Depois da debochada que ontem foi emitida na RTP, aqui pode ser acompanhado o «Hora a Hora» de «O Último a Sair», sátira aos reality shows que é capaz de ter gerado mais do que um par de telefonemas de cidadãos indignados com a carga de politicamente incorrecto de parte substancial do programa.
Não sendo uma genialidade, valeu praí metade do tempo que se perdeu a ver aquilo. O que até nem é um mau balanço...
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segunda-feira, 9 de maio de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Das Achegas ao Elogio
Em jeito de achega aos elogios que aqui se teceram a Fringe e, especialmente, ao seu 19.º episódio da 3.ª temporada, aqui fica a opinadela do Billy Grifter sobre o citado episódio (Den of Geek).
Mas note-se que a crítica ora linkada está ATULHADA DE SPOILERS!
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Dos Balanços Seriados
A bela série «Fringe», criada por J. J. Abrams, Alex Kurtzman e Roberto Orci, começou por ser mais uma a trilhar o já muito percorrido caminho pela linha criativa monster of the week. E ainda que os episódios não fossem propriamente fracos, a verdade é que aquilo se safava graças à magnífica personagem Walter Bishop (John Noble).Mas, por diversas ocasiões, com o outro par de principais (Anna Torv e Joshua Jackson) algo aquém dos patamares mínimos.
A série foi melhorando com o tempo e com o adensar da trama principal. Mas ali até aos meados da 2.ª temporada chegou a temer-se o salto do tubarão, já que a acção principal se afigurava condenada a uma vulgarização bastamente chunga.
Porém, tudo mudou de figura quando no episódio «Peter» se personalizou a linha do argumento central. Talvez até em demasia, mas neste campo salienta-se muito mais a coragem do que os eventuais erros.
Desde então os episódios fringianos ganharam quase em todos os domínios, ora desenvolvendo a acção principal, ora oferecendo mais uma fábula vagamente geek ao espectador, mas, por enquanto, sem desiludir. O que, quase no termo da 3.ª temporada, não é coisa fácil...
Mas o que faz de «Fringe» uma das maiores estimas televisivas do momento é a coragem dos argumentistas. Exemplo desta é o novíssimo episódio "Lysergic Acid Diethylamide", o qual é integrado por um substancial segmento em animação, com zombies, zeppelins e perseguições à mistura.
Depois de tanto brinde a este nível, venha daí a já anunciada 4.ª season!^^ Todos os avacalhanços estão semi-perdoados de antemão. (Há demasiados rebuçados no bucho para protestar contra a amargura vindoura.)
Aqui fica o sneak peek do "Lysergic Acid Diethylamide" (mas, infelizmente, sem parte animada incluída),
A série foi melhorando com o tempo e com o adensar da trama principal. Mas ali até aos meados da 2.ª temporada chegou a temer-se o salto do tubarão, já que a acção principal se afigurava condenada a uma vulgarização bastamente chunga.
Porém, tudo mudou de figura quando no episódio «Peter» se personalizou a linha do argumento central. Talvez até em demasia, mas neste campo salienta-se muito mais a coragem do que os eventuais erros.
Desde então os episódios fringianos ganharam quase em todos os domínios, ora desenvolvendo a acção principal, ora oferecendo mais uma fábula vagamente geek ao espectador, mas, por enquanto, sem desiludir. O que, quase no termo da 3.ª temporada, não é coisa fácil...
Mas o que faz de «Fringe» uma das maiores estimas televisivas do momento é a coragem dos argumentistas. Exemplo desta é o novíssimo episódio "Lysergic Acid Diethylamide", o qual é integrado por um substancial segmento em animação, com zombies, zeppelins e perseguições à mistura.
Depois de tanto brinde a este nível, venha daí a já anunciada 4.ª season!^^ Todos os avacalhanços estão semi-perdoados de antemão. (Há demasiados rebuçados no bucho para protestar contra a amargura vindoura.)
Aqui fica o sneak peek do "Lysergic Acid Diethylamide" (mas, infelizmente, sem parte animada incluída),
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Do Stress Pós-Traumático
Cá no tasco usa-se assistir àquela série de médicos sempre aos amassos, mais concretamente, «Grey's Anatomy». Isto só se aceita porque é uma blogger quem o faz, accionando-se, para garantia de impunibilidade, uma causa de exclusão de foleirice em virtude do género.
Ora, como se viu e, pior, ouviu «Grey's Anatomy: The Music Event», o estado de choque perdura.
Afinal não é todos os dias que a deprimência do «Star Wars Holiday Special» é colocada em perspectiva, ganhando as cenas familiares do clã wookiee uma dimensão vagamente normal.
Ora, como se viu e, pior, ouviu «Grey's Anatomy: The Music Event», o estado de choque perdura.
Afinal não é todos os dias que a deprimência do «Star Wars Holiday Special» é colocada em perspectiva, ganhando as cenas familiares do clã wookiee uma dimensão vagamente normal.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Das Estreias Televisivas de 2010 II
A AMC teve o seu momento Manuel Alegre no dia em que decidiu cancelar a magnífica série «Rubicon». As conspirações dos 70's podem orgulhar-se desta revisitação. E o bom público, fiel e satisfeito, bem pode reclamar o direito potestativo de pregar um par de chinadelas no esperto da ideia.
