terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Das Listas IV (Álbuns de 2009)



1. Animal Collective - Merriweather Post Pavillion
2. Camera Obscura - My Maudlin Career
3. The Pains Of Being Pure At Heart - Higher than the Stars EP
4. Noah And The Whale - The First Days of Spring
5. The Drums - Summertime

6. Throw Me The Statue - Ceaturesque
7. The XX - The XX
8. Bill Callahan - Sometimes I Wish We Were an Eagle
9. The Antlers - Hospice
10. Mayer Hawthorne - A Strange Arrangement

11. Wavves - Wavvves
12. Wild Beasts - Two Dancers
13. Girls - Girls
14. Florence + The Machine - Lungs
15. Great Lake Swimmers - Lost Channels

16. The Raveonettes - In And Out Of Control
17. Bruce Springsteen - Working On a Dream
18. Fever Ray - Fever Ray
19. Asobi Seksu - Rewolf
20. Jamie T - Kings & Queens

Se tivesse calhado a ouvir outros discos, seria, provavelmente, uma lista muito diferente. Mas quis o caos harmonioso da minha existência e suas particularidades que eu deitasse o ouvido a esses. Assim se fez a justiça.

Das Listas III (Melhores Filmes dos 00's)



1. «Elephant» de Gus Van Sant
2. «The Departed» de Martin Scorsese
3. «Mulholland Drive» de David Lynch
4. «Cartas de Iwo Jima» de Clint Eastwood
5. «Ghost Dog» de Jim Jarmush

6. «Kill Bill, Vol. I & II» de Quentin Tarantino
7. «Memento» de Christopher Nolan
8. «Lord of The Rings (Trilogia)» de Peter Jackson
9. «Lost In Translation» de Sofia Coppola
10. «Eastern Promises» de David Cronemberg

11. «Match Point» de Woody Allen
12. «The Squid And The Whale» de Noah Baumbach
13. «A History Of Violence» de David Cronemberg
14. «Donnie Darko» de Richard Kelly
15. «Spider» de David Cronemberg

16. «Cidade De Deus» de Fernando Meirelles
17. «25th Hour» de Spike Lee
18. «Gerry» de Gus Van Sant
19. «The Man Who Wasn't There» dos irmãos Coen
20. «Amores Perros» de Alejandro González Iñárritu

21. «Eternal Sunshine Of The Spotless Mind» de Michel Gondry
22. «Corpse Bride» de Tim Burton e Mike Johnson
23. «Lions For Lambs» de Robert Redford
24. «Das Leben Der Anderen/As Vidas Dos Outros» de Florian Henkel Von Donnersmark
25. «Ratatouille» de Brad Bird e Jan Pinkava

26. «Charlie Wilson's War» de Mike Nichols«O Brother, Where Are Thou?» dos irmãos Coen
27. «Little Miss Sunshine» de Jonathan Dayton e Valerie Faris
28. «Hard Candy» de David Slade
29. «Million Dollar Baby» de Clint Eastwood
30. «O Brother, Where Are Thou?» dos irmãos Coen

O magnífico «Alice», de produção nacional, não integra a lista por uma unhaca muito negra. Mas seria desonesto integrá-lo para preenchimento de quotas.
Já o «A.I.» do Spielberg não encabeça a lista ou faz parte dela porque tem a marca do pipoqueiro ao invés dos traços do Génio. Muito triste.

De resto, é bastante embaraçoso que quase tudo venha das Américas. A ver se a lista dos 01's vem recheada de variabilidade...

