Do pouco que tenho observado, o «i» é grande fã do Alegre. Ou então há por lá gente que já se apercebeu da qualidade tragicómica do auto-designado candidato à Presidência da República (a.k.a. milhão de votos). E essas cenas vendem papel. Quase tanto como as promoções de desconto de 50% no preço no papel higiénico.
O anúncio da candidatura de Alegre por estes tempos não pressiona ninguém a mais do que rir. O PS virá à praça anunciar o seu candidato quando isso não deixar o executivo em funções totalmente exposto às forças de bloqueio. E o PR está-se nas tintas para aquele senhor de barba branca com um discurso chato e ultrapassado que por acaso tende a ficar-lhe cronicamente atrás nas sondagens.
Se por um lado os idosos fiéis à direita, devotos do Sr. Cavaco e Silva - sim, eles enfatizam o «e» -, têm andado a morrer desde as últimas presidenciais, pelo outro há por aí borregada jovem que o consideram um bom político.
Ou seja, prevejo a desgraça para o futuro do Palácio de Belém.