Mas sempre que se dá aos espectadores, não aquilo que eles pretendem, mas uma história que, ao invés de ir ao encontro de padrões tipificados, antes revela a trama e dispõe a acção a seu bel-prazer, ou seja, quando se é autêntico antes de procurar um modelo de eficiência pré-concebido, tende-se, por via de regra, ao fracasso estatístico.
E assim sucedeu a esta bela narrativa de conspiração, cujas personagens quase sempre exemplarmente interpretadas - destacando-se Arliss Howard, James Badge Dale, Michael Cristofer e Miranda Richardson - são dotadas de substância, ao invés de conflitos plásticos, funcionam em tempo distintos, cruzando-se numa sincronia incidental. Não procuram o sentido da vida nem tão pouco cavalgam em demandas inexequíveis. Nem mesmo quando se convencem de o estar a fazer.
Além de ser altamente viciante, «Rubicon» tem a propriedade de não maltratar intelectualmente ninguém. Não é conspiração para tótós, mas também não deixa o espectador com complexo de asnice. E isso, só por si, vale muito. Cada vez mais o espectador é um ente vitimado pelos mais vis dos abusos. [Tomem-se como exemplo as sintomáticas «Flashforward» e «The Event», vãs tentativas do hype «Lost».]
Com «Rubicon» nunca se é violentado pelo ímpeto «queremos ser a nova "Lost"» dos senhores argumentistas. De algum modo, será mesmo o contrário. A trama obedece a um classicismo de ideias francamente humilde, a narrativa bifocada é que lhe empresta algum dinamismo atípico.
Tem somente o defeito de uma decapitação precoce - foi cancelada pela AMC - e os efeitos de tal pressão sentem-se no termo do último de 13 episódios de muito, muito boa televisão.
Mesmo assim é um final só 20 vezes melhor do que aquele com que «Lost» foi terminado em moldes de obra pública.
Em suma: uma bela série que merece todo o tempo que se passe a visioná-la. Pessoalmente, a minha série (estreante em 2010) preferida.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Das Estreias Televisivas de 2010
2010 não foi nada ruim no que toca a séries estreantes. Destas, e nos próximos dias, destacarei três: «Rubicon», «Boardwalk Empire» e «The Walking Dead», sob a rubrica «Das Estreias Televisivas de 2010».
Para já fica a declaração de preferências, pela ordem descendente:
1. «Rubicon»
2. «Boardwalk Empire»
3. «The Walking Dead»
sábado, 18 de dezembro de 2010
Das Carências de Agendamentos Audiovisuais
O próximo episódio - a estrear na TV - de uma série que acompanhe, está marcado para a véspera de Natal. Talvez assim seja possível suportar a carga de trabalho que tenho pela frente nos próximos dias...
Mas não deixa de ser uma vacuidade melancólica, tanto vazio formal.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Das Constatações Zombie
A primeira temporada já terminou e agora estou em condições para dizer aquilo que ao segundo episódio era já evidente: a única coisa boa que The Walking Dead tem, são os zombies.
E às vezes há poucos.
De resto, a história de sobrevivência é uma coisa por demais batida e a densidade das personagens comparável à de um catálogo de roupa barata. A acção não entusiasma um desempregado paralítico.
Obviamente que continuarei a ver. Mas isso não será critério, também vi Flashforward e aturo The Event. Porque sofro de masoquismo audiovisual e tenho aquela mania de acabar de ver as merdas.
Mas nunca na vida perdoarei à AMC ter cancelado a melhor estreia televisiva do ano - Rubicon - para pôr a carne toda no assador com os Zombies na Caneca.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Dos Aconselhamentos Amigos
Estimados exploradores de tascos por este portugalucho fora,
se a ideia é preservar clientela e mantê-la nos vossos estabelecimentos por mais de um par de minutos, sem que se vomite abundantemente e/ou se arremesse mobiliário de encontro a portas e/ou janelas, por forma a escapar tão velozmente quanto possível a um sofrimento estético-sonoro inexorável,
então não mantenham televisores sintonizados no MCM, e ainda por cima com o volume elevado!
se a ideia é preservar clientela e mantê-la nos vossos estabelecimentos por mais de um par de minutos, sem que se vomite abundantemente e/ou se arremesse mobiliário de encontro a portas e/ou janelas, por forma a escapar tão velozmente quanto possível a um sofrimento estético-sonoro inexorável,
então não mantenham televisores sintonizados no MCM, e ainda por cima com o volume elevado!
sábado, 6 de novembro de 2010
Dos Rescaldos Zombies
[Já vi o 1.º episódio da novíssima série dessa bela instituição que começa a ser a AMC]
Cuidado c'os zombies c***lho!!!!!!!!!!!!!!!!!
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Dos Temores
Estava ali a espreitar a saga mineira em manobras de salvamento e uma visão apocalíptica(*) apoderou-se de mim: será que a TVI se vai inspirar neste drama mediático e criar um reality show em que basicamente se afinfa um molho de gente num espaço exíguo e inabitável para depois arrasar audiências com o circo da libertação?
