os caminhos que estão à direita, e os que estão à esquerda são uns caminhos de perdição. Mas ele mesmo endireitará as tuas carreiras, e guiando prolongará os teus caminhos."
A última é "O Livro dos Provérbios de Salomão". Sim, aquele gajo do Velho Testamento.
Ora qual não é o meu espanto terrífico quando, do fundo da minha nesciedade leitora, constato que a perseguição aos comunas é quase tão velha como a prostituição:
Cap. IV, "27:Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal; porque o Senhor conhece os caminhos que estão à direita, e os que estão à esquerda são uns caminhos de perdição. Mas ele mesmo endireitará as tuas carreiras, e guiando prolongará os teus caminhos."
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Da Taxonomia III
As grandes questões do nosso tempo decidem-se nos tribunais. Todas. Ou não.
Ou melhor: se não são, deviam sê-lo!
Quantos de nós não ansiavam pelo dia em que um tribunal pudesse estabelecer a verdadeira natureza do conteúdo dos cilindros pringlelianos? E eis que a alvorada do conhecimento chegou: são batatas fritas.
Só há 42% de batata nas Pringles. Mas de acordo com os doutos magistrados são batatas.
Olha se o Chávez faz valer a douta sentença como precedência!
Das Associações Pertinentes
A minha adolescente preferida, incauta e ingénua como só ela sabe ser, caiu na asneira de me falar sobre um certo baile que uma gente lá da escola dela anda a organizar.
Perante tão áurea oportunidade, não pude resistir em exibir a banda sonora certa para ocasião:
Incompreensivelmente chocada e pouco agradada com o tema, não acatou o meu douto conselho no sentido de a incorporar no alinhamento para a noite do baile da geração "dá-me o telemóvel já!". Isto da família tem as suas agruras...
Perante tão áurea oportunidade, não pude resistir em exibir a banda sonora certa para ocasião:
Incompreensivelmente chocada e pouco agradada com o tema, não acatou o meu douto conselho no sentido de a incorporar no alinhamento para a noite do baile da geração "dá-me o telemóvel já!". Isto da família tem as suas agruras...
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Da Orfandade
Tenho algum orgulho-besta (o "besta" é para aligeirar a cagança) em apelidar-me de self-made. Porque não conto com um dos progenitores há quase 2 décadas. Porque o restante esteve demasiado ocupado a cuidar-me do sustento básico e da nossa sobrevivência.
Coisas supérfluas como livros, filmes, música e merdas e cenas eram-no. Supérfluas. O proletariado é excelsamente poético, digno e arrebatador quando olhamos a classe sempre apoucada de tudo, no alvor das manhãs e no ocaso semi-exangue. Mas vivê-lo é comer pão duro e agradecer a sorte de ter pão.
Por isso descobrir prazeres como ir ao cinema quando se é adolescente e se ganhou o guito do bilhete para lá poder ir, tem outra pinta. Sob a égide da curiosidade procuram-se os elementos adjacentes àquilo que desperta os sentidos, vindo as opiniões de outrem, decerto mais informado e sapiente na matéria, a assumir, pelo menos no início, uma importância assinalável.
E pode ficar-se por aí. Ser importante apenas num dado momento e depois devolver-se à sua efectiva dimensão. Mas outros há que, impregnados do argênteo brilho da centelha que os move, não só desagrilhoam os cativos da caverna como também os curam da miopia. Incrédulos e extasiados por um hedonismo insuspeito, naturalmente tenderão a endeuzar o benfeitor.
Há uns anos, iam os 90's pouco para lá do meio, li um daqueles artigos que João Bénard da Costa escrevia no fecho da revista do defunto Independente. E nunca mais o cinema foi só "a cena dos filmes". Pelo detalhe pessoal ora confesso e pela inexorável amplitude de quem era, sinto-me mais órfã desde que um pivot da Sic Notícias anunciou o falecimento de João Bénard da Costa.
Que possa contemplar e fruir para todo o sempre das obras que tanto amava.
Coisas supérfluas como livros, filmes, música e merdas e cenas eram-no. Supérfluas. O proletariado é excelsamente poético, digno e arrebatador quando olhamos a classe sempre apoucada de tudo, no alvor das manhãs e no ocaso semi-exangue. Mas vivê-lo é comer pão duro e agradecer a sorte de ter pão.
Por isso descobrir prazeres como ir ao cinema quando se é adolescente e se ganhou o guito do bilhete para lá poder ir, tem outra pinta. Sob a égide da curiosidade procuram-se os elementos adjacentes àquilo que desperta os sentidos, vindo as opiniões de outrem, decerto mais informado e sapiente na matéria, a assumir, pelo menos no início, uma importância assinalável.
