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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Das Ideias Geniais (Ou quase, vá...) II

O panorama actual não encoraja ninguém sóbrio e lúcido ao optimismo. Ou seja, a menos que uma feliz anomalia psíquica resida na mente dos indivíduos, estes só conseguirão sobreviver na presente conjuntura recorrendo à amenização dos males proporcionada pela toma de substâncias estupefacientes.

Ora, os preços do grama não andam convidativos. Por isso, e porque a comparticipação nos medicamentos foi injustamente reduzida, comparticipem-se as drogas.

E isto nem sequer representaria efectivos gastos para o Estado. Só à pála da redução processual - pequeno tráfico, roubos, furtos, etc... - que isto implicaria, bem como a dimunuição das despesas com defensores oficiosos, era dinheiro gasto e imediatamente recuperado.

De todo o modo, neste país os grandes traficantes sempre foram deixados em paz. Era pouparem os agentes da PSP/soldados da GNR e deixá-los organizar umas greves/medidas de luta, que entre horas extraordinárias não pagas ou remuneradas como se de operários chineses se tratassem, mal têm tempo para as fantasias da democracia teórica.

De certo modo, também se dava um pouco mais de estabilidade aos desafortunados toxicodependentes, que, além da doença, têm de lidar com inflacções similares às verificadas em bens alimentares de carácter essencial.

Menos aos gajos que tentam comprar ecstasy na rua. Esses estúpidos não merecem apoio. Nem numa
cadeira «de braços» se deviam poder sentar. Os burros.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Dos Boatos Não Confirmados II

Mas quem é que anda praí a dizer que viu o Dr. Fragoso Marques a ler o


na manhã de 27 de Novembro de 2010?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

domingo, 12 de setembro de 2010

Das Indagações XV

Na semana passada houve regabofe sondageiro. Agora, mais de 24h volvidas sobre o final da votação, cabe anunciar as opçõe mais votadas:

O primeiro lugar cabe à 13.ª Opção - «F**-se, esqueci-me completamente! Já há torrent disso no Piratebay?» - que arrecadou 38% dos votos.

Na segunda posição ficou a 11.ª - «Mais ou menos. Aquilo às vezes cansava e tirava o som à tv. Mas quando o Ricardo Sá Fernandes disse que ser advogado era poder tocar nas estrelas, perguntei-me quais seriam as boazonas famosas que o Marinho e Pinto já apalpou desde que é bastonário.» - com 30% dos votos.

O lugar seguinte ficou dividido entre várias opções, todas elas mui dignas dos 15% de votos por si recebidos.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dos Manuseamentos Apropriados II

Parece que ainda não foi hoje. Mas amanhã há que atentar ao diagrama que ontem tão pertinentemente se publicou.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Dos Manuseamentos Apropriados

Amanhã, quando os exemplares do Acórdão do Processo Casa Pia forem, finalmente, distribuídos aos sujeitos processuais, este tasco recomenda modos e técnica especialmente cautelosos, não vão as jovens encadernações ser violentadas pela incúria negligente dos incautos:

sábado, 4 de setembro de 2010

Das Indagações XIV

Porque a opinião do leitor é de suma importância, e porque cá no tasco não se aprecia o desperdício de boas desculpas para ajavardar um questionário insano sobre uma qualquer actualidade polémica, (em parceria com El Silva) Eu Blogo Que Me Farto orgulha-se de apresentar o seguinte quiz:

Estimado leitor (do tasco itself ou apenas dos respectivos feeds) também V. Ex.ª seguiu atentamente o aparato circense das TV’s de roda da leitura do Acórdão do Processo Casa Pia?

1) Claro que não. Mas não quero perder a emissão do directo quando os atirarem aos leões!

2) Sim, mas só quando o meu telemóvel chegou ao limite de mensagens por causa dos alertas do Público.

3) Sim, era mais entusiasmante que rever as marcações defensivas para o jogo fácil da noite.

4) Sim, tinha muitas saudades de ver o Carlos Cruz na TV.

5) Não, vou antes esperar por um reality show da TVI gravado em Caxias.

6) Não, tenho imenso trabalho a gerir a casa e as raparigas que lá estão alojadas. Além disso não consigo respeitar os lenocinas que se deixam apanhar facilmente.

7) Sabia que o Axl Rose ia cagar a sentença mas só liguei uma hora depois. Já tinha acabado.

8) Segui pelo twitter. Como lá as coisas se sabem mais depressa, já sabia das condenações desde 2007.

9) Sim, mas do computador do serviço, a ver as páginas dos jornais. Era impossível trabalhar: não apetecia nada e estava tudo a falar da Casa Pia.