Tenho medo. E o pior deste medo é que pode ser categorizado de «racional».
(*) foi mesmo daquelas sobre o «fim do mundo», nada de gadelhas louras de roda de violoncelos a arremedar metaleirices.
Tenho medo. E o pior deste medo é que pode ser categorizado de «racional».
(*) foi mesmo daquelas sobre o «fim do mundo», nada de gadelhas louras de roda de violoncelos a arremedar metaleirices.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Da Muita Parra e Pouca Uva
Tanta coisa de roda desta novidade televisiva e depois saem-se com um pilot que consegue a proeza de ficar aquém do pilot de Flashforward (que foi só a série mais infeliz que por aí apareceu a querer ocupar o estatuto* de Lost).
Muito mau arranque. --'
*Claro que, atentando-se no final que essa bela série teve, o seu estatuto só não é do invertebrado viscoso e abjecto produto audiovisual porque tem umas dezenas de bons episódios a compensar O descalabro.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Dos Regozijos III/Das Constatações VII
Desde que foi dada aos olhos da plebe, «Breaking Bad» ocupa o top das melhores séries em exibição cá pelo tasco. E ainda que a designação «Weeds para adultos» lhe caiba, ela é bastamente redutora das virtudes desta excelsa criação de Vince Gilligan.
De um realismo tão prosaico e inquietante quanto surreal, inundada de cliffhangers saborosos, mas, acima de tudo, sustentada por um argumento que mesmo no mais meândrico dos seus volteios convence o suficiente para garantir a fidelidade do espectador, acrescido de um cast irrepreensível, do qual se destacam Bryan Cranston e Aaron Paul, justamente galardoados nas respectivas categorias dos Emmys 2010.
Aqui ficam os respectivos vídeos:
Supporting Actor Drama Series - Aaron Paul
Lead Actor Drama Series- Bryan Cranston
De um realismo tão prosaico e inquietante quanto surreal, inundada de cliffhangers saborosos, mas, acima de tudo, sustentada por um argumento que mesmo no mais meândrico dos seus volteios convence o suficiente para garantir a fidelidade do espectador, acrescido de um cast irrepreensível, do qual se destacam Bryan Cranston e Aaron Paul, justamente galardoados nas respectivas categorias dos Emmys 2010.
Aqui ficam os respectivos vídeos:
Supporting Actor Drama Series - Aaron Paul
Lead Actor Drama Series- Bryan Cranston
domingo, 29 de agosto de 2010
Das Bizarrias de Animação
Por aqui aprecia-se, e até se incentiva, a parvoeira pegada. Ainda assim, também se têm alguns limites.
Ora é precisamente com estes últimos que Monkey Dust tem mexido. E não é «lentamente, em lume brando, sem deixar agarrar ao fundo do recipiente», tem sido mais ao bom estilo «granada de mão».
Com o pré-aviso de que os conteúdos possam parecer tresloucados demais até mesmo para este tasco, cordiais agradecimentos ao Silva pela linkagem a estas horas da matina e uma nota de especial atenção à dedicatória final do pequeno vídeo que ora se exibe,
Le voilá ^^
Ora é precisamente com estes últimos que Monkey Dust tem mexido. E não é «lentamente, em lume brando, sem deixar agarrar ao fundo do recipiente», tem sido mais ao bom estilo «granada de mão».
Com o pré-aviso de que os conteúdos possam parecer tresloucados demais até mesmo para este tasco, cordiais agradecimentos ao Silva pela linkagem a estas horas da matina e uma nota de especial atenção à dedicatória final do pequeno vídeo que ora se exibe,
Le voilá ^^
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Dos Regozijos II
Só para avisar que o primeiro bom episódio da 4.ª temporada de Mad Men, é o 5.º.
...E eis que se desenha uma alvorada de renovada esperança no belo horizonte televisivo! ^^
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Das Ansiedades II
Faltam algumas horas para o regresso de uma série que, embora devesse ter findado no termo da 3.ª temporada, continua tão ternamente guardada no meu coração como a derrota que a bela Briosa ontem impôs ao SLB.
*suspiro feliz*
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Das Bitaitadas de Acompanhamento
Isto anda morno e abafado como o tempo nocturno que tanto mau estar me tem proporcionado. Não é assim que se dá ao público a excelência a que já se habituou.
terça-feira, 20 de julho de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Das Afrontas II
Depois da desilusão que foi a adaptação ao cinema, espero bem que não lembre nem ao Diabo a ideia de um «Watchmen 2».
Porém, já por aí circula o rumor. O Diabo já foi um monopolista na vanguarda do horror. Agora está para a malevolidade no mesmo patamar que as séries de vampiros das tv's tugas para os filmes da Twilight Saga - igualmente ruim, mas um profundo embaraço técnico e económico.
Porém, já por aí circula o rumor. O Diabo já foi um monopolista na vanguarda do horror. Agora está para a malevolidade no mesmo patamar que as séries de vampiros das tv's tugas para os filmes da Twilight Saga - igualmente ruim, mas um profundo embaraço técnico e económico.
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