Das Listas II (Álbuns dos 00's)



1. Kid A - Radiohead
2. Funeral - Arcade Fire
3. The Grey Album - Danger Mouse
4. Original Pirate Material - The Streets
5. For Emma, Forever Ago - Bon Iver

6. Feels - Animal Collective
7. Z - My Morning Jacket
8. A Grand Don't Come For Free - The Streets
9. Silent Alarm - Bloc Party
10. Merriweather Post Pavillion - Animal Collective

11. Transatlanticism - Death Cab For Cutie
12. Untrue - Burial
13. Let It Die - Feist
14. Figure 8 - Elliot Smith
15. I Am A Bird Now - Antony And The Johnsons

16. Wincing The Night Away - The Shins
17. Talkie Walkie - Air
18. Panic Prevention - Jamie T
19. O - Damien Rice
20. Whatever People Say I Am, That's What I'm Not - Arctic Monkeys

21. Ga Ga Ga Ga Ga - Spoon
22. Illinois - Sufjan Stevens
23. Amnesiac - Radiohead
24. Smile - Brian Wilson
25. Neon Bible - Arcade Fire

26. Back To Black - Amy Winehouse
27. The Eraser - Thom Yorke
28. Resurgam - Alias
29. Person Pitch - Panda Bear
30. Takk... - Sigur Rós

Foi mais ou menos isto. E mesmo sem qualquer disco tuga, que não há cá listas nacionais à parte.

Das Listas


Contrariamente a uma parte considerável da fauna blogueira, as listas dos melhores da década são afinfadas cá no tasco perto do fim de ano e não no Natal. É que, parecendo que não, faz muito mais sentido...

Assim, arrolei os 30 discos e filmes da última década mais dignos da minha comoção e consumo, bem como uma vintena de discos deste último ano. Filmes de 2009 não têm direito a lista, já que andei muito à margem dos lançamentos cinematográficos dos últimos tempos.

As listas serão, portanto, subjectivas até aos quarks, visando somente 2 coisas: dar dicas aos incautos que até tomam em linha de conta algumas das minhas preferências; e picar o ponto na cena de ter blog e fazer listas de fim de ano.

E como as minhas andanças com «a reinação da passagem de ano» começam não tarda muito, pingarão posts com elas no entretanto.

Saia daí um Wulff para mesa 41!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Das Associações (Im)Próprias

Hoje de tarde, graças ao armanço aos cágados de um idiota ao volante de um daqueles jipes magníficos para escoar ainda mais depressa as reservas de petróleo do planeta, o veículo em que eu seguia sofreu um ligeiro «toque».

E como nem tudo pode ser mau - o condutor do jipe brincou ao Prison Break e bazou, ficando vestida de pirilampo mágico, à chuva, aguardando um par mal humorado de agentes da PSP - irei usar tal ocorrência para invocar a categoria de «acidente rodoviário», e relembrar, carinhosamente, este senhor:

domingo, 27 de dezembro de 2009

Dos Dilemas

Não obstante todos os demais motivos que angario para não fazer nada de efectivamente útil com os meus dias, calho a andar em audições sucessivas de álbuns aos pares, para posteriormente eleger um dos dois como o melhor.

E se alguns deles se me apresentam como opções óbvias e claras, outros adquirem paridades obscuras e danadas de resolver. Como, por exemplo, o confronto que ora tenho entre mãos:

- o disco que menos aprecio de uma certa banda, pela qual a minha adolescência tem uma devoção incómoda, mas cujo alinhamento integra o meu tema preferido da dita agremiação musical... e o qual sonoriza o epílogo do filme a que fui assitir, 3 vezes, ao cinema;

(contra o)

- o disco que até pela capa elegi para audição, no qual se insere a primeira versão da theme song de uma certa série de gajas que por acaso venero e consumi alarvemente de «cado a rabo».

O livre arbítrio, às vezes, é das merdas mais incomodativas que existem. --'

Epah, sim, talvez devesse concentrar-me na música em si e as merdas e as cenas. Mas se nem os críticos fazem tal coisa, porque é que eu haveria de o fazer?! Afinal devo colher algumas das vantagens da imebecilidade natural que Deus, Nosso Senhor, me deu.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Das Bitaitadas - Cinema


Depois de tanto se dizer sobre «Avatar» de James Cameron, também eu tive de enturmar com uma cambada de caixas d'óculos dentro de uma sala de cinema, para me expôr à última maravilha revolucionária do cinema: a tecnologia 3D.

Ah, afinal isso do 3D já tem uns anos. Acho que a primeira vez que ouvi falar de tal cena foi na minha mais-que-pretérita infância. Um filme qualquer com monstros. Ou lá o que era...

