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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Das Inexactidões Aviltantes

Vai para um quarto de hora, mais coisa, menos coisa, adquiri - impulsiva e quase que involuntariamente - um saco de berlindes de vidro, marca «Tigre blanc» (mui semelhantes aos da imagem seguinte).



Na embalagem estão assinaladas as quantidades: 1 berlinde de 25 mm + 20 berlindes de 16 mm.

Mas depois de abrir o saco e proceder à contagem, obtive resultado diverso: 1 berlinde de 25 mm + 19,5 berlindes de 16 mm.

--'

domingo, 28 de novembro de 2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Das Bizarrias II

Enquanto o google street view continua a angariação de imagens de tudo quanto é canto do planeta, dá para ir gargalhando à pála de certos achados.



O último que me mereceu atenções ostenta um indivíduo, aparentemente todo nú, a bazar do porta-malas de um descapotável. Mas nem será bem pela circuntância WTF ora descrita.

Aquele cão ao qual falta uma porção da parte traseira é bem mais creepy =|

Ainda assim, e para que fique bem claro, aqui no tasco, continua no topo das preferências dos achados google street view o incomparável Horse Boy.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Das Digladiações Musicais IV

Se algum dia a vida pesar
E a esperança escassear,
A auto-flagelação poderá salvar.

[Deus conhece bom repasto nas almas dos incautos]

Para tanto nada de esforçar
Ou com sangue tudo manchar!
Bastará deixar a rodar
O «Siamese Dream» em volumes altos.

A auto-destruição aviltada
Não carece de mais nada.

Sem surpresas, «Led Zeppelin IV» malhou forte e feito em «Siamese Dream».

C.A.D.

Dos Episódios Mulher-Pá (*)

Ao almoço, em conversa com a blogger cá do tasco, diz a Sr.ª C: «Este fim-de-semana fui a Fátima (...) Eu comprei uma vela das recicladas e a Leonarda(*) comprou duas. Uma de meio metro, e outra da altura dela...», sendo-lhe respondido pela citada ouvinte «Mas porquê? Lá em casa dela falha assim tantas vezes a energia eléctrica?!».

(*) Mulher-Pá: pessoa do sexo feminino que se enterra a si própria.
(**) Nome parcialmente ficcional, já que a indivídua em questão tem de facto nome de tartaruga ninja.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Do Politicamente Incorrecto Revisitado

Na turma do 8.º ano que há muito, muito tempo, era eu uma pitinha, frequentei, integrava-se um certo rapaz a quem, ficticiamente, chamarei Eduardo neste post.
O Eduardo, além de percorrer a escola numas Converse All Star com um símbolo da anarquia desenhado com caneta bic azul sobre a borracha branca da biqueira, escarrando nos longos cabelos da Fátima (nome fictício) e ostentar quase sempre uma ameaça de ranho verde amarelado no canto da narina direita, tinha como uma das suas actividades favoritas desenhar o mapa-múndi no quadro.
[Naquele tempo os quadros escolares não eram amaricados como os de agora. Eram de ardósia e escrevia-se neles com giz. O mesmo giz que se gamava generosamente para depois escrever obscenidades mentecaptas nos pavimentos.]
Depois, escrevia imediatemente acima do Ártico: A JUSTA DIVISÃO DO MUNDO.

E como era essa justa divisão do mundo? Na Austrália, que pintava exaustivamente com giz carregado, (gastava praí meio pau de giz só com isso), apunha a indicação de «Pretos». No restante espaço: «Pessoas».

É bem capaz de ter feito isto a quase todos os professores que davam aulas decentes e, muito provavelmente, seriam pessoas subsumíveis à categoria de «boa gente». Ou seja, aqueles que não mereciam ter de aturar aquilo, mas até calhavam sorrir com pena dele.

Tudo isto porque ao visitar o EatLiver me deparei com algo na linha criativa do mencionado rapaz:


Clickar sobre a imagem para aumentá-la.

