terça-feira, 30 de novembro de 2010

Das Boas Colheitas de 2010 II



Mix 2010
Deehunter «Helicopter»

Das Digladiações Musicais VII



Quando apenas com um rebento
Nos brindou o criador
Ou o folguedo procriativo
Não será difícil o intento
De fixar um ser como o melhor.

Mas se o Deus injusto e vingativo
Dá um par de crias ao nosso amor,
Conceder a uma a vitória
Reservando à outra ser escória...
É missão inglória. 

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Das Boas Colheitas de 2010



Mix 2010
Glass Vaults «New Space»

Das Ironias III



«O Lince é uma ferramenta de apoio à implementação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa que converte o conteúdo de ficheiros de texto para a grafia neste momento a ser introduzida em vários países do espaço da CPLP.»

Cá no tasco, aprova-se o nome: 100% na linha de fogo da ameaça de extinção.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Das Digladiações Musicais VI



Os vencedores antecipados
Nem sempre saem vitoriosos,
Porque depois de bem rodados,
Há discos mui astuciosos
Que s'entranham até aos ossos.

=|

Das Constatações IX


Ainda não encontrei uma agremiação sonora, cujo vocalista soasse a fraca imitação do Ian Curtis, capaz de produzir temas que não sejam um degredo se tentar ouvir.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Das Digladiações Musicais V

Entre o «Pet Sounds» e o «Rain Dogs»
Escolher, por mais que o rogues,
Será tão bom como arrancar dentes
Sem levar anestesia antes.

Das Bizarrias II

Enquanto o google street view continua a angariação de imagens de tudo quanto é canto do planeta, dá para ir gargalhando à pála de certos achados.



O último que me mereceu atenções ostenta um indivíduo, aparentemente todo nú, a bazar do porta-malas de um descapotável. Mas nem será bem pela circuntância WTF ora descrita.

Aquele cão ao qual falta uma porção da parte traseira é bem mais creepy =|

Ainda assim, e para que fique bem claro, aqui no tasco, continua no topo das preferências dos achados google street view o incomparável Horse Boy.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Das Digladiações Musicais IV

Se algum dia a vida pesar
E a esperança escassear,
A auto-flagelação poderá salvar.

[Deus conhece bom repasto nas almas dos incautos]

Para tanto nada de esforçar
Ou com sangue tudo manchar!
Bastará deixar a rodar
O «Siamese Dream» em volumes altos.

A auto-destruição aviltada
Não carece de mais nada.

Sem surpresas, «Led Zeppelin IV» malhou forte e feito em «Siamese Dream».

C.A.D.

Dos Episódios Mulher-Pá (*)

Ao almoço, em conversa com a blogger cá do tasco, diz a Sr.ª C: «Este fim-de-semana fui a Fátima (...) Eu comprei uma vela das recicladas e a Leonarda(*) comprou duas. Uma de meio metro, e outra da altura dela...», sendo-lhe respondido pela citada ouvinte «Mas porquê? Lá em casa dela falha assim tantas vezes a energia eléctrica?!».

(*) Mulher-Pá: pessoa do sexo feminino que se enterra a si própria.
(**) Nome parcialmente ficcional, já que a indivídua em questão tem de facto nome de tartaruga ninja.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Das Listas Antecipadas IV



Praí uma das edições mais felizes de todos os tempos. Não sei se aguento esperar até ao Natal =|

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Dos Seriados Que Dispensam 2.ª Temporada II



É incrível, mas verdadeiro: «The Event» continua a piorar.
E embora as perspectivas de melhoria fossem para loucos esperançosos, o mero facto de se ter conseguido tornar aquilo pior é tão mau quanto assinalável. Não era assim tão fácil consegui-lo. As pessoas que fazem a série pretendem o contrário. Há que manter isso em mente.

Dos Abusos Impecabilíssimos IV



«Booth: Machete sent me a text.
Osiris Ampanpour: What did it say?
Booth: "You just fucked with the wrong Mexican."»

Dos Abusos Impecabilíssimos III



«Sartana: I thought Machete don't text.
Machete: Machete improvise.»

Dos Abusos Impecabilíssimos II



«Henchman: Please father, have mercy.
Padre Benito del Toro: God has mercy, I don't!»

