Porque Natal é tempo de paz e amor, e sobretudo de extensão de géneros alimentícios a quem mais deles necessita, aqui fica a minha humilde generosidade para com uma certa e determinada troll.
Assim, angariei algo bem português. O tema «Povo que Lavas no Rio», imortalizado pela Diva do fado, mais tarde, e na interpretação daquela senhora que lembra a cadela Lassie, bem vendido para a OST de um thriller como hoje em dia há poucos. Usei a estrutura-base do dito texto, fazendo tábua rasa daquela cena das métricas, visando única e exclusivamente o avacalhanço que se impunha. Se isto fosse como que uma receita de um bolo de iogurte ou algo afim, proporia aos aventureiros da experiência uma abordagem shoegaze do tema.
Atente-se especialmente na minha extrema sensibilidade na eleição de um fundo temático português até aos quarks, fazendo-o sempre num horizonte de anglo-saxonismo, desse modo tocando os elementos primaciais das preferências primárias e contingências reais da troll em questão.
Por fim, e antes de passar ao banquete trolliano, epah, 'sa foda! Que eu só quis mesmo foi avacalhar e mainada. Porque posso.
Troll que atacas no cio
Das malhas de um teclado
Dia e noite, sempre em vão,
Tu já não tens outra emenda
Senão um taco bem arremessado
De encontro à redenção.
Por malogro, estou na tua ronda
Aquela lista para onde
Segue da tua pária, sem mais não.
E passado um bocado, estou a leste
Com tanta calinada que deste,
Num ínfame esgar de coirão.
Troll do insano drama
Até o próprio Dalai Lama
Desejaria dar-te uma lição...
Troll, troll, tu não tens senso
O teu ridículo é tão intenso...
Quase te dignas à comoção!
Troll que atacas no cio
Das malhas de um teclado
Dia e noite, sempre em vão,
Tu já não tens outra emenda
Senão um taco bem arremessado
De encontro à redenção.
Note bem: Quando não se tem uma vida, chagar a dos outros é capaz de não ser o melhor modo de obter impressões favoráveis.