Que se saiba, a alma do Eduardo nunca foi salva. A professora de Francês ainda tentou. Comoveu-se por causa de uma hoody dos Bad Religion que ele usava. A senhora não sabia que as palavras «Bad Religion» eram o nome de uma banda. Pensava que era só propaganda anti-religião. 
Mas como a salvação proposta foi conjugação de verbos em francês, o regresso do Eduardo à luz divina foi definitivamente embargado.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Dos Aconselhamentos Amigos

Estimados exploradores de tascos por este portugalucho fora,

se a ideia é preservar clientela e mantê-la nos vossos estabelecimentos por mais de um par de minutos, sem que se vomite abundantemente e/ou se arremesse mobiliário de encontro a portas e/ou janelas, por forma a escapar tão velozmente quanto possível a um sofrimento estético-sonoro inexorável,

então não mantenham televisores sintonizados no MCM, e ainda por cima com o volume elevado!

Das Súplicas Pela Não Renovação de Seriados



Apelidar a sexta temporada de Weeds apenas com o sugestivo «moribunda» é de uma generosidade imerecida.


As personagens estão gastas e o argumento parece saído de textos livres produzidos por uma qualquer turma de escrita criativa para imbecis em regime pós-laboral - porque há que lidar com a frustração de verificar todos os dias que, afinal, o talento para escrita aventado por um professor menos honesto, é tão extenso como a prosperidade actual das economias do ocidente, mesmo que isso custe serões de tv.

Cada novo episódio é uma desilusão pré-anunciada.

Nos afectos, intocadas, ficarão as saudosas três primeiras temporadas. A confirmar que, tal como como aconteceu com Prison Break, a mudança para lugar exótico tende a ser uma baldada de esterco.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Das Indagações (Zombie) IV



Se um apocalipse zombie começar na Alemanha, a humanidade «quinará» muito mais depressa.

É que eles lá só dão pelos zombies numa de duas situações:

1. Cheiro intenso e nauseabundo a carne humana em decomposição.

2. Mordidelas zombies.

Se ouvirem os zombies a grunhir não dão por ela. Pensam que é pessoal a conversar e deixam-se estar.

Da Génese do Livro das Trombas, Adaptada ao Cinema III


Sim, o post anterior foi motivado, em percentagem nunca inferior a 40%, pela vontade de falar mal de Mark Zukerberg.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Das Identificações Parciais




Por acaso, costumo correr para parar o temporizador do microondas, um par de segundos antes de o alarme final soar: irrita-me à brava ter de ouvir aquilo.
Mas não me sinto a brincar às brigadas de minas e armadilhas porque ainda não fiz isso numa faculdade, em dia de exame propício a chumbos de gente ousada.

sábado, 6 de novembro de 2010

Das Indagações (Zombie)

Ainda não espreitei aquela novidade da AMC. A dos zombies.

Mas duvido que haja por lá algum figurante morto-vivo em pior estado do que aquele que me animou os movimentos há coisa de meia-hora, quando «acordei».

Agora a sério:

O Vaticano já se pronunciou sobre o que acontece à alma dos zombies?
Quando um indivíduo zombiefica, a alma dele já seguiu rumo para o campus da justiça divina, ou está em stand by?
Se um grande pecador for infectado com vírus zombie, mas, por obra do destino, andar por aí a zombielhar, equivale à expiação terrena das faltas para com Deus?
Um zombie tem capacidade de arrependimento?
E sentirá culpa?
A pergunta é parva, mas o corpo pode andar na direcção da carne viva e o zombie-residente repudiar veementemente tudo aquilo que as suas sobras somáticas andam por aí a fazer.

E, por fim, haverá finalidade mais cool para a utilização de um lança-chamas do que estonar zombies?

domingo, 8 de agosto de 2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

Das Merdas e das Cenas Havidas como Produtos Jornalísticos Culturais

Falamos na primeira pessoa do plural mas somos só um gajo armado aos cágados. A chico-espertice obriga a estes artefactos da multiplicação personalística. Não interessa muito o porquê. Mas ficamos bem à brava insinuando que há em nós toda uma singularidade plural preenchida de uma certeza cagona capaz de afugentar os incautos mais dados a essa nesciedade que é ser-se normal e autêntico.