E pode ficar-se por aí. Ser importante apenas num dado momento e depois devolver-se à sua efectiva dimensão. Mas outros há que, impregnados do argênteo brilho da centelha que os move, não só desagrilhoam os cativos da caverna como também os curam da miopia. Incrédulos e extasiados por um hedonismo insuspeito, naturalmente tenderão a endeuzar o benfeitor.
Há uns anos, iam os 90's pouco para lá do meio, li um daqueles artigos que João Bénard da Costa escrevia no fecho da revista do defunto Independente. E nunca mais o cinema foi só "a cena dos filmes". Pelo detalhe pessoal ora confesso e pela inexorável amplitude de quem era, sinto-me mais órfã desde que um pivot da Sic Notícias anunciou o falecimento de João Bénard da Costa.
Que possa contemplar e fruir para todo o sempre das obras que tanto amava.
Da Publicidade
O segundo product placement ministerial chegou depressa:
«O CDS anda a comer muito queijo ou a beber muito copinho de leite porque o fim das quotas [do leite] foi confirmado na reforma de 2003 quando o CDS e o PSD estavam no Governo» , afirmou à Lusa o ministro da agricultura Jaime Silva.
Estou doidinha para a vez do látex, Zovirax, Halibut, vaselina...
«O CDS anda a comer muito queijo ou a beber muito copinho de leite porque o fim das quotas [do leite] foi confirmado na reforma de 2003 quando o CDS e o PSD estavam no Governo» , afirmou à Lusa o ministro da agricultura Jaime Silva.
Estou doidinha para a vez do látex, Zovirax, Halibut, vaselina...
quarta-feira, 20 de maio de 2009
This week I have most been listening... (21)
Lembram-se das dietas do Jesse no Fast Show?
O magno last.fm permite o mesmo, só que com música e estatísticas pessoais que decerto interessarão a muito pouca gente:
Lacrosse não é culpa minha! É do Silva e do hg. Gostei de ouvir essa mitrada.
White Rabbits também são boa companhia. Não me lembro é se foi recomendação directa de alguém ou não.
DM Stith e Neko case disseram-me que era bom som. E acertaram. Há gente que sabe de música e as cenas. Que sortudos!
Joy Division porque é um ponto de retorno sucessivo.
Ash pelo abuso com a song que se me entranhou no ouvido.
Spartak! porque ah e tal e as cenas.
Philip Glass para doar meta-momentos a mim mesma, que sou boa gente e os mereço.
Sparklehorse pelo mui badalado destes dias.
E finalmente Belle And Sebatian, tipo papel de parede de um quartinho tépido de emoções teenagers em modo vintage. =)
O magno last.fm permite o mesmo, só que com música e estatísticas pessoais que decerto interessarão a muito pouca gente:
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Lacrosse não é culpa minha! É do Silva e do hg. Gostei de ouvir essa mitrada.
White Rabbits também são boa companhia. Não me lembro é se foi recomendação directa de alguém ou não.
DM Stith e Neko case disseram-me que era bom som. E acertaram. Há gente que sabe de música e as cenas. Que sortudos!
Joy Division porque é um ponto de retorno sucessivo.
Ash pelo abuso com a song que se me entranhou no ouvido.
Spartak! porque ah e tal e as cenas.
Philip Glass para doar meta-momentos a mim mesma, que sou boa gente e os mereço.
Sparklehorse pelo mui badalado destes dias.
E finalmente Belle And Sebatian, tipo papel de parede de um quartinho tépido de emoções teenagers em modo vintage. =)
Dos Paradoxos
Um padre polaco fez um "Kama Sutra Católico". Seguindo o link poderão ler os contornos de uma iniciativa que tem tanto de inocente como de genuinamente parvo. A religião não é o ópio do povo, é praí aspirina fora da validade, que tanto pode dar ataques desintéricos como situar uma tia-avó falecida no tempo em que "farmácia" se escrevia com "ph", sentada num bidé, controlando calmamente o modo como o descendente alucinado limpa o rabo.
Depois disto, que se seguirá?
"Kama Sutra Gay Islâmico"?
"Kama Sutra das Transfusões Sanguíneas Jeová"?
"Kama Sutra Santo-Ateu"?
"Kama Sutra Monoteísta para Hindus"?
"Kama Sutra Belicista para Budistas"?
Vou esperar que a secção "Vida" do Sol satisfaça as minhas dúvidas. É bem capaz disso :x
Depois disto, que se seguirá?
