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segunda-feira, 11 de abril de 2011
Dos Trabalhos Para Casa
Tratai de visionar este filme. Porque é digno do tempo que se passa a vê-lo, e tem a bela cena em que menina Lawrence se tenta voluntariar para o exército. Pensando bem, a cena do recrutamento de «Winter's Bone» é capaz de ser a melhor coisa proporcionada pela colheita cinematográfica de 2010 à qual se deitou a unha.
domingo, 5 de dezembro de 2010
Das Bitaitadas (nos Filmes)
Quando me decidi por ver o «The Kids Are All Right» já sabia de antemão que, só por muita sorte, não concluiria pela medianice da coisa.
E de facto mediano será até demasiado mimoso para caracterizar a bela da obra.
A suposta trama dramática é uma xaropada vulgar que, numa vã tentativa de abordar novos modelos familiares e suas convulsões próprias - afinal de DNA tão similar ao das convulsões da família tradicional - chega a deixar perplexo aquele que ouse procurar o mais leve travo de originalidade.
O elenco, que poderia salvar a honra ao projecto, falha em toda a sua extensão. Os mais velhos (Bening, Moore e Ruffalo) são pouco mais que competentes, e os «garotos» (Mia Wasikowska e Josh Hutcherson) mostram um esforço não muito superior ao tipicamente empregue num TPC feito de má vontade.
A realização de Lisa Cholodenko também não lava a medianice sofrível de um somatório episódico que pretende contar uma história e ser autêntico, mas que no fundo se limita a sobreviver à sombra de nomes, pertencentes a gente em franco declínio.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Das Súplicas Pela Não Renovação de Seriados
Apelidar a sexta temporada de Weeds apenas com o sugestivo «moribunda» é de uma generosidade imerecida.
As personagens estão gastas e o argumento parece saído de textos livres produzidos por uma qualquer turma de escrita criativa para imbecis em regime pós-laboral - porque há que lidar com a frustração de verificar todos os dias que, afinal, o talento para escrita aventado por um professor menos honesto, é tão extenso como a prosperidade actual das economias do ocidente, mesmo que isso custe serões de tv.
Cada novo episódio é uma desilusão pré-anunciada.
Nos afectos, intocadas, ficarão as saudosas três primeiras temporadas. A confirmar que, tal como como aconteceu com Prison Break, a mudança para lugar exótico tende a ser uma baldada de esterco.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Da Génese do Livro das Trombas, Adaptada ao Cinema II
Quando vi o Jesse Eisenberg nesse belíssimo drama que é «The Squid and the Whale», fiquei agradada com a prestação. Mas, ainda que notável, era difícil o destaque num filme tão bem populado de prestações dignas de largos elogios.
Com o desafio que o mui badalado «The Social Network» lhe lançou, provou ser um actor dos diabos. Seria difícil imaginar geek ambicioso-e-traidor mais detestável e socialmente desastroso.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Da Muita Parra e Pouca Uva
Tanta coisa de roda desta novidade televisiva e depois saem-se com um pilot que consegue a proeza de ficar aquém do pilot de Flashforward (que foi só a série mais infeliz que por aí apareceu a querer ocupar o estatuto* de Lost).
Muito mau arranque. --'
*Claro que, atentando-se no final que essa bela série teve, o seu estatuto só não é do invertebrado viscoso e abjecto produto audiovisual porque tem umas dezenas de bons episódios a compensar O descalabro.
domingo, 5 de setembro de 2010
Dos Efeitos Secundários do Estrelato
Philip Seymour Hoffman é um dos actores mais apreciados cá no tasco. Nem que faça um filme ruim, desde que integre o elenco,a obra até aí miserável passa logo a valer o dinheiro do bilhete. E como por aqui se alimentam ódios viscerais a filmes havidos por ruins, dizer isto sobre o Hoffman é prestar-lhe uma adoração desmesurada. Mas mui merecida.
Quando se gosta dos actores toleram-se-lhes imbecilidades, como, por exemplo, brincarem aos realizadores. É uma espécie de «crise de meia idade» só que ao bom estilo hollywoodesco: «tenho tanto sucesso que, dando-me na gana, até realizo filmes, estoirando uma obscenidade de dinheiro com o qual poderia subsidiar um gajo com verdadeiro talento para a coisa».