Adiante!

Um marine paralítico calha a ser o escolhido. Um special one acidental mas que se sabe ab initio ser o lugar comum mais ordinário (em qualquer dos sentidos) que se poderia orientar.
E ele é o eleito para integrar uma equipa de cientistas que se dedica à exploração de um planeta distante - Pandora - e tão abundante de riquezas naturais como de baixas causadas aos humanos invasores, povoado por nativos especialíssimos - os Na'vi, que são uma mistura atabalhoada de elfos, tribos africanas dos clichés de Hollywood e falta de imaginação pura e simples. Para se integrarem na comunidade nativa, almejando um consenso entre humanos e Na'vi e o estudo do interessante planeta, os humanos criam corpos com DNA conjugado de ambas as espécies, transferindo a sua actividade encefálica para tais envólucros existenciais sempre que o espécime humano é adormecido naquelas caixinhas de dormir que todos os filmes sci-fi tendem a ter. Os avatar.

E porque é que o marine paralítico integra aquela equipa de sacrossantos cientistas?! Porque o seu irmão gémeo - sim, chega-se a isto em termos de telenovelismo, e só nos primeiros minutos de filme! -, cientista de profissão, já tinha o seu avatar encomendado quando morre vítima de roubo (latrocínio, para quem seja brasileiro ou não tenha adquirido Códigos Penais no séc. XX).

E o «Avatar» custou muito, muito dinheiro./E o avatar custou muito, muito dinheiro. - Espero que se perceba a ironia desta alternatividade declarativa.

Ou seja, antes uma besta de guerra para usar dinheiro empatado do que somente dinheiro empatado. Tem a sua lógica.

Assim, Jake Sully (o marine, conhecido no imdb como Sam Worthington) segue com a dita equipa, mas, aparentemente a reportar ao vilão consciente, Coronel Miles Quaritc - cópia rasquíssima do mítico Tenente-Coronel (esta patente existirá?) Bill Kilgore, numa escala tão exacta como a dos talentos Stephen Lang/Robert Duvall - ou seja, ao invés de ajudar os bons, ele ajudaria os maus!

Porém, como bom lugar comum que é toda a longa metragem do farfalha Cameron, Jake Sully fica acidentalmente para trás e encontra a filha do chefe... que, ao invés de o liquidar como até então era tradição fazer-se a TODOS, o protege. Decide o chefe que Jake aprenderá os modos dos Na'vi e blá, blá, blá, um monte de cenas de encher chouriço.

Claro que o Jake se apaixona pela civilização que entretanto integrou, pela filha do chefe e pretende proteger amigos e eleita a todo o custo. Há diálogos tão ridículos que se lacrimeja de vergonha solidária.

Até a temática ecológica assume uma vulgaridade impressionante!

Em suma: Avatar só veio revolucionar as buscas no google. Ao invés de pequenas imagens de bonecada e cenas parvas, povoa-se a página de uns Jar Jar Binks do FCP disfarçados de elfos.

Das Catástrofes Naturais

Tenho uma teoria muito própria sobre o badalado fenómeno em que consistiu o «tufão de Torres Vedras». E não é uma qualquer leviandadade, já que à pála dele me vi privada de serviços essenciais ao meu bem estar bem como obrigada a suportar frio e a pedir favores aborrecidos.

Já que estes fenómenos atmosféricos têm direito a nomes femininos, chame-se-lhe «Cátia».

Só isto.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Saia daí um Wulff para mesa 40!

Da Jukebox Natalícia


Cambada, ide lá pôr a rodar este belo álbum natalício. Não só vai bem com a quadra que ora se vive como incorpora a geekness devida.^^

E sim, o 3 CPO irrita um bocado. É deixar o hábito tratar de o amenizar. Afinal, qual de vós não julgou falecer com mais uma exposição ao mefistofélico tema do anúncio do Pingo Doce, acabando, mais ou menos maravilhadamente, por descobrir que a capacidade de sobrevivência de um ser humano é mais extensa do que o suposto pelos sentidos?!...

