domingo, 9 de outubro de 2011

Dos Alívios IV

Depois de prenúncios tenebrosos que apontavam a 23.ª season de The Simpsons como a derradeira, a abjecta FOX, responsável por um dos cancelamentos mais vis da história da televisão, vai continuar The Simpsons por mais duas temporadas. ='D

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Das Distrações Censuráveis

REFER. Ministério veta boy socialista para direcção de recursos humanos

A malta do PS estava tão habituada à coisa que nem se lembrou que, em tempo de governo laranja, o boyadeirismo tem de ser refreado.

Se um urso cor-de-laranja mictar numa determinada área, não pode um ursinho cor-de-rosa tentar alambazar-se no que haja dentro da área assinalada. Só quem nunca teve de levar com aqueles episódios da vida selvagem que as tv's insistem em transmitir pouco antes das 13h de Domingo é que ignora regras tão básicas!

Sinceramente, acho que o Pedroso, a mulher e o cunhado, deviam ir pedir desculpa ao Álvaro, que acabou por ter de se aborrecer com um problema que nem tinha nada a ver com ele. Lá no Canadá as coisas não são assim.

Das Novas Tendências

Colecção Primavera-Verão 2012: T-Shirt João Lopes

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Das Explicitações

Nuno Magalhães diz que críticas do CDS/PP ao governo madeirense não beliscam coligação governamental

E se beliscarem, é como faziam os senhores burgueses de líbido mais intensa à sopeiras voluptuosas: em carnes moles mas tensas de desejo clandestino.

Das Desconstruções dos Mitos

Viram aquilo do Nadal? Na realidade foi um ataque de sono causado por declarações do Vítor Gaspar.

Das Declarações Inconsequentes

O Paulo Macedo devia usar um porquinho transplantado para amealhar as poupanças com as vidas daqueles que quinarão em prol da nação.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Das Associações Pertinentes V

Hoje de manhã vi passar um veículo automóvel destinado ao transporte de crianças. Ostentava, em caracteres de típica caligrafia infantil, a sua designação: «Arca de Noé».

Do AVC do Jornalismo

O júri do «Mongolódesinho de Ouro do Jornalismo Desportivo Português» recebeu hoje mais um trabalho que tornará difícil uma deliberação final.


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Dos Tiros nos Pés III

Este título

«Esquerda diz que aumento de vagas em creches segue concepção "para pobres", direita acusa-a de "monopólio" de temas sociais»

demonstra bem que a direita está para os desejos de estabelecer relações de concorrência como a raça taurina para a cor vermelha.

Ao invés de se preocupar com o colega do lado, menino mau que não quer partilhar os brinquedos, mais valia que abandonasse a caridadezinha fácil dada às custas dos seus destinatários, numa volta macabra dos efeitos colaterais de políticas destinadas a equipar a nação com o excelso modelo de organização social típico da América do Sul.

A própria alegação se encarrega de expor o carácter dos seus autores.

Dos Aproveitamentos Comerciais das Efemérides da Desgraça

A Bertrand tem uma campanha especial «11 de Setembro», para vender livros alusivos à temática. Ainda se fossem livros em pop-up...

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Das Indagações XXIX

Será que a Madeira já pediu ajuda à Deco Proteste para tanto crédito malparado?

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Das Novidades Sonoras III

O fresquíssimo tema a ser lançado no EP «Life Sux» dos Wavves: «I Wanna Meet Dave Grohl».

Wavves - I Wanna Meet Dave Grohl by Hypetrak

O EP sai a 20 de Setembro.

Mas obviamente que a atenção ora dedicada a este senhores se funda no título do referido tema.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Das Revistas de Imprensa

Mais um exemplo das magníficas produções «jornalísticas» do «i»: aproveitamento tragicómico de vidas próprias dos sujeitos praticantes do crime bagatelar, com especial ênfase na acção decorrida na sala de audiências (e também aquela cuja cobertura se afigura mais fácil).
Ridiculariza-se o arguido num circunstancialismo apodado de adjectivos abundantes na narrativa profunda da colecção «Uma Aventura» mas que, aplicada à realidade numa perspectiva que se prentende objectiva e isenta, apenas retrata, mais uma vez, toda uma linha editorial apeada no facilitismo economicamente eficiente do tratamento superficial e tendencioso de uma realidade que, no mínimo, merecia a atençãozinha de se tratar o arguido, a sua residência e vida familiar, com alguma educação.