Ou seja, o shôr Seymour Hoffman andou a brincar aos realizadores. E tal estreia recebe o nome de «Jack Goes Boating», bem como o respectivo realizador no papel principal, razão pela qual... ^^
... valerá o dinheiro do bilhete.
E, em boa verdade, perante um trailer apetitoso como este
Hoffman está perdoado de antemão pela excentricidade.
Quando se gosta dos actores toleram-se-lhes imbecilidades, como, por exemplo, brincarem aos realizadores. É uma espécie de «crise de meia idade» só que ao bom estilo hollywoodesco: «tenho tanto sucesso que, dando-me na gana, até realizo filmes, estoirando uma obscenidade de dinheiro com o qual poderia subsidiar um gajo com verdadeiro talento para a coisa».
Ou seja, o shôr Seymour Hoffman andou a brincar aos realizadores. E tal estreia recebe o nome de «Jack Goes Boating», bem como o respectivo realizador no papel principal, razão pela qual... ^^
... valerá o dinheiro do bilhete.
E, em boa verdade, perante um trailer apetitoso como este
Hoffman está perdoado de antemão pela excentricidade.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Dos Regozijos III/Das Constatações VII
Desde que foi dada aos olhos da plebe, «Breaking Bad» ocupa o top das melhores séries em exibição cá pelo tasco. E ainda que a designação «Weeds para adultos» lhe caiba, ela é bastamente redutora das virtudes desta excelsa criação de Vince Gilligan.
De um realismo tão prosaico e inquietante quanto surreal, inundada de cliffhangers saborosos, mas, acima de tudo, sustentada por um argumento que mesmo no mais meândrico dos seus volteios convence o suficiente para garantir a fidelidade do espectador, acrescido de um cast irrepreensível, do qual se destacam Bryan Cranston e Aaron Paul, justamente galardoados nas respectivas categorias dos Emmys 2010.
Aqui ficam os respectivos vídeos:
Supporting Actor Drama Series - Aaron Paul
Lead Actor Drama Series- Bryan Cranston
De um realismo tão prosaico e inquietante quanto surreal, inundada de cliffhangers saborosos, mas, acima de tudo, sustentada por um argumento que mesmo no mais meândrico dos seus volteios convence o suficiente para garantir a fidelidade do espectador, acrescido de um cast irrepreensível, do qual se destacam Bryan Cranston e Aaron Paul, justamente galardoados nas respectivas categorias dos Emmys 2010.
Aqui ficam os respectivos vídeos:
Supporting Actor Drama Series - Aaron Paul
Lead Actor Drama Series- Bryan Cranston
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Dos Regozijos II
Só para avisar que o primeiro bom episódio da 4.ª temporada de Mad Men, é o 5.º.
...E eis que se desenha uma alvorada de renovada esperança no belo horizonte televisivo! ^^
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Das Ansiedades II
Faltam algumas horas para o regresso de uma série que, embora devesse ter findado no termo da 3.ª temporada, continua tão ternamente guardada no meu coração como a derrota que a bela Briosa ontem impôs ao SLB.
*suspiro feliz*
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Das Bitaitadas de Acompanhamento
Isto anda morno e abafado como o tempo nocturno que tanto mau estar me tem proporcionado. Não é assim que se dá ao público a excelência a que já se habituou.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Das Preciosidades
A aposta fabulesca é que funciona um pouco ao contrário. Ao invés de fantasia emergente da imensidão da humanidade e força sobrenaturais de Precious, sabem a colagens artificiais para adoçar o amargo de boca que primariamente se quis exibir para chocar.
Ainda assim, não será demais saudar obras medianas, perfeitamente justificadoras do tempo que se perda a vê-las, emitentes de mensagens vagamente melhores do que «o mundo é bué da mau, ah, as merdas e as cenas existenciais, topem-me só esta treta super abstracta e presunçosa que ora vos apresento aos sentidos, ya, tipo tás a ver, meu?, isto é o cinema-ensaio, intelectual e assim, alta cena, ah!, e não é americano nem nada, por isso é logo do melhor que há... isso sente-te esterqueiroso e animal, é essa a tua condição, isso, corta os pulsos».
