O meu patriotismo, como já por aqui o fiz notar, não se alimenta de bandeirosidades ou eventos da futebolagem, antes encontra o seu repasto no rocambolesco sui generis que no belo Portugal floresce.
Ora, quando tais fenómenos são retratados num jornalismo com passagens tão iluminadas como «Nos serviços da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), depois de muita música de Antonio Vivaldi entre esperas, também não se avançam explicações(...)» - negrito cá do tasco - ou preciosismos vocabulares como "psitacismo", e ainda por cima consistem na aplicação de coima pela condução de um automóvel ligeiro de mercadorias sem a utilização do capacete de modelo oficialmente aprovado pelo ocupante do veículo...
Como poderia estar eu imune ao arrebatamento patriótico?!