Dos Abusos Impecabilíssimos



«Machete don't text.»

terça-feira, 16 de novembro de 2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Do Politicamente Incorrecto Revisitado

Na turma do 8.º ano que há muito, muito tempo, era eu uma pitinha, frequentei, integrava-se um certo rapaz a quem, ficticiamente, chamarei Eduardo neste post.
O Eduardo, além de percorrer a escola numas Converse All Star com um símbolo da anarquia desenhado com caneta bic azul sobre a borracha branca da biqueira, escarrando nos longos cabelos da Fátima (nome fictício) e ostentar quase sempre uma ameaça de ranho verde amarelado no canto da narina direita, tinha como uma das suas actividades favoritas desenhar o mapa-múndi no quadro.
[Naquele tempo os quadros escolares não eram amaricados como os de agora. Eram de ardósia e escrevia-se neles com giz. O mesmo giz que se gamava generosamente para depois escrever obscenidades mentecaptas nos pavimentos.]
Depois, escrevia imediatemente acima do Ártico: A JUSTA DIVISÃO DO MUNDO.

E como era essa justa divisão do mundo? Na Austrália, que pintava exaustivamente com giz carregado, (gastava praí meio pau de giz só com isso), apunha a indicação de «Pretos». No restante espaço: «Pessoas».

É bem capaz de ter feito isto a quase todos os professores que davam aulas decentes e, muito provavelmente, seriam pessoas subsumíveis à categoria de «boa gente». Ou seja, aqueles que não mereciam ter de aturar aquilo, mas até calhavam sorrir com pena dele.

Tudo isto porque ao visitar o EatLiver me deparei com algo na linha criativa do mencionado rapaz:


Clickar sobre a imagem para aumentá-la.

Que se saiba, a alma do Eduardo nunca foi salva. A professora de Francês ainda tentou. Comoveu-se por causa de uma hoody dos Bad Religion que ele usava. A senhora não sabia que as palavras «Bad Religion» eram o nome de uma banda. Pensava que era só propaganda anti-religião. 
Mas como a salvação proposta foi conjugação de verbos em francês, o regresso do Eduardo à luz divina foi definitivamente embargado.

domingo, 14 de novembro de 2010

sábado, 13 de novembro de 2010

Das Revelações X

Não sei se acredite ou não, porque li na internet. Mas se o T-Rex de facto trajava uma indumentária Brandon Flowers...

...Temos pena! (*)


 Estimado leitor, se for valente e capaz de suportar torturas visuais, clique sobre esta imagem.


(*)Praí a piada mais soez com que me saí esta semana (aqui no tasco). Mas seria mais fácil ver um anúncio dos «Ídolos» sem me lembrar das profecias de Nostradamus do que resistir a isto.

[Agradecimentos ao Silva, que vai dando nota de tão suculentos factos para a bitaitada blogueira^^]

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Dos Aconselhamentos Amigos

Estimados exploradores de tascos por este portugalucho fora,

se a ideia é preservar clientela e mantê-la nos vossos estabelecimentos por mais de um par de minutos, sem que se vomite abundantemente e/ou se arremesse mobiliário de encontro a portas e/ou janelas, por forma a escapar tão velozmente quanto possível a um sofrimento estético-sonoro inexorável,

então não mantenham televisores sintonizados no MCM, e ainda por cima com o volume elevado!

Das Súplicas Pela Não Renovação de Seriados



Apelidar a sexta temporada de Weeds apenas com o sugestivo «moribunda» é de uma generosidade imerecida.


As personagens estão gastas e o argumento parece saído de textos livres produzidos por uma qualquer turma de escrita criativa para imbecis em regime pós-laboral - porque há que lidar com a frustração de verificar todos os dias que, afinal, o talento para escrita aventado por um professor menos honesto, é tão extenso como a prosperidade actual das economias do ocidente, mesmo que isso custe serões de tv.

Cada novo episódio é uma desilusão pré-anunciada.

Nos afectos, intocadas, ficarão as saudosas três primeiras temporadas. A confirmar que, tal como como aconteceu com Prison Break, a mudança para lugar exótico tende a ser uma baldada de esterco.

Dos Guilty Pleasures

Dos Wulffs XXIII


Clickar sobre a imagem para aumentar.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Das Indagações (Zombie) IV



Se um apocalipse zombie começar na Alemanha, a humanidade «quinará» muito mais depressa.

É que eles lá só dão pelos zombies numa de duas situações:

1. Cheiro intenso e nauseabundo a carne humana em decomposição.

2. Mordidelas zombies.

Se ouvirem os zombies a grunhir não dão por ela. Pensam que é pessoal a conversar e deixam-se estar.