À oitava vez, cadeia com ele. João vai passar 36 fins-de-semana na prisão

Das Novidades Sonoras II

O autor do disco que segue no topo da minha lista de preferências musicais de 2011 juntou-se ao Justin Vernon (aka Bon Iver) e saíu esta cena gira. Vale acima de tudo pelas marcas d'água próprias de cada um.

Num adjectivo: gostei =p

Das Indagações XXVIII

Uma das muitas maravilhas que a televenda tenta impingir aos néscios e incautos alvos das suas promessas de corpos bestiais e felcidade perene, é o «AB Turtle» - designação da Ideia Casa, o do vídeo, como se pode constatar, é o AB Circle. Devem ser primos direitos. Ou coisa similar.

Trata-se de um engenho constituído por uma rodela giratória, na qual os atletas da fé assentam os joelhos e fazem rodar o corpo, por forma a exercitar os abdominais. Ou seja: exercício intensivo com quase todo o peso assente sobre... os joelhos (o vídeo do post ilustra bem o nonsense da coisa).



A ideia era dotar o comprador de corpo atlético ou atribuir-lhe antes a mui atlética maleita de «joelhos de futebolista»?

domingo, 24 de julho de 2011

Dos Sinais dos Fins dos Tempos



O mais perturbante é que, nesta imagem, a pessoa com ar mais normal é um ex-namorado da Ana Gomes. =|

Das Indagações XXVII

Será que o «2083 - A European Declaration of Independence» foi especialmente moroso por causa da adaptação ao novo acordo ortográfico?

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Das Associações Pertinentes IV

Há coisa de uma semana e pelo menos até Quarta-Feira passada, logo no início de mais uma promoção de 75% de desconto no Continente, já este produto estava esgotado:


E agora, eis que um certo mito urbano-rural surge desmantelado:

«Crocodilo no Zêzere era afinal peixe-gato de 1,5 metros»

Das Densificações da Emoção

Ao que parece aquele vídeo sem grande piada em que um tipo das Caldas anda de skate e cai, está a ser um sucesso (!) e o «i», que é uma espécie de CM com grafismo sujeito a prémio, foi a correr entrevistar o Hélio (nome do indivíduo que anda de skate no tal vídeo).

Confesso que abri a entrevista por causa do título «Sai da frente Guedes, vem aí o Hélio sem medo». Tomei-a por algo relacionado com a voz do carlos Moedas =|

Mas o que me leva a postar a cena é mesmo a seguinte indicação comportamental e não verbal do entrevistado:

[risos culpados].

WTF

[risos culpados]?!
Que se seguirá?
[espirro negligente]?
[bocejo nefelibata]?
[arroto beligerante]?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Dos Apuramentos de Sondagem

Como o blogger decidiu coxear, os resultados talvez não não estejam propriamente correctos. Ainda assim, à pertinente questão «Estimado leitor, aí há coisa de ano e pouco, quão coerente tem sido a sua opinião sobre a actuação das agências de notação financeira?», responderam os leitores do seguinte modo:

"não compensa absolutamente nada para a economia portuguesa e para o emprego em Portugal estabelecer uma retórica de ataque aos mercados" Aníbal Cavaco Silva (há um ano, aquando da primeira chinadela da Moody's à nossa ilustre nação)

0%

"ninguém conte comigo para prejudicar o país numa retórica desnecessária que é absolutamente negativa para o emprego no nosso país" Aníbal Cavaco Silva (há um ano, aquando da primeira chinadela da Moody's à nossa ilustre nação)

0%

"Não vale a pena recriminar as agências de rating. O que nós devemos fazer é o nosso trabalho para depender cada vez menos das necessidades de financiamento externo." Cavaco Silva Aníbal Cavaco Silva (idem)

0%

"Quando nós não precisarmos de pedir dinheiro no estrangeiro não temos de nos preocupar com agências de rating" (ibidem)

0%

"não há a mínima justificação para que uma agência de notação altere a apreciação que faz da República Portuguesa, quando há informações de que Portugal está a cumprir tudo o que consta do memorando assinado com a UE e o FMI" Cavaco Silva (Julho 2011)

0%

"Espero agora que a União Europeia acabe por tomar as medidas que libertem (...) o processo de decisão de 27 chefes de Estado e de Governo da influência das agências de rating norte-americanas" (Idem)

20%

Todas as anteriores, porque os meus níveis de coerência, graças a uma sorte dos diabos, não terão consequências políticas. (Não é como se fosse PR, ou algo que o valha...)

