Não obstante todos os demais motivos que angario para não fazer nada de efectivamente útil com os meus dias, calho a andar em audições sucessivas de álbuns aos pares, para posteriormente eleger um dos dois como o melhor.
E se alguns deles se me apresentam como opções óbvias e claras, outros adquirem paridades obscuras e danadas de resolver. Como, por exemplo, o confronto que ora tenho entre mãos:
- o disco que menos aprecio de uma certa banda, pela qual a minha adolescência tem uma devoção incómoda, mas cujo alinhamento integra o meu tema preferido da dita agremiação musical... e o qual sonoriza o epílogo do filme a que fui assitir, 3 vezes, ao cinema;
(contra o)
- o disco que até pela capa elegi para audição, no qual se insere a primeira versão da theme song de uma certa série de gajas que por acaso venero e consumi alarvemente de «cado a rabo».
O livre arbítrio, às vezes, é das merdas mais incomodativas que existem. --'
Epah, sim, talvez devesse concentrar-me na música em si e as merdas e as cenas. Mas se nem os críticos fazem tal coisa, porque é que eu haveria de o fazer?! Afinal devo colher algumas das vantagens da imebecilidade natural que Deus, Nosso Senhor, me deu.