Ao que parece, o vinho moscatel da Adega de Favaios (Alijó), Favaíto, conquistou uma medalha de ouro e foi eleito o melhor vinho português no concurso 'Citadelles du Vin', que decorreu em Bordeús.
Isto lembra-me a história da tia de uma empregada de um certo tasco (mesmo tasco, não um lugarejo online).
A senhora em questão, empregada doméstica de uma idosa que apreciava passear o seu par de cotonetes caninas envergando camisolas de lã (sim, os canitos, é que andavam de camisola --'), era grande apreciadora de Favaíto.
Consta que no fatídico dia em que passou a engrossar as estatísticas do desemprego, a tia da empregada do tasco afinfou 10 Favaítos, vindo a sua septuagenária patroa a encontrá-la, estendida no sofá, tão embriagada que mal conseguia articular vocábulo.
Ou seja, se alguém pensa que a vitória da pinga tuga neste concurso é uma boa notícia, está enganado. Bem se vê o drama que o Favaíto pode causar.
Aliás, uma outra empregada desse tasco, acabou por malhar no olho da rua porque andava a enfrascar Favaíto a manhã inteira e à hora de almoço já tratava os homens todos por tu.