10) Obviamente que sim. Desde que estou desempregado até o p***leiro do Goucha vejo sem me queixar. Valeu-me a sorte de a leitura do acórdão não ter calhado em dia de apresentação da Junta de Freguesia.

11) Mais ou menos. Aquilo às vezes cansava e tirava o som à tv. Mas quando o Ricardo Sá Fernandes disse que ser advogado era poder tocar nas estrelas, perguntei-me quais seriam as boazonas famosas que o Marinho e Pinto já apalpou desde que é bastonário.

12) Não, fui ao ATL cá do bairro oferecer chupa-chupas do Ben10 a dois garotos de carnes tenras.

13) F**-se, esqueci-me completamente! Já há torrent disso no Piratebay?

Podeis votar na barra lateral direita*, simultaneamente, em mais do que uma opção. Mas só até ao final do primeiro minuto de Sábado que vem. Sim, Sábado dia 11.

*Eu sei que não há barra lateral esquerda. Mas às vezes aprecio a exactidão.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Das Genialidades II

Há coisa de pouco mais de um minuto. Ou dois. Não mais de 3, vá. Tive (mais) uma fantástica ideia!

Na senda dos famosíssimos audiobooks, sugiro aos senhores da DGSI que façam o mesmo com a jurisprudência das instâncias superiores. Como intérpretes é imperativo o recrutamento de septuagenários avaros, de voz ditatorial e velhaca.

Seria um sucesso!

O arquivamento da douta jurisprudência em tais moldes estaria, aliás, no que a avanços tecnológicos respeita, como a «Vila Faia» para o «Avatar» - não sei bem por que ordem comparativa.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Das Bestialidades

Um homem, condenado à morte, foi picado 18 vezes pelos seus carrascos. O número deve-se à impossibilidade destes em encontrar veia idónea a veicular o conteúdo de uma injecção letal, aquela a cuja administração foi o homem condenado.

Seja-se ou não a favor da pena capital, certo é que, por 18 vezes, um homem indefeso viu a chegada da morte imposta pelo Estado. Por 18 vezes terá desejado, como nenhum de nós saberá quanto, a ausência de veia. A pena era a morte, a tortura fará parte da diversão adjacente?...

Não estou certa de que tratar um ser humano, seja ele quem for, como um boneco vudu, ofertando-lhe a morte a cada tentiva, sempre com o fim último de lhe pôr termo à existência, seja, ainda que remotamente, algo menos do que pura bestialidade medieva.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Dos Alívios II

Em Novembro costuma fazer frio. Ainda bem que há lareiras.

O cargo de PGR costuma trazer enguiço. Ainda bem que não afecta realmente a vida de ninguém que conheça.

Este tempo costuma trazer gripes. Ainda bem que continuo imune aos vírus.

Na violação do segredo de justiça, a culpa costuma morrer solteira. Ainda bem que há Zés Ninguém para servir de bode expiatório.

domingo, 4 de outubro de 2009

Do Populismo

Satisfeito com os resultados eleitorais garantidos por pensionistas saudosos dos tempos do shô Salazar e demais ganhos colaterais do populismo, e, seguindo a máxima futebolística segundo a qual "em agremiação vencedora, não se afinfa unhaca modificadora", o magnífico líder da direita com valores, volta e meia metido até aos ossos em maroscadas envolvendo mais dinheiro do que um bancário terá visto ao fim de 35 anos de caixa, Paulo Portas volta às pérolas populistas.

Desta vez o ataque visa o BE. O Louçã picou-o com a cena das fotocópias e do contrato extraviado que poderia inserir-se no hiperbólico lote reproduzido, e agora tem-no à perna.

Num daqueles jantares de campanha (agora para as autárquicas) diz o Portas: «Sabem uma grande vantagem do CDS-PP ter ficado à frente do BE é que quando eles vêm um assalto violento ficam com pena do criminoso e não com pena da vítima, nós pensamos primeiro na vítima e estamos ao lado das forças de segurança».

Ter pena de alguém, sempre me disseram desde tenra idade, vindo eu a reiterar o mesmo logo que a razão me assistiu à assimilação de tal expressão, é, muito provavelmente, a pior das comoções humanas.

Por isso, prefiro uma esquerda que tem pena dos criminosos e faz pela sua ressocialização, garantindo às vítimas os meios idóneos à obtenção da justiça devida, do que a típica direita tombada pela pena dos coitadinhos, imersa com a caridadezinha e obcecada com a punição dos acusados, tanto que até lhes dispensa o acesso a aborrecidos e dilatórios meios de defesa.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Da Prevenção Geral Negativa

Ao que parece, no belo estado de Massachusetts dessa democracia que, apesar de tudo, respeito muito, um homem foi condenado a 18 meses de prisão por ter roubado um cachorro quente a outro.