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Dos Tempos Natalícios



Pegai lá um belo par de imagens, plenas da temática do frio e da neve e das merdas e das cenas, vindas directamente ali da freguesia do Silva.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Dos Desejos II

Um dia, quando for senhora do mundo, deportarei o Nuno Luz para a Sibéria. Para sempre condenado a fazer reportagens sobre andebol siberiano.

E para não lixar os russos com tugas a mais no seu território, ao invés de lhes sacar a pequena Alexandra, vem o José Milhazes. Ser pivot de TODOS os blocos noticiosos da tv portuguesa.

Da Actividade Sísmica/Associação de Ideias Pipoqueiras nos Braços de Morfeu

Como é do conhecimento geral, esta noite houve direito a sismo, qual presente de Natal precoce para mais umas reportagens parvas/oportunidade de emoções fortes dos geeks da sismologia.

Ora, é justamente no âmbito dessas reportagens dignas de monumentos à estultícia que se insere esta pérola (aos 10 segundos):



E, tal como o senhor da reportagem para remeti especialmente, também eu associei a sua associação. A este belo vídeo que vem directamente da freguesia do Silva:

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Saia daí um Wulff para a mesa 40!

Das Palhaçadas

Por via do tasco do mui estimado Alvim, calhei em ler esta crónica. Balsâmica! Sobretudo quando a oposição é um deserto de quando em vez povoado de atordoadas hienas, tão ridículas quanto prejudiciais na sua imbecilidade interesseira.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Saia daí um Wulff para a mesa 39!

Do Politicamente Incorrecto/Elogio da Loucura

As imagens marcantes do fim-de-semana transacto não são as das fantásticas cadeiras voadoras no estádio do Olhanense, serão antes as do rosto ferido de um certo PM italiano, septuagenário danado para a brincadeira com jovens senhoras, pouco amigo daquela chatice em que consistem os institutos democráticos, arquivador de tantos ou mais cadáveres como aqueles que o conhecido serial killer Dexter Morgan contém no seu extenso curriculum, sendo que os deste último serão produto ficcional e os daquele não se sabe bem ao certo, podendo ou não ser figurativos.

Da agressão não resultou um hematomazito qualquer. Dentes e nariz sofreram fracturas, além dos ferimentos de onde emergiu a mediática sangria. E isto porque o administrador da golpada corto-contundente o fez munido de uma réplica do belo Duomo (não, não é o mesmo a que um outro serial killer ficcional alude num belo filme do início dos 90's, a agressão foi realizada com uma réplica do Duomo de Milão, o do filme é o de Florença). Ao que parece, o agressor sofre de perturbações mentais, qual Joane vicentino da península itálica...!

Falava o Nobel da Paz no conceito de «guerra justa». Pois bem, o injusto emergente disto será o ganho político com a vitimização.

Dos Horrores

Que a bela imprensa dirigida a donas de casa semi-embrutecidas pela tv ou somente pela sua condição de medianas tugas é profícua em horrores, já é dado adquirido. Ainda assim, não resisto em partilhar este assombroso e apocalíptico exemplar:

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dos Desejos



Uma curta simples e despretensiosa. Comos são os desejos dos comuns mortais, que tanto recaem em gelado, dispensas de obrigações laborais e dinheiro à parva, como em ter de volta quem tanto se ama e irremediavelmente se perdeu ou o simples amor ao próximo antes do ínsito egoísmo ditar sentenças.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Saia daí um Wulff para mesa 38!

Das Bestialidades

Um homem, condenado à morte, foi picado 18 vezes pelos seus carrascos. O número deve-se à impossibilidade destes em encontrar veia idónea a veicular o conteúdo de uma injecção letal, aquela a cuja administração foi o homem condenado.

Seja-se ou não a favor da pena capital, certo é que, por 18 vezes, um homem indefeso viu a chegada da morte imposta pelo Estado. Por 18 vezes terá desejado, como nenhum de nós saberá quanto, a ausência de veia. A pena era a morte, a tortura fará parte da diversão adjacente?...