40%

Nenhuma das anteriores. Porque a minha coerência me custa caro: vejo o meu país a afundar-se com sucessivas governações catastróficas e presidências divorciadas de efectiva responsabilidade.

80%

Com muito pesar se constata que, apesar de frequentadores cá do tasco, a maioria dos leitores tem a mania que é coerente. Ora isto num país que todos os dias cava mais funda a sua própria sepultura, não faz grande sentido...

[Entretanto o blogger anda tão coxo que se está a pensar em trocá-lo pelo G+ e mainada]

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Das Indagações XXVI

Mais uma vez chamado o gentil leitor à intervenção tasqueira, eis a questão ora colocada:

«Estimado leitor, aí há coisa de ano e pouco, quão coerente tem sido a sua opinião sobre a actuação das agências de notação financeira?»

Cabendo-lhe a importante eleição, entre as que se seguem, da opção vencedora:

1. "não compensa absolutamente nada para a economia portuguesa e para o emprego em Portugal estabelecer uma retórica de ataque aos mercados" Aníbal Cavaco Silva (há um ano, aquando da primeira chinadela da Moody's à nossa ilustre nação)

2. "ninguém conte comigo para prejudicar o país numa retórica desnecessária que é absolutamente negativa para o emprego no nosso país" Aníbal Cavaco Silva (há um ano, aquando da primeira chinadela da Moody's à nossa ilustre nação)

3. "Não vale a pena recriminar as agências de rating. O que nós devemos fazer é o nosso trabalho para depender cada vez menos das necessidades de financiamento externo." Cavaco Silva Aníbal Cavaco Silva (idem)

4. "Quando nós não precisarmos de pedir dinheiro no estrangeiro não temos de nos preocupar com agências de rating" (ibidem)

5. "não há a mínima justificação para que uma agência de notação altere a apreciação que faz da República Portuguesa, quando há informações de que Portugal está a cumprir tudo o que consta do memorando assinado com a UE e o FMI" Cavaco Silva (Julho 2011)

7. "Espero agora que a União Europeia acabe por tomar as medidas que libertem (...) o processo de decisão de 27 chefes de Estado e de Governo da influência das agências de rating norte-americanas" (Idem)

8. Todas as anteriores, porque os meus níveis de coerência, graças a uma sorte dos diabos, não terão consequências políticas. (Não é como se fosse PR, ou algo que o valha...)

9. Nenhuma das anteriores. Porque a minha coerência me custa caro: vejo o meu país a afundar-se com sucessivas governações catastróficas e presidências divorciadas de efectiva responsabilidade.


Há 6 dias para votar. Por isso, alambazai-vos ao exercício dos direitos democráticos tasqueiros. ^^

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Das Hipotetizações Históricas

Cá no tasco reflectiu-se (porque uma inusitada limpeza dos ladrilhos do pavimento assim o propiciou) muito sobre a recente perseguição do líder laranja aos Governos Civis, alcançando-se a respectiva conclusão: Pedro Passos Coelho era a única pessoa que tinha desenhado uma casa com o número zero e nela havia colocado cruzinha na semana em que isto aconteceu.

Homem à frente do seu tempo e naturalmente visionário, apostou no número que a todos surpreendeu. (Carlos Ribeiro que o diga!)
Daí a sua raiva justificada àquele insolente membro do Governo Civil que ousou invalidar o regabofe sorteado. A sua espera foi longa. Mas a instituição que legitimou tal vilania regulamentar repousa agora no seu leito de morte. E, algures em Massamá, um certo boletim emoldurado documenta a génese de mais uma portentosa vitória daquele senhor que, sem peneiras, viaja em classe turística para ir sorrir e cravar guito aos senhores da Europa.

Das (In)Evitabilidades

Depois disto,



A inevitabilidade disto.

Agora a sério: a campanha da Optimus, com «pessoas a arder», como se as labaredas fossem um acessório de moda, em plena «época de incêndios» parece-me coisa de uma oportunidade somente comparável à da segunda tentativa de eleição para a presidência da AR por parte de Fernando Nobre.

domingo, 19 de junho de 2011

Das Verdades Improváveis

A blogger cá do tasco foi ao médico porque anda a ouvir cenas. E tudo o que lhe receitaram foi 3 drageias/dia de um anti-inflamatório não esteróide.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Dos Sinais de Vida Bloggeiros

O tasco ainda mexe. Mas menos. Porque há mais que fazer e ralações à parva.