Deslocamo-nos, com adjectivações desadequadas mas que descrevem qualquer coisa que não seria, pelo menos aos nossos olhos, óbvia para mais ninguém, a um qualquer sítio que, por acaso, e só por acaso, tende a ser o mesmíssimo enfatuado bar de hotel, para falar com um troll qualquer que afinfou músicas no myspace e agora é o não-sei-quantos que nos impressiona tanto que até cá viemos. Também conhece um ou dois vultos da música, porque compra pastéis de rola magra no mesmo café que essoutros conceituados. Não interessa nada. O sujeitinho que é A cena pensa que é pelos desarranjos sonoros que produz, e nós também. Que ser crentes que nem cordeiros a mamar Valium está-nos na massa do sangue.

Ainda que o texto que produzimos laboriosamente em torno deste acontecimento seja publicado agora, isto já aconteceu vai para semanas, senão meses. Publicamos o que queremos quando queremos. O sentido de oportunidade e aquilo de prestar um contributo útil para o leitor são valores que para nós importam tanto como direitos humanos na Coreia do Norte e democracias afins. Em boa verdade, por vezes somos tão hardcore na falta de timing que até partimos em missões destinadas à procura de vida cultural além-do-óbvio no rescaldo de qualquer coisa que é capaz de ter sido vida cultural efectiva.

Antes disto também falámos com o menino-Jesus ora contemplado e indagado. Mas foi ao telefone. Era outro momento na sua carreira. Bitaitamos sobre esse tal momento e o actual. Debitamos em torno disso lugares comuns e plagiamos disfarçadamente, ou não, quase todas as frases que os críticos estrangeiros – wow! – já escreveram/disseram até à náusea. Foda-se!, até parecemos originais.

Sabemos bem o que estamos a fazer. Wikipediámos durante eras geológicas. O tempo livre entre mãos é a nossa maior bênção. Afinfamos astuciosamente todo um sem número de referências hipoteticamente relacionáveis com a personalidade/projecto em questão. A maior parte foram localizadas em blogues de gente que de facto aprecia música e sabe duas ou três coisas sobre o assunto, escreve para divulgar a arte que lhe deslumbra os sentidos, fazendo-o com gosto e humildade, sem peneirices e enchidelas de chouriço tão discretas como plumas púrpura atulhadas de brilhantes.

Nada nos parece demasiado pretensioso, nem mesmo o pateta alegre que diante de nós disserta sobre coisas que não interessam a vivalma e são tão originais e artísticas como os brindes da revista «Bravo». Aliás, estamos tão impressionados com este ser verdadeiramente extraordinário – todos aqueles que nos vêm parar às mãos o são – que não nos cansamos de o referir, frase após frase. Tudo o que esta fabulosa criatura faz e diz – banalidades e infantilidade senil na idade pré-adulta, acrescidas de uma carência afectiva profunda como a estupidez dos talk shows para aposentados das estações de tv que emitem em sinal aberto – nos deslumbra e cria nas nossas cavidades bocais uma salivação que a fase oral freudiana é capaz de referir.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Das Ideias Geniais (Ou quase, vá...)

O 24 Horas foi fazer companhia aos grandes répteis que um dia dominaram a Terra, o Correio da Manhã é encarado com o mesmo grau de seriedade que os meandros da vida de Ronaldo, mas o jornalismo emético não se restringe às freguesias mais óbvias.

Há momentos, enquanto lia esta não-notícia, este ensaio de coisa nenhuma povoado de lugares comuns mixados de polémicazinha que nem o chega bem a ser, tive uma ideia: criar um logotipo - para o qual sugiro uma imagem similar à daquele que acompanha as latas de atum, certificando que não há carne de golfinho lá pelo meio (mas com um jornal desenhado em vez de um pequeno cetáceo) - e tornar obrigatória a sua aposição ao lado do título deste tipo de «artigos».



Tipo este. Mas com efectivas «news» acima do safe.

O mundo seria um lugar melhor!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Das Revelações IX



Já que se fala no eatliver, foi por lá exposto um «artigo publicitário» dedicado a um tal «Pristeen», spray vaginal que, de acordo com o citado «artigo», elimina quaisquer odores destinados ao olfacto de rebarbados como o Quim Barreiros e demais entoadores da sua mais famosa melopeia chavascalo-popular.

