Mostrar mensagens com a etiqueta sociedade. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta sociedade. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Das Atribuições de Justos Galardões

E o prémio «Era Com Um Gato Morto Na Tromba Até Ele Miar» vai para...

... o iluminado autor destas belas pérolas:

«Muammar Gaddafi is not the president, he is the leader of the revolution. He has nothing to lose. Revolution means sacrifice until the very end of your life

We challenge America with its mighty power, we challenge even the superpower

Muammar Gaddafi is not a normal person that you can poison.. or lead a revolution against

I will fight until the last drop of blood with the people behind me

I haven't even started giving the orders to use bullets - any use of force against authority of state will be sentenced to death

They are just imitating Egypt and Tunisia

Protesters want to turn Libya into an Islamic state»

If you love Muammar Gaddafi you will go out and secure Libya's streets»

Das Recomendações Revolucionárias

Kadhafi, bem podes limpar as mãos à parede.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Das Sugestões III

Um grupo de «amigos e admiradores» do Carlos Castro, fazendo prova daquela ideia segundo a qual, depois de morta, qualquer pessoa passa a ser boa gente, digna de todas as homenagens e mais algumas, vai propor à Câmara Municipal de Lisboa que o nome do senhor assassinado em New York seja dado a uma rua da cidade. Como em regra a blogger só conhece o nome das ruas dos lugares onde residiu/reside ou trabalhou/trabalha, ou então daquelas que toda a gente sabe, cá para o tasco «dá igual». Apesar de não deixar de notar alguma sopeirice na ideia. Mas por aqui desconfia-se de tudo aquilo que se relacione com o La Féria, por isso não se adensarão prós nem contras.

No entanto, e já que se anda para dar às ruas o nome de gente com fins infelizes e na qual só se repara justamente por isso, porque não dar o nome de cada velhinho(a) encontrado morto vai para demasiado tempo [para que a bela figura da culpa (ou, homenageando Paulo Portas, «culpa negligente») não se faça notar] à rua da residência em que seja encontrado o respectivo cadáver?

Fica a humilde sugestão.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Das Curvaturas à Mediocridade


O «artigo» de capa do «i» cumpre várias funcionalidades: ofende a inteligência do leitor, manipula a sensibilidade dos destinatários com as famosíssimas imagens dos diversos e progressivos estádios de gestação intra-uterina, brinda com estatísticas terceiro-mundistas tão descontextualizadas quanto possível, reproduz relatos de entusiastas desiludidos, mas, acima de tudo, presta mais um belo favor ao Cavaco.

O Sr. já usa q.b. o cargo de Presidente da República para se auto-engrandecer e manipular o Zé Povinho. Não é preciso o jornal com nome infeliz, grafismo bacoco e qualidade de conteúdos mui discutível vir prestar favores propagandísticos.

Das Ideias Geniais (Ou quase, vá...) II

O panorama actual não encoraja ninguém sóbrio e lúcido ao optimismo. Ou seja, a menos que uma feliz anomalia psíquica resida na mente dos indivíduos, estes só conseguirão sobreviver na presente conjuntura recorrendo à amenização dos males proporcionada pela toma de substâncias estupefacientes.

Ora, os preços do grama não andam convidativos. Por isso, e porque a comparticipação nos medicamentos foi injustamente reduzida, comparticipem-se as drogas.

E isto nem sequer representaria efectivos gastos para o Estado. Só à pála da redução processual - pequeno tráfico, roubos, furtos, etc... - que isto implicaria, bem como a dimunuição das despesas com defensores oficiosos, era dinheiro gasto e imediatamente recuperado.

De todo o modo, neste país os grandes traficantes sempre foram deixados em paz. Era pouparem os agentes da PSP/soldados da GNR e deixá-los organizar umas greves/medidas de luta, que entre horas extraordinárias não pagas ou remuneradas como se de operários chineses se tratassem, mal têm tempo para as fantasias da democracia teórica.

De certo modo, também se dava um pouco mais de estabilidade aos desafortunados toxicodependentes, que, além da doença, têm de lidar com inflacções similares às verificadas em bens alimentares de carácter essencial.