Ainda há poucos dias referi por aqui que roubar para comer não é pecado... Mas já que o esfomeado ladrão de cachorros, alegadamente, ameaçou a vítima com uma pistola, será justa uma punição... só que algo digno de uma democracia polida e civilizada, não uma condenação própria do Hall of Shame* da Amnistia Internacional.

*Inventei-o agora, mas parece-me uma excelente ideia.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Das Desinterias Legislativas

Uma das razões pelas quais o partido com qual, ideologicamente, até calho a identificar-me mais, não arrecadará o meu voto, é a produção absolutamente descontrolada, despropositada e... como ajectivar correctamente?... alarve de legislação.
Da inenarrável reforma do processo executivo até à lei do divórcio, surgindo como cereja no topo do bolo essa criação tão harmoniosa como uma camisa suada de AJJ após uma Festa do Chão da Lagoa que é o Regulamento das Custas Processuais, esta legislatura gerou uma torrente de diplomas absolutamente insana. E de muito má qualidade.

Mas o pior mesmo é que conseguiu fazê-lo em maiores quantidades do que os três executivos antecessores.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Do Bicho Papão

Em mais uma clara manifestação do seu carácter de impoluto homem do povo, de gente humilde preocupada com os reais problemas da classe e também da sociedade, Marinho e Pinto paga comezaina a expensas da OA.
Dar de comer a quem tem fome é ainda e sempre o derradeiro dos gestos de humanidade

sábado, 12 de setembro de 2009

Do Plano Tecnológico

E se um Citius incomoda muita gente, dois incomodarão muito mais.

Como se não bastasse o já indubitavelmente tuga - porque só lhe falta uma folha de papel meia rasgada, colada com fita cola, com a palavra "avariado" escrita com uma bic cristal (azul) - Citius do Pica-Pau Amarelo para juristas e para-juristas, agora também o Zé Povinho e as empresas terão a oportunidade de ficar Citiados.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dos Paradoxos II

Empilhar livros à parva que adiantarão ZERO ao estado da justiça em Portugal, é uma injustiça ecológica.

E isto é tudo aquilo que me apraz dizer desta bela actualidade em pleno rescaldo não só de incêndios, mas também da silly season. Vira-se o disco, toca o mesmo de sempre. E todos bailam contentes. Que a inconsciência não tem consciência disso. Podendo, à conta disso, dizerem-se felizes as almas.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Do Patriotismo

O meu patriotismo, como já por aqui o fiz notar, não se alimenta de bandeirosidades ou eventos da futebolagem, antes encontra o seu repasto no rocambolesco sui generis que no belo Portugal floresce.

Ora, quando tais fenómenos são retratados num jornalismo com passagens tão iluminadas como «Nos serviços da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), depois de muita música de Antonio Vivaldi entre esperas, também não se avançam explicações(...)» - negrito cá do tasco - ou preciosismos vocabulares como "psitacismo", e ainda por cima consistem na aplicação de coima pela condução de um automóvel ligeiro de mercadorias sem a utilização do capacete de modelo oficialmente aprovado pelo ocupante do veículo...

Como poderia estar eu imune ao arrebatamento patriótico?!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Das Lamentações

Tanto directo inútil que se viu nos últimos dias com uns jornalistas estacionados à porta de edifícios onde não se passava nada a reportar lugares comuns sobre um avião desaparecido no Atlântico, e os outros todos dar fé das jantaradas de campanha onde não se passa mais do que malta a comer mal e a ouvir um discurso que desejam mais curto do que o mês a partir do dia 15.
Eu queria um directo deste forrobodó vindouro. Nem é pedir muito!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Da Lucidez

«Nascimento Rodrigues continua sem sucessor

O candidato indicado pelo PS, Jorge Miranda, conseguiu 129 votos, enquanto a candidata do PSD, Maria da Glória Garcia, obteve 63. Registaram-se 21 votos em branco e 8 nulos, num total de 221 votantes.»

Já diz o sábio ditado popular que "casa onde não há pão...", e naquela casa que parece somente profícua em desinterias legislativas acabou um dos poucos consensos que ainda restavam.

Agora sem ser a sério: é mandar retirar das livrarias e grandes superfícies o "Ensaio Sobre a Lucidez" do camarada Saramago. A culpa é do voto em branco afinfado pelos vermelhos.