E com este panorama governativo em que até as contratações do Sporting parecem racionais, terminadas as gargalhadas, fica só um desânimo muito grande.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Das Constatações XII

Para mal do meu avultado «CRC católico», no sorteio CADiano calhou-me em rifa «The Piper At The Gates Of Dawn» vs. «Electric Ladyland», ambos recheados com partes instrumentais impróprias para ouvintes manobradores de maquinaria pesada e motoristas em geral. E sim, repetir audições de ambos, afigura-se fonte de aborrecimento.

Mas logo que me lembro das personagens que neste momento cirandam na azáfama de criar um novo governo, comparo dimensões de contrariedade e acho que não podia ter tido mais sorte na atribuição CADiana.

Dos Episódios «I'll get me coat»

Por aqui continua-se em depressão oficial. Mas, a certas horas do dia, permite-se o ânimo tasqueiro a vagos esgares de alegria. Coisa que hoje foi suficiente para a ocorrência de um episódio «I'll get me coat». Mas como este mundo das internétes só é náice enquanto suficientemente abstracto, ao invés de ser feito um relato de tal episódio, deixa-se o vídeo do melhor que a série sketchiana «I'll get me coat» ofertou ao público do «Fast Show»:

domingo, 29 de maio de 2011

Dos Complementos Interpretativos

A Antena 1 acaba de twittar a seguinte declaração de Passos Coelho «Só o PSD pode garantir saúde, educação e justiça para todos».

Aqui o tasco ousa completar a declaração do ex-jotinha que achou por bem referir numa reportagem da RTP que tem um irmão deficiente, ficando a versão final, tal como adequada aqui pelo tasco à realidade, do seguinde modo:

Só o PSD pode garantir saúde, educação e justiça para todos [os que puderem pagá-las].

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Das Delações Velhacas

Só para dizer que alguém, em Limeira, São Paulo (Brasil), entrou hoje cá no tasco, tendo para tanto inserido no google: «forma correta de escrever ridiculo ou rediculo?»

Ai meus ricos cês mudos, jazendo mortos e arrefecendo... na vala comum do Acordo Ortográfico!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dos Auto-Agrilhoamentos

As coberturas jornalísticas estão demasiado ocupadas a tratar o PSD como se não fosse um partido 100% gaffeiro (também podeis ler com pronúncia Morais Sarmento, que a coisa continuará a fazer sentido) e sem ponta programática por onde se lhe pegue, a retratar o CDS como se fosse um partido com efectiva vocação de poder que não na condição de muleta, menosprezando o absoluto populismo e manupilação pelos quais se move o líder a caminho do ministério que lhe calhar na rifa. O PS, embora ocupe tempo televisivo, dá mais do mesmo e não apela tanto aos sentidos.

Já o tratamento da esquerda digna do nome, é cereja sobre o bolo na prova de que a isenção é capaz de não ser bem o valor mais importante no jornalismo televisivo português. Desde comentários sobre «a pouca gente» - que é sempre mais do que aquela que anda em redor do Portas - até montagens em que a questão colocada não é aquela cuja resposta se transmite, são compostas para confusão e descrença dos espectadores. Enfim, há coberturas jornalísticas duvidosas para todos os gostos, sendo a (ca)SIC exemplo flagrante por estes dias.

Mas isto são desabafos cá do tasco, que se encontra orgulhosamente à esquerda, no que à ideologia política respeita. E, justamente por isso, preocupado com o chavascal que a direita quer fazer nos direitos laborais, no SNS e agora até nas liberdades individuais. Ainda se o chavascal fosse feito soberanamente, sem se limitar a servir uma política de austeridade duvidosa e, tudo indica, condenada ao descalabro... quase se poderia perdoar que certas pessoas ainda a defendessem.

Mas não. O chavascal serve senhores que, se não dominaram a Europa pelo lado da força quando o tentaram - sabe-se muito bem que este apontamento é velhaco mas tem o seu grau de assertividade -, pela via da bela UE tratam de amestrar os demais Estados à sua vontade.

