sábado, 25 de julho de 2009

Das Pandemias III

Pelo título dá para deduzir que o meu estado hipoteticamente pré-gripal, ao invés de pretérito, continua na ordem do dia.
Os períodos em que me sinto plenamente capacitada e com uma esperança média de vida aceitável contrastam como aqueloutros - na realidade, hoje, quiçá por causa da febre cuja existência continuo a negar, acordei com vontade de postar uma inanidade qualquer de encher-chouriço só mesmo para utilizar o vocábulo "aqueloutro", pena não albergar maior imaginação, ou só a suficiente para o aplicar num plural forçado por vez de um singular esbelto - em que a cabeça me pesa como se conduzisse um automóvel ligeiro de mercadorias utilizando o capacete de modelo oficialmente aprovado, o corpo me dói como se me tivesse estendido a apanhar Sol numa rua de San Fermín em dia de fiesta e o meu cansaço se equipara àquele que Manuela Ferreira Leite ostenta no seu rosto.

A acrescer a estas oscilações há a velocidade com que ocorrem: quase tanta como a da movimentação das centúrias romanas nessa bela série de esfodilhanço a.c. que calha a ser "Rome".

Em suma: na mesma.