Não estou certa de que tratar um ser humano, seja ele quem for, como um boneco vudu, ofertando-lhe a morte a cada tentiva, sempre com o fim último de lhe pôr termo à existência, seja, ainda que remotamente, algo menos do que pura bestialidade medieva.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Da Tropa-Fandanga

Sim, vou aqui bitaitar de roda das últimas declarações do Medina Carreira. Mas antes disso quero desde já declarar que há uns pares de semanas visitei uma menina mui especial, gémea de mais duas, a qual, segundo o seu progenitor, dá ares de Medina Carreira quando está pouco amiga com o complexo, múltiplo e estranho mundo em que foi lançada mais cedo que o previsto.

Ou seja, o senhor tem a boa estrela de estar associado ao mais sacrossanto (do ponto de vista ético, que eu gosto mesmo é de gatos) dos seres vivos: um recém-nascido.

Agora, vamos ao que interessa. Numa daquelas tertúlias do Casino que servem para burgessos (perdão!), burgueses sem grande imaginação irem brincar aos debates, provavelmente pagos a peso de ouro aos intervenientes, Medina Carreira disse aquelas coisas que Marinho e Pinto diria também, só que sendo quem é, a malta ouve com muita atenção e reflecte.

Denunciar que a escola produz analfabetos e que o Novas Oportunidades é uma farsa para esbater níveis médios de escolaridade e empregar desempregados não é heroismo. É revolta da mesa de café. E da feia, já que é feita por quem estará melhor colocado para fazer de facto alguma coisa (movimentos cívicos, porque não?) do que o Zé Povinho que tudo isso financia. Até a boa vida dos burgueses da assistência.

Saia daí um Wulff para mesa 37!

Das Carneirices V

Estava, mesmo agora, a responder ao Silva aqui no tasco, quando me recordei de um episódio da minha vida pretérita - de ontem, mais concretamente - que julguei para sempre encerrado na câmarada de horrores do meu inconsciente.

Nas imediações de um centro comercial mais sobrepopulado que a baixa de Tóquio, cá do burgo, vi passar um mancebo com o coelhinho da Playboy tatuado no pescoço, do lado esquerdo (do dele). E nem era o coelhinho mesmo. Era só o respectivo decalque (tipo o contorno, vá...). Quiçá com tinta da china de um ex-colega de cela.

Será que as pessoas, quando fazem tatuagens, têm noção de que aquilo não sai com água e sabão?!

Das Maravilhas Animadas

Via tasco do Spark, aqui fica a belíssima curta Wallace & Gromit, «A Matter of Loaf and Death».

Wallace & Gromit in A Matter Of Loaf And Death.2008 from thecontext on Vimeo.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Das Carneirices IV

Ao que parece, o Ricardo Araújo Pereira figura na capa da Palyboy portuguesa...

Ainda bem que não sou um rebarbado consumidor da dita publicação. Se o fosse, viveria o conflito de ejacular ou não contra a capa, com tudo de horrendo e vingativo que implicaria, talvez desenvolvesse uma doença mental séria.

Daquelas que fazem com que certos directores de redacção de certas publicações periódicas de pendor voyeurista para um público-alvo composto por homens de meia idade, petizes à descoberta das maravilhas da carne e idosos de mentes conspurcadas, aprovar uma foto de capa de um gajo. Que ainda por cima não é bonito.

Dos Avisos III

Dos Entraves à Popularidade

Indivíduo que atente contra as mui odiadas patrulhas da BT, em princípio será tão ou mais objecto de palmadinhas de apoio no costado quanto os chico-espertos que fogem ao fisco.

Indivíduo que conduza alcoolizado e se despiste numa Auto-Estrada, terá a simpatia do povo, pois é um pobre homem que ao invés dessas garotices dos sumos e cervejas sem álcool, vive a vida.

Indivíduo que conduza alcoolizado, se despiste numa Auto-Estrada, e posteriormente insulte e agrida membros de uma patrulha da BT, também tende a colher simpatias, apesar de estas serem menos confessas.

Já um indivíduo que conduza alcoolizado, se despiste numa Auto-Estrada, insulte e agrida membros de uma patrulha da BT e seja vereador do partido do governo...
epah, os que mandam são os piores!

