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domingo, 5 de dezembro de 2010
Das Bitaitadas (nos Filmes)
Quando me decidi por ver o «The Kids Are All Right» já sabia de antemão que, só por muita sorte, não concluiria pela medianice da coisa.
E de facto mediano será até demasiado mimoso para caracterizar a bela da obra.
A suposta trama dramática é uma xaropada vulgar que, numa vã tentativa de abordar novos modelos familiares e suas convulsões próprias - afinal de DNA tão similar ao das convulsões da família tradicional - chega a deixar perplexo aquele que ouse procurar o mais leve travo de originalidade.
O elenco, que poderia salvar a honra ao projecto, falha em toda a sua extensão. Os mais velhos (Bening, Moore e Ruffalo) são pouco mais que competentes, e os «garotos» (Mia Wasikowska e Josh Hutcherson) mostram um esforço não muito superior ao tipicamente empregue num TPC feito de má vontade.
A realização de Lisa Cholodenko também não lava a medianice sofrível de um somatório episódico que pretende contar uma história e ser autêntico, mas que no fundo se limita a sobreviver à sombra de nomes, pertencentes a gente em franco declínio.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Dos Abusos Impecabilíssimos IV
«Booth: Machete sent me a text.
Osiris Ampanpour: What did it say?
Booth: "You just fucked with the wrong Mexican."»
Dos Abusos Impecabilíssimos III
Dos Abusos Impecabilíssimos II
Dos Abusos Impecabilíssimos
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Das Súplicas Pela Não Renovação de Seriados
Apelidar a sexta temporada de Weeds apenas com o sugestivo «moribunda» é de uma generosidade imerecida.
As personagens estão gastas e o argumento parece saído de textos livres produzidos por uma qualquer turma de escrita criativa para imbecis em regime pós-laboral - porque há que lidar com a frustração de verificar todos os dias que, afinal, o talento para escrita aventado por um professor menos honesto, é tão extenso como a prosperidade actual das economias do ocidente, mesmo que isso custe serões de tv.
Cada novo episódio é uma desilusão pré-anunciada.
Nos afectos, intocadas, ficarão as saudosas três primeiras temporadas. A confirmar que, tal como como aconteceu com Prison Break, a mudança para lugar exótico tende a ser uma baldada de esterco.
domingo, 5 de setembro de 2010
Dos Efeitos Secundários do Estrelato
Philip Seymour Hoffman é um dos actores mais apreciados cá no tasco. Nem que faça um filme ruim, desde que integre o elenco,a obra até aí miserável passa logo a valer o dinheiro do bilhete. E como por aqui se alimentam ódios viscerais a filmes havidos por ruins, dizer isto sobre o Hoffman é prestar-lhe uma adoração desmesurada. Mas mui merecida.
Quando se gosta dos actores toleram-se-lhes imbecilidades, como, por exemplo, brincarem aos realizadores. É uma espécie de «crise de meia idade» só que ao bom estilo hollywoodesco: «tenho tanto sucesso que, dando-me na gana, até realizo filmes, estoirando uma obscenidade de dinheiro com o qual poderia subsidiar um gajo com verdadeiro talento para a coisa».
Ou seja, o shôr Seymour Hoffman andou a brincar aos realizadores. E tal estreia recebe o nome de «Jack Goes Boating», bem como o respectivo realizador no papel principal, razão pela qual... ^^
... valerá o dinheiro do bilhete.
E, em boa verdade, perante um trailer apetitoso como este
Hoffman está perdoado de antemão pela excentricidade.
Quando se gosta dos actores toleram-se-lhes imbecilidades, como, por exemplo, brincarem aos realizadores. É uma espécie de «crise de meia idade» só que ao bom estilo hollywoodesco: «tenho tanto sucesso que, dando-me na gana, até realizo filmes, estoirando uma obscenidade de dinheiro com o qual poderia subsidiar um gajo com verdadeiro talento para a coisa».
Ou seja, o shôr Seymour Hoffman andou a brincar aos realizadores. E tal estreia recebe o nome de «Jack Goes Boating», bem como o respectivo realizador no papel principal, razão pela qual... ^^
... valerá o dinheiro do bilhete.
