Ainda nem há uma hora fui resgatada aos meus sonos semeados de sonhos estúpidos e incomodativos que nem furúnculos, e já preferia ter continuado a dormir. Minto. Afinal o meu cafézinho das 7h e qualquer coisa é o momento alto do meu dia. Sobretudo quando tenho a companhia do gato. A qual, por acaso, hoje não tive. Mas adicionei mais um pacote de açúcar ao café do que o costume. Para compensar.
E porque raio preferia eu continuar a conviver com os despojos da minha lixeira mental, ao invés de «viver a vida»?
Porque o James Cameron ganhou o globo de ouro de melhor realização... e o Avatar ganhou o globo de melhor drama. --' E não estou a falar daqueles prémios saloios da Sic. Foram mesmo Golden Globe Awards.
Quanto ao que penso de «Avatar», já por aqui o deixei bem claro.
O que irrita solenemente nesta consagração monstruosa é, além da injustiça perante os demais, que vai na volta até são trabalhos dignos da classificação «cinema» e não «merda audiovisual para comedores de pipocas», a sua soma de vitórias carneirenta. Se é por causa do estímulo ao 3D, reeditem clássicos do cinema em 3D e exibam-nos nas salas. Não enalteçam é a ceninha mais vulgar, pretensiosa e estúpida que as excitações populares idolatraram nos últimos tempos!
Se eu já tinha o James Cameron na lista dos realizadores sem os quais o cinema passava muito bem após aquela fantochada que foi o Titanic, agora encabeça a lista. --' Seguido de muito perto pelo Rob Marshall.