Mariah Carey era perfeitamente dispensável. Embora haja sido um regalo poder confirmar que é mostrenga sem as toneladas de merdúcias que aplica para o disfarçar. =p
Não ganhará a estatueta de melhor filme, mas Mo'Nique é senhora para não voltar a casa de mãos vazias.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Das Obras dos Mestres Intemporais
É de facto um Woody longe do nível Match Pointiano. O registo também é mais leve, numa quase alusão ao «Manhattan», embora este se encontre demasiado longe e, possivelmente, só pelo inconsciente e sinuosidades da mente de Woody Allen haja deambulado.
Aqui temos um Larry David com um feitio impossível, marado dos cornos até à medula, céptico e misantropo. Não há subtilezas nem intenção delas. As hilariedades tomam lugar numa espiral nonsense à boa moda do Mestre Woody, e, contas feitas, temo-lo de novo em NYC. E a um nível aceitável.
Sei perfeitamente que, se acaso o filme fosse de outro qualquer, não o designaria «3 estrelas e meia». Mas sendo ele de quem é, afinfa a nota positiva e mais meia para ficar melhor visto. Nisto dos realizadores fetiche sou um bocado beta, atento em demasia às marcas.
E o pior é que o faço com toda a cagança.
Aqui temos um Larry David com um feitio impossível, marado dos cornos até à medula, céptico e misantropo. Não há subtilezas nem intenção delas. As hilariedades tomam lugar numa espiral nonsense à boa moda do Mestre Woody, e, contas feitas, temo-lo de novo em NYC. E a um nível aceitável.
Sei perfeitamente que, se acaso o filme fosse de outro qualquer, não o designaria «3 estrelas e meia». Mas sendo ele de quem é, afinfa a nota positiva e mais meia para ficar melhor visto. Nisto dos realizadores fetiche sou um bocado beta, atento em demasia às marcas.
E o pior é que o faço com toda a cagança.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Das Sugestões II
Como hoje é dia de S. Valentim, e os corações apaixonados não vivem só das belas das ternuras carnais e falinhas doces, haja cinema.
E a sugestão que deixo é uma sessão dupla:
E a sugestão que deixo é uma sessão dupla:
&
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Das Boas Trailas
Já o filme fica aquém da traila. Embora não deixe de ser digno do tempo que com ele se perde. Lá para a semana sou capaz de tecer umas considerações sobre a novidade Spike Jonziana.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Dos Dogmas
A religião é um conforto do caraças. Peguem no melhor sofá em que hajam alapado os vossos reais traseiros, multiplicai tal nível de bem estar pelo n.º correspondente à dívida externa desta ilustre praia lusitana, e nem lá perto almejareis chegar.
Mas é que mesmo confortável, porra!
Agora a sério: haverá melhor conforto do que não ter de ter opinião? Agora imagine-se o conforto bestial daqueles que estão mesmo proibidos de pensar pela sua própria cabeça...
Se bem que, pronto... Bem se sabe o que aconteceu ao pobre Marvin por não ter opinião:
Mas é que mesmo confortável, porra!
Agora a sério: haverá melhor conforto do que não ter de ter opinião? Agora imagine-se o conforto bestial daqueles que estão mesmo proibidos de pensar pela sua própria cabeça...
Se bem que, pronto... Bem se sabe o que aconteceu ao pobre Marvin por não ter opinião:
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
Crítica - The Boat That Rocked

Philip Seymor Hoffman é um grande actor. E não é só pela respeitosa percentagem de adiposidade texugosa. É que não é nos grandes papéis que se afere a qualidade superior de um actor. É nos medianos, naqueles de encher-chouriço, ou contas bancárias, a custo de menores esforços.
Como ia dizendo, bastou ver o nome do SENHOR inserido no elenco para escolher o filme de Sábado à tarde. E, obviamente, só a interpretação de Hoffman, vestindo um The Count que em mais não consiste do que num Lester Bangs recauchutado, requintado, remasterizado, para usar termos mais musicais, já vale o guito do bilhete.
Ora, se adicionar àquele nome o de Bill Nighy, a quem basta um qualquer secundaríssimo quinhão interpretativo para brilhar, estando para a comédia como Judi Dench para o drama, salvo seja, e ainda duas participações de Chris O'Dowd e Katherine Parkinson, 50% de IT Crowd em todo o seu esplendor, epah...! Resulta bem, afianço-vos!
Para ler o texto na íntegra, clickai aqui.
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