Menos aos gajos que tentam comprar ecstasy na rua. Esses estúpidos não merecem apoio. Nem numa
cadeira «de braços» se deviam poder sentar. Os burros.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Das Deprimências



Esta capa do CM tem tanta coisa ruim, que a mera exibição da mesma chega às periferias da integração do tipo legal de crime plasmado no art.º 135.º do Código Penal.

Mas o Presidente e a Maria Cavaco ao lado daqueles senhores objecto da «caridadezinha natalícia» é de subir às paredes.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Das Carneirices VII



«Like two of our runners-up this year, Julian Assange and the Tea Party, Mark Zuckerberg doesn't have a whole lot of veneration for traditional authority. In a sense, Zuckerberg and Assange are two sides of the same coin. Both express a desire for openness and transparency. While Assange attacks big institutions and governments through involuntary transparency with the goal of disempowering them, Zuckerberg enables individuals to voluntarily share information with the idea of empowering them. Assange sees the world as filled with real and imagined enemies; Zuckerberg sees the world as filled with potential friends. Both have a certain disdain for privacy: in Assange's case because he feels it allows malevolence to flourish; in Zuckerberg's case because he sees it as a cultural anachronism, an impediment to a more efficient and open connection between people.»

Artigo integral aqui.

Que a revista das salas de espera do mundo anglo saxónico haja escolhido para personalidade do ano o Zuckerberg, é lá com eles. A opção é tão pimba e glorificadora da era bimba das internétes que até merece pena.

Mas propagandarem o Zuckerberg como voluntarista esforçado na construção de amizades é de uma bestialidade inefável. O hi5 2.0 - vulgo Facebook - não serve para fazer amigos. Serve para chamar amigos a pessoas da internéte que não se podem catalogar sob qualquer outra categoria, e, acima de tudo, para big brotheriar. E não é para big brotheriar os estranhos. É antes para os «conhecidos». Os actuais, e aqueles que as voltas da vida, por bafejo da sorte, reconduziram para longe. Servindo agora os mecanismos popularuchos para rebombardear os utilizadores com certas existências sem as quais passariam muito bem. Quiçá melhor ainda.

Num dos casos em que produziu crónicas deveras bem escritas, o Miguel Esteves Cardoso referiu que a amizade tinha aquela propriedade de ser impossível localizar no tempo o momento do seu início. Agora parece que deixou de ser assim. Passa a produzir efeitos a partir da aceitação contratual do «friend request».

Das Adesões às Boas Causas



Em solidariedade alarve para com o Silva, e aproveitando os últimos tempos do vazio legal na criminalização do incitamento ao terrorismo, aqui fica o estandarte apropriado.

E quiçá a verdadeira ideologia que, ao tempo presente, não desilude.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Dos Flashforwards Mefistofélicos II

Isto de beber o café sem pingo de bagaço é, por vezes, muito duro de suportar: ainda nem o primeiro golo estava sorvido e já a página do Público me dava conta deste magnífico título
«WikiLeaks: Polícia britânica suspeitou dos pais de Maddie McCann».

Será que, na senda desta reabilitação mediática, Gonçalo Amaral irá, finalmente, pôr em marcha o seu grande projecto para as edições de Natal?

Parece que já estou a ver-me a empurrar um carrinho de hipermercado e a esbarrar com o

«MADDIE: A VERDADE DA MENTIRA - O GRANDE LIVRO POP-UP».

A ver se nesse dia a sorte me bafejará com café adulterado por substâncias inibidoras da consciência...

domingo, 5 de dezembro de 2010

Das Alternativas Menos Ofensivas

A E.D.P., que é entre nós conhecida pelos seus simpáticos preços e pelo modelo de concorrência perfeita em que opera, deixou hoje às escuras dez mil pessoas. Dizem os senhores que foi por causa do «mau tempo».

Se era para se desculparem com coisas absurdas e injustificáveis, poderiam ter sido mais inventivos. Eis algumas sugestões possíveis:

- decorreu o XXVIII Campeonato de Trapezismo para Cegonhas e fockaram-se os fios todos.