Da Génese do Livro das Trombas, Adaptada ao Cinema III


Sim, o post anterior foi motivado, em percentagem nunca inferior a 40%, pela vontade de falar mal de Mark Zukerberg.

Da Génese do Livro das Trombas, Adaptada ao Cinema II


Quando vi o Jesse Eisenberg nesse belíssimo drama que é «The Squid and the Whale», fiquei agradada com a prestação. Mas, ainda que notável, era difícil o destaque num filme tão bem populado de prestações dignas de largos elogios.

Com o desafio que o mui badalado «The Social Network» lhe lançou, provou ser um actor dos diabos. Seria difícil imaginar geek ambicioso-e-traidor mais detestável e socialmente desastroso.

Dos Seriados Que Dispensam 2.ª Temporada


A estreante de 2010, The Event, já passa da meia dúzia de episódios e continua a ser excruciante tentar levar tal série a sério.
[Sim, bem sei que o semi-trocalho de cima é parvo. Mas gosto.]

Praí a única sequência gira que até agora se viu foi o início do 6.º episódio.
As personagens são um aglomerado de clichés ruins e néscios. O argumento parece o resultado macabro entre o formato de guião para tótós e um daqueles livros de pseudo-qualquer-merda-empolgante que se vendem nos Hipers. E os actores também não estão propriamente safos de chinadelas arrazoadas.
Se há uns tempos me queixei dizendo que era a nova Flashforward, atrevo-me a dizer que será ainda pior.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Das Listas Antecipadas III




Mais uma adição à lista de prendas de Natal mui desejadas e francamente baris. 
Não sabendo se existirá ou não, anuncio desde já que, caso haja o mesmo modelo mas em preto, prefiro-o a este azul-fiat-punto sopeiro.

Agradecimentos à shôra Carlota, pela linkagem atenciosa =)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Das Identificações Parciais




Por acaso, costumo correr para parar o temporizador do microondas, um par de segundos antes de o alarme final soar: irrita-me à brava ter de ouvir aquilo.
Mas não me sinto a brincar às brigadas de minas e armadilhas porque ainda não fiz isso numa faculdade, em dia de exame propício a chumbos de gente ousada.

domingo, 7 de novembro de 2010

Das Indagações Sagradas

Bento XVI, com aquela tolerância e imagem de fraterniadade que todos lhe associam, foi à Catalunha fazer das suas. Na linha temática do sagrado e da família, apontou baterias ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e ao aborto. Porque os flagelos do nosso tempo serão estes e não outros...


E como tais intervenções não merecem trato sério, nem cá no tasco se trata seriamente aquilo que não trata seriamente coisas como o sofrimento humano e a liberdade de constituir família, fica a questão: se o feto for gay, também é pecado abortar?

Das Subscrições Remissivas

Por, aliás, douta indicação do Pedro Bala, pude testemunhar a criatividade do corpo editorial desse mítico diário desportivo que, acaso fosse espanhol, teria a bela denominação «La Pelota».

Para adensar a nota remissiva ora subscrita, aqui fica a capa do dia,

sábado, 6 de novembro de 2010

Dos Rescaldos Zombies

[Já vi o 1.º episódio da novíssima série dessa bela instituição que começa a ser a AMC]


Cuidado c'os zombies c***lho!!!!!!!!!!!!!!!!!

Das Indagações (Zombie)

Ainda não espreitei aquela novidade da AMC. A dos zombies.

Mas duvido que haja por lá algum figurante morto-vivo em pior estado do que aquele que me animou os movimentos há coisa de meia-hora, quando «acordei».

Agora a sério:

O Vaticano já se pronunciou sobre o que acontece à alma dos zombies?
Quando um indivíduo zombiefica, a alma dele já seguiu rumo para o campus da justiça divina, ou está em stand by?
Se um grande pecador for infectado com vírus zombie, mas, por obra do destino, andar por aí a zombielhar, equivale à expiação terrena das faltas para com Deus?
Um zombie tem capacidade de arrependimento?
E sentirá culpa?
A pergunta é parva, mas o corpo pode andar na direcção da carne viva e o zombie-residente repudiar veementemente tudo aquilo que as suas sobras somáticas andam por aí a fazer.

E, por fim, haverá finalidade mais cool para a utilização de um lança-chamas do que estonar zombies?