"Kama Sutra Gay Islâmico"?
"Kama Sutra das Transfusões Sanguíneas Jeová"?
"Kama Sutra Santo-Ateu"?
"Kama Sutra Monoteísta para Hindus"?
"Kama Sutra Belicista para Budistas"?
Vou esperar que a secção "Vida" do Sol satisfaça as minhas dúvidas. É bem capaz disso :x
Dos Críticos II
A etiqueta "BUDDYHEAD" já tem o aval intrínseco de proporcionar, por via de regra, algo digno de se ler e reler com a alarvidade merecida.
Mas crítica de alto gabarito - como esta - é digna de se lhe lançar a passadeira cor de PCP quando há manifestações.
Silva pah, agora que és crítico, põe os olhos nestas apreciações que linkas às pessoas ;)
Mas crítica de alto gabarito - como esta - é digna de se lhe lançar a passadeira cor de PCP quando há manifestações.
Silva pah, agora que és crítico, põe os olhos nestas apreciações que linkas às pessoas ;)
Das Melopeias
Há dias em que se volta a ouvir uma bela song que há uns anos se ouviu exaustivamente... e depois fica novamente colada ao ouvido e é banda sonora durante uns dias. Queira-se que assim seja, ou não. --'
Ora vejam lá se vos acontece o mesmo:
Ora vejam lá se vos acontece o mesmo:
terça-feira, 19 de maio de 2009
Da Ineducabilidade
Devo ser das poucas pessoas que não estranharam a gravação da conversa da senhora professora (ou DOUTORA) de Espinho. Mas nem devia ser uma ilha nisto. Porque os indignados também andaram na escola.
Filha de gente quase rude e do campo (o quase é porque um dos progenitores mudou de estilo de vida), primeira pessoa a completar o designado "ensino superior" de ambos os lados da família, sempre tive um ou dois professores que se colocavam 1,70m acima de mim ou dos meus pais. Os modos de ostracizar e diminuir uma criança ou um adolescente são muitos e variados. E só quem se vê na pele plebeia é que sabe do que falo.
Até desenvolver mecanismos de sobrevivência (e passagens aéreas de 3,40m) tive alguns calvários a aturar certa gentinha canudada que pouco mais me ensinou do que "os seres humanos são substancialmente merdosos".
O corporativismo conivente dos colegas da professora de Espinho - sobretudo da Direcção, que sabiam de tudo - também não me fez arregalar os olhos. Farta desse compadrio execrável fiquei eu.
Hoje de manhã vi a reportagem e tive vontade de ligar à minha irmã (que anda no 9º ano) e convencê-la a voltar para casa. Só hoje.
Está-me na massa do sangue querer poupar quem me é precioso a certas decadências humanas.
O pior disto é que há muitos professores que cabem neste perfil. E são eles quem corrige os testes... Mas muito pior: são eles quem passa uma elevada porção de tempo com gente em formação.
Eu até queria avacalhar com isto. Juro! Mas mete-me tanto nojo que não consigo.
Filha de gente quase rude e do campo (o quase é porque um dos progenitores mudou de estilo de vida), primeira pessoa a completar o designado "ensino superior" de ambos os lados da família, sempre tive um ou dois professores que se colocavam 1,70m acima de mim ou dos meus pais. Os modos de ostracizar e diminuir uma criança ou um adolescente são muitos e variados. E só quem se vê na pele plebeia é que sabe do que falo.
Até desenvolver mecanismos de sobrevivência (e passagens aéreas de 3,40m) tive alguns calvários a aturar certa gentinha canudada que pouco mais me ensinou do que "os seres humanos são substancialmente merdosos".
O corporativismo conivente dos colegas da professora de Espinho - sobretudo da Direcção, que sabiam de tudo - também não me fez arregalar os olhos. Farta desse compadrio execrável fiquei eu.
Hoje de manhã vi a reportagem e tive vontade de ligar à minha irmã (que anda no 9º ano) e convencê-la a voltar para casa. Só hoje.
Está-me na massa do sangue querer poupar quem me é precioso a certas decadências humanas.
O pior disto é que há muitos professores que cabem neste perfil. E são eles quem corrige os testes... Mas muito pior: são eles quem passa uma elevada porção de tempo com gente em formação.
Eu até queria avacalhar com isto. Juro! Mas mete-me tanto nojo que não consigo.
Do Intempestivo
Aquietai-vos ó arrebatados pelos grandes nomes da Taschen que circulam pelas grandes superfícies (como eu - os arrebatados e não as grandes superfícies), toda e qualquer semelhança entre as imagens que se seguem e "A Persistência da Memória" é pura coincidência. Se não fosse, suicidava-me agora. Mas com jeitinho.
