quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Das Obras dos Mestres Intemporais

É de facto um Woody longe do nível Match Pointiano. O registo também é mais leve, numa quase alusão ao «Manhattan», embora este se encontre demasiado longe e, possivelmente, só pelo inconsciente e sinuosidades da mente de Woody Allen haja deambulado.

Aqui temos um Larry David com um feitio impossível, marado dos cornos até à medula, céptico e misantropo. Não há subtilezas nem intenção delas. As hilariedades tomam lugar numa espiral nonsense à boa moda do Mestre Woody, e, contas feitas, temo-lo de novo em NYC. E a um nível aceitável.

Sei perfeitamente que, se acaso o filme fosse de outro qualquer, não o designaria «3 estrelas e meia». Mas sendo ele de quem é, afinfa a nota positiva e mais meia para ficar melhor visto. Nisto dos realizadores fetiche sou um bocado beta, atento em demasia às marcas.

E o pior é que o faço com toda a cagança.