Das Desilusões

Então calina-se por aqui ao ponto de confundir a «Canção do Mar» com o «Povo que Lavas no Rio» e ninguém se chega à frente a chinar a pinha da blogger?!

Triste...

Saia daí um Wulff para mesa 36!

domingo, 6 de dezembro de 2009

Do Caprichoso II

No estabelecimento de ensino primário que frequentei, petiz que não festejasse um golo, fosse este da autoria da improvisada agremiação que integrasse, ou da oposta, levava na tromba.
Golo, era golo. Todos tinham um grau elevado de estupidez e ganhar e perder era coisa acessória. Meia hora para brincar numa manhã inteira, exigia uma optimização de emoções que não se compadecia com merdices e amuos.

Um tal espaço de recreio do ensino primário feito maravilhas por certas e determinadas estrelas em queda.

Saia daí um Wulff para mesa 35!

Da Alimentação dos Trolls

Porque Natal é tempo de paz e amor, e sobretudo de extensão de géneros alimentícios a quem mais deles necessita, aqui fica a minha humilde generosidade para com uma certa e determinada troll.

Assim, angariei algo bem português. O tema «Povo que Lavas no Rio», imortalizado pela Diva do fado, mais tarde, e na interpretação daquela senhora que lembra a cadela Lassie, bem vendido para a OST de um thriller como hoje em dia há poucos. Usei a estrutura-base do dito texto, fazendo tábua rasa daquela cena das métricas, visando única e exclusivamente o avacalhanço que se impunha. Se isto fosse como que uma receita de um bolo de iogurte ou algo afim, proporia aos aventureiros da experiência uma abordagem shoegaze do tema.

Atente-se especialmente na minha extrema sensibilidade na eleição de um fundo temático português até aos quarks, fazendo-o sempre num horizonte de anglo-saxonismo, desse modo tocando os elementos primaciais das preferências primárias e contingências reais da troll em questão.

Por fim, e antes de passar ao banquete trolliano, epah, 'sa foda! Que eu só quis mesmo foi avacalhar e mainada. Porque posso.

Troll que atacas no cio
Das malhas de um teclado
Dia e noite, sempre em vão,
Tu já não tens outra emenda
Senão um taco bem arremessado
De encontro à redenção.

Por malogro, estou na tua ronda
Aquela lista para onde
Segue da tua pária, sem mais não.
E passado um bocado, estou a leste
Com tanta calinada que deste,
Num ínfame esgar de coirão.

Troll do insano drama
Até o próprio Dalai Lama
Desejaria dar-te uma lição...
Troll, troll, tu não tens senso
O teu ridículo é tão intenso...
Quase te dignas à comoção!

Troll que atacas no cio
Das malhas de um teclado
Dia e noite, sempre em vão,
Tu já não tens outra emenda
Senão um taco bem arremessado
De encontro à redenção.

Note bem: Quando não se tem uma vida, chagar a dos outros é capaz de não ser o melhor modo de obter impressões favoráveis.

Das Indignações

Mas quéssa merda de o José Manuel Pureza ter um blog chamado «Eu Bloco Que Me Farto»?!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Das Insuficiências Pilosas

O António Costa anda a pedi-las. Aquilo de ir defender o PS à quadratura aborrece mas perdoa-se, como se perdoa a uma criança deficiente que nos pede uma esferográfica emprestada e depois a rói e atulha de baba perante a nossa piedosa incredulidade.

Agora manter-se sem barba no programa, desde que o Jorge Coelho lhe deu a vez?! Ele não sabe que aquele espaço televisivo é para homens com pilusidades faciais incomodativas até para o Barbas do Benfica?!

Alguém faça alguma coisa! Manias da rebeldia em debates para senhores de estômagos dilatados verem no aconchego dos seus lares hipotecados, é que não!

Do Maravilhoso Mundo Novo

«Alunos de uma escola básica da Maia foram apanhados a ver pornografia nos computadores Magalhães.»

Antes a visionar o deboche do que a bisbilhotar o saldo bancário dos progenitores. Ou aquilo que ainda falta à nação é um surto de suicídio infantil?!