- houve um surto zombie, alguns engraçadinhos untaram os postes com vísceras fresquinhas e fockaram-se os fios todos.

- com a greve dos controladores aéreos o pessoal do aeromodelismo desgovernou-se e fockaram-se os fios todos.

- aterraram por aí uns OVNIS para voltar a pedir desculpa «por aquela cena de Camarate» e fockaram-se os fios todos.

- o Godinho cravou ao Zé uns quantos postes de alta tensão, enganaram-se nas coordenadas e fockaram-se os fios todos.

- com inveja dos nevões em zonas mais a Norte, vários populares, conhecidos por deterem níveis de caspa elevados, subiram a postes eléctricos com a intenção de sacudir as suas cabeças «fazendo nevar» e fockaram-se os fios todos.

- etc.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Das Ironias III



«O Lince é uma ferramenta de apoio à implementação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa que converte o conteúdo de ficheiros de texto para a grafia neste momento a ser introduzida em vários países do espaço da CPLP.»

Cá no tasco, aprova-se o nome: 100% na linha de fogo da ameaça de extinção.

domingo, 28 de novembro de 2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Das Bizarrias II

Enquanto o google street view continua a angariação de imagens de tudo quanto é canto do planeta, dá para ir gargalhando à pála de certos achados.



O último que me mereceu atenções ostenta um indivíduo, aparentemente todo nú, a bazar do porta-malas de um descapotável. Mas nem será bem pela circuntância WTF ora descrita.

Aquele cão ao qual falta uma porção da parte traseira é bem mais creepy =|

Ainda assim, e para que fique bem claro, aqui no tasco, continua no topo das preferências dos achados google street view o incomparável Horse Boy.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Dos Aconselhamentos Amigos

Estimados exploradores de tascos por este portugalucho fora,

se a ideia é preservar clientela e mantê-la nos vossos estabelecimentos por mais de um par de minutos, sem que se vomite abundantemente e/ou se arremesse mobiliário de encontro a portas e/ou janelas, por forma a escapar tão velozmente quanto possível a um sofrimento estético-sonoro inexorável,

então não mantenham televisores sintonizados no MCM, e ainda por cima com o volume elevado!

domingo, 7 de novembro de 2010

Das Indagações Sagradas

Bento XVI, com aquela tolerância e imagem de fraterniadade que todos lhe associam, foi à Catalunha fazer das suas. Na linha temática do sagrado e da família, apontou baterias ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e ao aborto. Porque os flagelos do nosso tempo serão estes e não outros...


E como tais intervenções não merecem trato sério, nem cá no tasco se trata seriamente aquilo que não trata seriamente coisas como o sofrimento humano e a liberdade de constituir família, fica a questão: se o feto for gay, também é pecado abortar?

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Das Dores CIÁticas e Indagações Associadas

Que os tipos da CIA serão, muitas das vezes, gajos fáceis de enganar, já tudo está fartinho de ver nos filmes (aquilo é mais a sério do que parece).

Nessa mesma linha, o Público dá conta do último episódio (conhecido) que o comprova: «A CIA reconheceu ontem ter dado passos em falso e simplificado a entrada de um informante que em Dezembro se fez explodir numa base no Afeganistão, matando sete agentes.»

Que se deixem iludir por tipos com lábia, ainda vá. Mas por um gajo com pinta de auxiliar de cangalheiro, fã entusiasta das belas produções de Bollywood, não há desculpa possível!

Das Recargas do WTF

Há garotos que se saem com piadas parvas e, por pena ou distracção, dá-se-lhes um breve sorriso. Mas não se deve, porque depois não páram com a imbecilidade e a paciência esgota-se.

Ontem a SIC decidiu convidar os funcionários públicos da autarquia de Portimão para apresentarem «o seu último trabalho» (a.k.a. nova sessão de karaoke adaptado impróprio para ouvidos sensíveis, com os habituais lyrics alusivos à condição profissional dos intérpretes).

Eis o belo do resultado: