sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Dos Novos Anos



Um ano novo é como uma roupa nova, mas em segunda mão. Parece realmente virginal mas, na crua e inconfessa realidade, sabe-se de antemão ser uma aparência pouco duradoura. Em breve os dias de 2010 serão compostos da semi-exacta matéria de que eram compostas as pretéritas jornadas de 2009.

Ainda assim há todo o belo ritual que implica um feriado seguido de um dia pleno de ronha. Toda uma noite que 90% das pessoas preferem passar na farra, sobrando aquela parcela dos «diferentes» que, em boa verdade, são iguaizinhos a uns quantos milhões. Como eu.

Em suma: foi um bom ano, 2009. Se 2010 não puder ser ainda melhor, que equipare o ano anterior.

Ah! E passagens de ano a visionar cuidadas selecções do melhor de Seinfeld, são do camandro. Sobretudo se tal acontecer na melhor companhia.

Para vós, mui estimada clientela cá do tasco, um 2010 pleno de boas cenas nas vossas vidas! [Na exacta medida em que não constituam más cenas na vida de outrem.]