E, em boa verdade, perante um trailer apetitoso como este
Hoffman está perdoado de antemão pela excentricidade.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Das Ansiedades II
Faltam algumas horas para o regresso de uma série que, embora devesse ter findado no termo da 3.ª temporada, continua tão ternamente guardada no meu coração como a derrota que a bela Briosa ontem impôs ao SLB.
*suspiro feliz*
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Das Obras dos Mestres Intemporais
É de facto um Woody longe do nível Match Pointiano. O registo também é mais leve, numa quase alusão ao «Manhattan», embora este se encontre demasiado longe e, possivelmente, só pelo inconsciente e sinuosidades da mente de Woody Allen haja deambulado.
Aqui temos um Larry David com um feitio impossível, marado dos cornos até à medula, céptico e misantropo. Não há subtilezas nem intenção delas. As hilariedades tomam lugar numa espiral nonsense à boa moda do Mestre Woody, e, contas feitas, temo-lo de novo em NYC. E a um nível aceitável.
Sei perfeitamente que, se acaso o filme fosse de outro qualquer, não o designaria «3 estrelas e meia». Mas sendo ele de quem é, afinfa a nota positiva e mais meia para ficar melhor visto. Nisto dos realizadores fetiche sou um bocado beta, atento em demasia às marcas.
E o pior é que o faço com toda a cagança.
Aqui temos um Larry David com um feitio impossível, marado dos cornos até à medula, céptico e misantropo. Não há subtilezas nem intenção delas. As hilariedades tomam lugar numa espiral nonsense à boa moda do Mestre Woody, e, contas feitas, temo-lo de novo em NYC. E a um nível aceitável.
Sei perfeitamente que, se acaso o filme fosse de outro qualquer, não o designaria «3 estrelas e meia». Mas sendo ele de quem é, afinfa a nota positiva e mais meia para ficar melhor visto. Nisto dos realizadores fetiche sou um bocado beta, atento em demasia às marcas.
E o pior é que o faço com toda a cagança.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Dos Dogmas
A religião é um conforto do caraças. Peguem no melhor sofá em que hajam alapado os vossos reais traseiros, multiplicai tal nível de bem estar pelo n.º correspondente à dívida externa desta ilustre praia lusitana, e nem lá perto almejareis chegar.
Mas é que mesmo confortável, porra!
Agora a sério: haverá melhor conforto do que não ter de ter opinião? Agora imagine-se o conforto bestial daqueles que estão mesmo proibidos de pensar pela sua própria cabeça...
Se bem que, pronto... Bem se sabe o que aconteceu ao pobre Marvin por não ter opinião:
Mas é que mesmo confortável, porra!
Agora a sério: haverá melhor conforto do que não ter de ter opinião? Agora imagine-se o conforto bestial daqueles que estão mesmo proibidos de pensar pela sua própria cabeça...
Se bem que, pronto... Bem se sabe o que aconteceu ao pobre Marvin por não ter opinião:
domingo, 2 de agosto de 2009
Crítica - The Boat That Rocked

Philip Seymor Hoffman é um grande actor. E não é só pela respeitosa percentagem de adiposidade texugosa. É que não é nos grandes papéis que se afere a qualidade superior de um actor. É nos medianos, naqueles de encher-chouriço, ou contas bancárias, a custo de menores esforços.
Como ia dizendo, bastou ver o nome do SENHOR inserido no elenco para escolher o filme de Sábado à tarde. E, obviamente, só a interpretação de Hoffman, vestindo um The Count que em mais não consiste do que num Lester Bangs recauchutado, requintado, remasterizado, para usar termos mais musicais, já vale o guito do bilhete.
Ora, se adicionar àquele nome o de Bill Nighy, a quem basta um qualquer secundaríssimo quinhão interpretativo para brilhar, estando para a comédia como Judi Dench para o drama, salvo seja, e ainda duas participações de Chris O'Dowd e Katherine Parkinson, 50% de IT Crowd em todo o seu esplendor, epah...! Resulta bem, afianço-vos!
Para ler o texto na íntegra, clickai aqui.
sábado, 1 de agosto de 2009
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
domingo, 26 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
sábado, 11 de julho de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
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