Flavor Flav
E José Manuel Coelho, ex-deputado do PND.
Ou ao contrário, vá...
E José Manuel Coelho, ex-deputado do PND.Ou ao contrário, vá...
Certo é o facto de se vislumbrar aqui um padrão de tendências. Ambos os artistas ostentando relógios de parede, talvez numa versão séc. XXI do coelho branco do mítico conto de Carroll - que anda por estes dias às mãos do Burton, incrementando as minhas salivações expectantes - vítimas do seu tempo ou do demasiado tempo livre entre mãos... Será que o spot do belo Jornal das 9 com Mário Crespo se inspiroiu nestes senhores?
E Francisco Goya (também há volume da Taschen sobre este), foi sujeito a alucinações futuristas e pintou o Saturno a dar conta de um com mais de 10 semanas como sublimação do choque a que esteve sujeito?
Acho que depois da dúvida sobre a parentalidade do evolucionismo, fica esta: a dúvida sobre a origem primeira (passo o pleonasmo) desta perturbante forma de desafiar simbolicamente a mais imperiosa força do universo.
E Francisco Goya (também há volume da Taschen sobre este), foi sujeito a alucinações futuristas e pintou o Saturno a dar conta de um com mais de 10 semanas como sublimação do choque a que esteve sujeito?
Acho que depois da dúvida sobre a parentalidade do evolucionismo, fica esta: a dúvida sobre a origem primeira (passo o pleonasmo) desta perturbante forma de desafiar simbolicamente a mais imperiosa força do universo.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Das Dimensões
Já por aqui disse que na 2ª metade dos 90's todo o meu quotidiano girava em torno de coisas tão jóia como "The X-Files"?
Pois é. Explica muita coisa, não é?
A mefistofélica TVI acabou por doar um conteúdo considerável da minha educação pré-adulta: X-Files, The A-Team (dobrado em zuka)...
Agora a sério: a pobre Gillian Anderson tem ainda menos uns cm's do que eu, com desgraças destas não se deve brincar. Já o actor cujo look aos 35 anos de idade andava próximo do irrepreensível, tem 1,84m. Ora, para filmar a dupla que todos desejaram afinfar-se como se não houvesse amanhã no mesmo plano recorreram à fantástica Scully Box! (lembram-se daquele episódio merdosíssimo, já na fase decadente, em que a Scully dá cabo de umas enfermeiras bojudonas com uns golpes de kickboxing?, eu lembrei-me agora, por causa da Scully Box)
Se o Marques Mendes tivesse uma daquelas os cartazes pardacentos da oposição ostentariam a GRANDEZA devida!
Se o António Vitorino tivesse uma, talvez o PS tivesse um líder "OK Q.B.".
Se eu tivesse uma Ritinha Box guardava lá os meus PEZ dipensers. Por enquanto ainda chego onde quero. =)
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Cortesias ao Silva pela linkagem WTF do costume. Passai pelo tasco do rapaz para ler mais um post que prova que os blogs (que não este, obviamente) também têm coisas do camandro.
Das Imagens
Se este tasco pudesse ser resumido a uma só imagem, seria esta:
Extraordinário como só o Lord Vader sabe ser.
Poético como a força inexorável das águas.
Estúpido até aos quarks.
Extraordinário como só o Lord Vader sabe ser.
Poético como a força inexorável das águas.
Estúpido até aos quarks.
domingo, 17 de maio de 2009
Dos Posts Válidos
Porque nem só de posts miseráveis, amplos de escrita subsumível à categoria de study case, vive o tasco, peguem lá um vídeo digno do tempo e, sobretudo, do ouvido.
Agradecimentos ao Pedrinho, que me linka para estas pérolas =)
Agradecimentos ao Pedrinho, que me linka para estas pérolas =)
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Ainda Sobre o Magalhães
Acho que o governo devia distribuir o "Magalhães-Yo!" (sistema operativo "Windows Bela Vista") pelos jovens delinquentes que têm rendido 1/3 dos programas noticiosos.
A ver se entretêm... enquanto o SMO não volta. Para se fazerem uns homens.
A ver se entretêm... enquanto o SMO não volta. Para se fazerem uns homens.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Dos Caixas d'Óculos
Estou preocupada. Já assim não estava ralada desde que pensei que não ia encontrar o vídeo com o Vital Moreira no rafting. Ao que parece com a massificação do uso do Magalhães entre os filhos dos consumidores de velas em Fátima/banhistas em Domingos de eleições no pico do Verão, ia dizendo... o uso do Magalhães vai incrementar o número de caixas d'óculos por metro quadrado. E isto preocupa-me.
