terça-feira, 12 de maio de 2009

Sinais dos fins dos tempos... (III)

Anda tudo doido. É o que é.
Vai para coisa de meia hora apontava-se o fim do SMO como um dos factores concorrentes nas assustadoras estatísticas da delinquência juvenil,
[Aproveito este momento para manifestar o meu profundo desagrado perante a inexistência de uma delinquência sénior de expressividade alargada, qualquer coisinha mais do que sexagenários de "24 Horas" ou "Correio da Manhã" debaixo do braço a dar o golpe nas filas das repartições públicas],
primeiro uma moradora do Bairro da Bela Vista, entrevistada em directo num evento religioso, depois os ilustres em estúdio. E isto nem é nada, que eu bem vi que eles já tinham na ideia emitir um especial sobre a Maddie McCannas de Senhorim logo a seguir.

Isto tudo não só para abusar deste belo espaço que apelido de tasco e para onde verto todo um conjunto de enormidades sem nexo, mas também para sublinhar o facto de a TV ser ainda o indicador criterioso dos estádios evolutivos do mundo à nossa volta. [Note-se que eu raramente uso a 1ª pessoa do plural. Ou seja: o assunto é sério. Ou talvez nem por isso.]

Podem deixar os depósitos quietos e ver o vosso guito sumir-se na falência do banco. Não vão precisar dele. O Armagedão espreita da esquina quando um periquito (ou periquita, que a companheira do meu defunto periquito era igualzinha ao da gravura e faleceu tragicamente sufocada com folhas de alface) desafia um felino para a brincadeira. Tenho dito.