De facto, a peça em si demonstra grunhice q.b.. Mas não é esse o factor mais perturbante. Isso caberá ao facto de a modelo contratada partilhar traços fisionómicos de relevo com Bella Swan (Kristen Stewart), aquela moça da saga vampira que anda a infectar o mundo, protagonizada também por aquele lingrinhas pó-de-arroz e o rapaz-nariz-de-tomada.

Para quem não sabe, vampiros, lobisomens e outras invenções afins, têm o olfacto tão apurado como uma alcateia.

Afinal, nessas telenovelas para consumo desenfreado de gente com demasiado tempo livre entre mãos e grau de exigência de conteúdos tão reduzidos como o crescimento económico português, há mais realidade do que alguém teria imaginado até agora.

sábado, 10 de julho de 2010

Dos Updates

A blogger cá do tasco ocupou o dia de ontem a celebrar a sua existência. Ou melhor, depois de lhe passarem para as mãos esta magnífica prenda,

 

dedicou-se a estoirar muito, muito, tempo a montar a bela preciosidade Lego. E ainda mal chegou a metade.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Das Carneirices VI

Isto de haver escândalos de roda do «Envangelho Segundo Jesus Cristo», o próprio Saramago e a revista Playboy by tugas, já é batido por demais.

Ainda assim, não poderá ser igual a zero o facto de a capa da Playboy tuga do mês de Julho de 2010 haver gerado polémica. Para quem ainda não foi a um quiosque ou deu uma olhadela às revistas na fila do hiper ou à imagem aqui mesmo ao lado, é aquela com um Dave Grohl de água doce com cabelo à Francisco Silva, a segurar uma moçoila de fartos seios desnudos sobre uma cama, na qual (na cama) está esculpido o título maldito do Nobel da Literatura, defunto há escassos dias.

O gosto é duvidoso porque aquilo saíu algo entre o grafismo da «Bravo» (sem brindes!) e o da «Volta ao Mundo» (sem DVD!). Agora no que respeita às merdas e às cenas com que se apoquentam os «conservadores» e aqueles senhores do clero que fazem muita depilação brasileira às suas delicadas mãos... haja paciência!

Os compradores dessa publicação já não são, por natureza, gente perdida para as calamitosidades de uma vida em pecado? Os conservadores não serão aqueles que jamais viriam a adquirir exemplares de tão imoral publicação?

A Playboy é como os folhos na roupa. Uma cena pirosa e dispensável mas que tem os seus aficcionados. Os quais, por acaso, são inofensivos.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Dos Ninjas (aka Haikus Derlei)

Não há ninjas gordos.
Os ninjas gordos jogam sumo.

Se eu jogasse sumo, era Um Bongo.
É um bom sumo.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Das Vuvuzelas (aka Acessos de Poesia Crioula)

[A ler com sotaque PALOP]

Se eu tivesse um vuvuzela
Eu daria cabo dela

A dobrava sobre o joelho
Com força pra quebrar
O maldito aparelho

Se eu tivesse um vuvuzela
Eu daria cabo dela

A jogaria de um caminhão
Sobre o asfalto ardente
Com as minha própria mão

Se eu tivesse um vuvuzela
Eu daria cabo dela

A lançaria num atol
Ou mesmo nos golfo dos México
Bem no meio do petrol

Se eu tivesse um vuvuzela
Eu daria cabo dela

A chegaria a uma maçarico
Daqueles pra estonar os porco
Até ficá só um salpico

Se eu tivesse um vuvuzela
Eu daria cabo dela

Jogaria calmante na sua bebida
Antes de sair pra praia
E a deitar sob uma arriba

Se eu tivesse um vuvuzela
Eu daria cabo dela

A lançava aos cão danado
Com final das Scut
Prós motorista explorado

Se eu tivesse um vuvuzela
Eu daria cabo dela

A chamava «camarada Zita»
E enviava pelos CTT
Para a sede do PCP

Se eu tivesse um vuvuzela
Eu daria cabo dela



A repetição é assim tipo um refrão. Quem primeiro criar melodia para estes potenciais lyrics, habilita-se a ganhar uma marmita com 10 torresmos!