Uma turma com um reduzido nº de putos caixas d'óculos é o que deve ser. Para se sentirem na mira de comentários ruins e estúpidos, fazerem figura de parvos quando têm de sacar dos óculos para andar à porrada e serem vítimas da esfregadela de lentes com os dedos untados de esterco. Na minha turma o paradigma era o Cebola. Só quem nunca teve um Cebola na turma é que não vai perceber o que estou a tentar transmitir.
A UNESCO que faça alguma coisa! Há todo um património de javardice infantil/púbere que se está a perder.
Eu posso dizer estas enormidades porque vai para uns 6 anos que ando a acrescentar graduação às lentes. LENTES. Que eu só sou caixa d'óculos onde o escrutínio horrendo do mundo não me pode tramar.
Uma turma com um reduzido nº de putos caixas d'óculos é o que deve ser. Para se sentirem na mira de comentários ruins e estúpidos, fazerem figura de parvos quando têm de sacar dos óculos para andar à porrada e serem vítimas da esfregadela de lentes com os dedos untados de esterco. Na minha turma o paradigma era o Cebola. Só quem nunca teve um Cebola na turma é que não vai perceber o que estou a tentar transmitir.
A UNESCO que faça alguma coisa! Há todo um património de javardice infantil/púbere que se está a perder.
Eu posso dizer estas enormidades porque vai para uns 6 anos que ando a acrescentar graduação às lentes. LENTES. Que eu só sou caixa d'óculos onde o escrutínio horrendo do mundo não me pode tramar.
Dos Cornudos
De que - começar um post com a expressão "de que" é a melhor homenagem que me lembrei de fazer ao tetra - o corno é sempre o último a saber já ninguém duvida.
Mas realmente digna de circular pelas internétes é a bela história de amor carnal entre a mulher de um carpinteiro e o homem do talho, filmada num hotel, algures, comercializada no mercado do porno... sendo a obra cinematográfica caseira alugada pelo chifrudo com profissão de messias.
Traído mas inconformado, o carpinteiro afinfou umas quantas facadas no companheiro de folguedos clandestinos uns anos depois. Que o corno, talvez por ser o último a saber, é aquele que se lembra mais tempo daquilo que conheceu em último lugar.
E qual é a moral da história? Em Dezembro chove. Obviamente.
Mas realmente digna de circular pelas internétes é a bela história de amor carnal entre a mulher de um carpinteiro e o homem do talho, filmada num hotel, algures, comercializada no mercado do porno... sendo a obra cinematográfica caseira alugada pelo chifrudo com profissão de messias.
Traído mas inconformado, o carpinteiro afinfou umas quantas facadas no companheiro de folguedos clandestinos uns anos depois. Que o corno, talvez por ser o último a saber, é aquele que se lembra mais tempo daquilo que conheceu em último lugar.
E qual é a moral da história? Em Dezembro chove. Obviamente.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Das Diferenças
Desde há instantes que este tasco está diferente.
Oferece-se um PEZ de limão a quem descobrir a diferença!
(um rebuçadito e não um PEZ dispenser!)
Vá ó cambada, qual é a diferença?
Oferece-se um PEZ de limão a quem descobrir a diferença!
(um rebuçadito e não um PEZ dispenser!)
Vá ó cambada, qual é a diferença?
This week I have most been listening... (20)
Lembram-se das dietas do Jesse no Fast Show?
O magno last.fm permite o mesmo, só que com música e estatísticas pessoais que decerto interessarão a muito pouca gente:
O novo dos Manic é bem bonzinho!
Wilco porque o único concerto em que vou pôr os cotos se passa nos meus phones.
She & Him do fundo do baú, resgatado no rescaldo das audições do belo "Hold Time" de M.Ward.
Animal Collective porque teve der ser.
O resto são recomendações e indicações das minhas fontes.
Ando muito fã do "som-gaja". Deve ser da Primavera.
O magno last.fm permite o mesmo, só que com música e estatísticas pessoais que decerto interessarão a muito pouca gente:
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O novo dos Manic é bem bonzinho!
Wilco porque o único concerto em que vou pôr os cotos se passa nos meus phones.
She & Him do fundo do baú, resgatado no rescaldo das audições do belo "Hold Time" de M.Ward.
Animal Collective porque teve der ser.
O resto são recomendações e indicações das minhas fontes.
Ando muito fã do "som-gaja". Deve ser da Primavera.
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