terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Das Manifestações de Apoio

Isso de o Mário Crespo aproveitar o momento de ribalta para se vitimizar, não sei. Nestes dias ando mui ralada com a minha vida e a de mais dois ou três seres pelos quais nutro elevado apreço (sobretudo porque gosto de estar em paz e não ser acossada por sentimentos de culpa, daqueles que atacam quando se pensa «eh pah, se eu não fosse uma besta teria feito mais por fulano/cicrano [riscar o que não interessa]») e não consegui ver mais do que a pornografia da desgraça com as reportagens da Madeira.

De Mário Crespo, pouquinho ou quase nada.

Ainda assim, vi algures referências a isso. Julgo que o director do JN. Podia googlar a cenas por vez de me pôr a bitaitar. Mas não me apetece. Tenho preguiça.


De todo o modo sou bastamente clubista. E se para mim o Mário Crespo é o único jornalista que não me apetece encher de pancada por me irritar solenemente com leituras do teleponto capazes de fazer a Maria João da minha turma da 2.ª Classe - um dia escreveu numa ficha de avaliação que a maior transportadora aérea portuguesa era a escola... [épico] - uma oradora magnífica, e só por isso merece todo o meu apoio.

Pensei em compor uma melopeia para assinalar o facto. Mas de acordo com a última opinadela recolhida sobre as minhas apetêcnias e possibilidades musicais, não vou além de um programa ranhoso para brincar às chinadelas de ouvidos. E logo eu que me sentia a digna destronadora dos fab4. Catano! Ou então não.

O melhor da música é haver malta alheia que a faz. E no mesmo grau de bom, internet para a encomendar. Então quando é marada dos cornos e tem vídeo a condizer: perfeitinho que nem um ataque terrorista com snipers munidos de balas paintball a invadir a AR no 25 de Abril*. Podem começar pelo tacanho miserabilista que adora apresentar-se sem cravo ao peito.

Onde é que eu ia? Ah, queria só postar este vídeo:



*Caso esteja interessado em levar tal ideia aos magnos terrenos da concretização e os direitos de autor o fizerem vacilar, tem o meu aval bem como palavra dada quanto à minha não arguição de direitos de autor sobre a iniciativa. Vá com Deus! E um bem haja pela vitalidade democrática.