sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Dos Suplícios


Por mais desculpas que tente encontrar, não consigo deixar de sentir alguma vontade de me encher de pancada pelo facto de estar a ouvir a OST dessa bela pária audiovisual, fruto, ao que parece, de uma outra, de foro «literário», que calha a ser o «New Moon». Mas que posso eu fazer?! O sacrossanto Thom Yorke até calha a integrar o elenco de músicos e tudo!
Isto para nem mencionar o belíssimo tema «Rosylyn», numa conjugação Bon Iver & St. Vicent digna de audição-vício. Não há integridade (ou maneirismos de uma) que resistam.

Vá lá que o Mário Jorge Torres expiou o meu calvário nesta bela crítica. Levem lá com esta, gajos sem escrúpulos que só querem encher os bolsos à pála da parvoeira hormonal! Esfreguem lá as fuças, pitinhas adoradoras do Robert Pattinson!

Agora devo ir ali ouvir a porra da OST. Raios partam!

Abuso à brava das exclamações. Devia ter vergonha.

Saia daí um Wulff para mesa 34!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Dos Alívios II

Em Novembro costuma fazer frio. Ainda bem que há lareiras.

O cargo de PGR costuma trazer enguiço. Ainda bem que não afecta realmente a vida de ninguém que conheça.

Este tempo costuma trazer gripes. Ainda bem que continuo imune aos vírus.

Na violação do segredo de justiça, a culpa costuma morrer solteira. Ainda bem que há Zés Ninguém para servir de bode expiatório.

Das Especialidades


De facto assim o são. Os diários desportivos. Uma vez que, em face deles, unicórnios e D. Lurdes de Canas de Senhorim - para os ignorantes é aquela senhora que se ajoelhou em plena via pública gritando «Isto é um Timor autêntico!» aquando da última manif ocorrida no burgo beirão - serão pura prosa, ou a aridez de uma tabuada.

Saia daí um Wulff para mesa 33!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Das Idas ao «POSTE!» II


Hoje vai para a ZON, que tem o pior serviço de atendimento com que alguma vez me deparei. Lamento mais a minha adesão ao contrato com a ZON, do que as lágrimas que verti aquando da derrota dos Da Vinci no Festival Eurovisão da Canção.

E diria mesmo mais, o deprimente tema «Conquistador» é bom demais para servir de música de fundo na linha da ZON. Agora imagine-se o que penso de o belíssimo tema «Tom Waits» do António Pinho Vargas servir de música de fundo na dita linha... e em loop. Ah, e o próprio autor do tema não anuiu a tal utilização.

Se eu podia viver sem a ZON? Poder, podia, mas sem um contrato de prestação de serviços auto-flagelante, não era a mesma coisa.

Saia daí um Wulff para mesa 32!

Dos Avisos III



Quem está activamente informado, já deve conhecer o mail de alarme sobre estas simpáticas plantas, tão presentes nos belos dos lares dos incautos.

Como qualquer conteúdo integrante de um mail difundido em larga escala, povoado por mais endereços de mail do que os correspondentes a todos os falantes de mandarim que se encontram à face do planeta, fornecendo um longínquo percurso de forwards, através do qual essencial informação documentada em fontes de texto diferentes e com tamanhos pouco adequados... é 100% verdadeiro.

Hoje em dia, só corre o risco de não ganhar dinheiro a forwardar merda aos amigos à pála de um certo erro da Microsoft, de morrer envenenado com folhas de plantas mastigadas, de falecer após uma longa existência suportando a pequenez de um órgão reprodutor, etc, etc, quem quer. Ou então quem não lê os mails que realmente importam.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Saia daí um Wulff para a mesa 31!

Dos Exotismos Anacrónicos



Ei-la! A palavra «parecenças» a gamar as luzes da ribalta a essoutro vocábulo, «semelhanças». Para aprender.

Das Carneirices IV

«As crianças tinham-lhes dito que um gang sequestrava jovens raparigas e lhes dava a escolher entre a violação, a morte ou ficarem com a ‘boca à palhaço’. Quando as vítimas escolhiam a última opção, era-lhes cortada a boca de orelha a orelha.»

Já tem uns dias, mas o gang «Boca de Palahaço» será, provavelmente, o melhor mito urbano-rural do ano.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Das Afrontas

Que haja corrupção e as cenas, tudo bem. Estamos todos habituados. Eu posso mesmo afirmar (e com verdade!) que leio notícias sobre corrupção com um ânimo não muito mais preocupado e sério do que aquele que preside à minha leitura e visualização da coluna dos cartoons.

O que me choca verdadeiramente são aqueles fenómenos difíceis de manter na escuridão da consciência silente, como pessoas chamadas «Namércio»*.

*Cf. início da 6.ª linha do 3.º parágrafo.

Da Superior Força das Imagens


Ou, como diz o Alvim - por via de quem encontrei esta magna foto - «Isto sim, é tê-los bem no sítio.»