Este mergulho num precipício cujo semi-fundo é visível no exemplo grego, e que só a esquerda stricto sensu parece querer de facto evitar, merece discussão e protagonismo. O povo não precisa de saber dos últimos tiros nos pés de um líder e/ou seu acólito, das demagogias e falsidades do outro, do vazio que ainda ficou no espaço de um evento partidário! Não é isso que leva uma população alienada pela tv chunga às urnas de voto.

A ideia de reestruturar não é uma efabulação voluntariosa da esquerda, é uma solução partilhada por indivíduos que são capazes de perceber mais da coisa do que o PPC ou o Portas, juntos - cof! cof! Krugman cof! cof! Roubini -, mas que nem por isso são devidamente ouvidos.

Os planos de austeridade servem políticas ruinosas para o povo de países como este. Continuarão a destruir parte substancial de garantias laborais e  sociais tão lenta e tardiamente alcançadas. destruições estas que se têm sucessivamente revelado infrutíferas na recuperação da «confiança» e ainda mais no que respeita à recuperação económica dos visados.

Será mesmo vontade intrínseca do povo imolar pelo fogo os beneficiários do RSI, apedrejar os dependentes do Subsídio de Desemprego, privatizar o público que dá lucro e transformar os trabalhadores em coisas?

A metáfora é forte, mas A AUSCHTERIDADE LIBERTA?



Cortesias ao Silva, a quem se deve o excelente trabalho gráfico ^^

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Da Proporcionalidade Inversa



O salivanço tasqueiro pelo momento de se visionar «The Tree of Life» é inversamente proporcional à curiosidade sobre o pensamento político de Teresa Caeiro e Assunção Cristas, juntas.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Das Bestialidades III

Mais um vídeo consubstanciador dos valores da «geração morangos». Agora os senhores psicólogos virão explicar estas atitudes e «a sociedade» oferecerá a sua compreensão. Cá no tasco, a «compreensão do fenómeno» foi fazer companhia ao sentido cívico dos que assistiram ao evento filmado.

Produzida e amplamente divulgada parte substancial da prova necessária, accionem-se os mecanismos legais adequados [a ver se as coisas não são deixadas às mãos da escola para que de castigo a garotada passe mais umas horas a fustigar telecomandos e teclados, com os costados folgados sobre o sofá].

Esta gente, se ainda não imputável para efeitos penais, está mesmo a pedir um Happy Meal com medidas tutelares educativas de brinde.

domingo, 22 de maio de 2011

Das Coligações Pouco Recomendáveis

A Campanha Eleitoral das Legislativas 2011, por muito estranho que pareça, começa hoje. E para assinalar a data, fazendo justa referência à observação pertinente do Silva sobre o debate da passada Sexta -

«tenho a ideia que este debate é tipo alien vs predator: "whoever wins, we lose"»

- convocando as habilidades gráficas do indivíduo citado e a criatividade de uma mente superior, eis uma coligação assustadora à qual se sujeita o incauto eleitor:



Ainda assim, seria um cenário possivelmente menos temível que o CDS (à boleia) no poder:




isto coloca a coligação PS+D em perspectiva =|

Das Declarações de Apoio

Depois da renúncia nada airosa de Strauss-Khan ao cargo de director-geral do FMI (vulgo femi para Passos Coelho), cedo se começou a pensar na reposição da chefia, preferencialmente a cargo de um nativo do velho continente.

O nome de Christine Lagarde como candidata da UE continua a reunir apoios, sendo o do Sr. Wolfgang Schaeuble o último conhecido.

Mas cá no tasco ousa-se divergir do pré-anunciado consenso e «Eu Blogo Que Me Farto» declara publicamente o seu apoio a Gaston Lagaffe, caso este decida candidatar-se à direcção-geral do FMI.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Dos Regabofes Sci-Fi Alusivos à Esperteza Saloia da Direita

A propósito desta bela capa do «i»,



e contra algumas das minhas convicções, adquiri o correspondente exemplar.

E, já que ando quase há uma semana a chamar Lord Sidious ao Catroga, aqui fica a brincadeira visual alusiva à ideia, que, dentro das minhas limitações (quase tantas como as de Nobre enquanto orador), ousei realizar:

Das Novidades Seriadas



Depois do bloodbath de cancelamentos que de há uns dias para cá vêm sendo noticiados, chegam notícias de novidades seriadas. Eis o exemplo de «Napoleon Dynamite» que experimentará o formato de série de TV... animada. Via canal FOX. 

Cá no tasco experimentou-se considerável ambivalência aquando do visionamento do filme homólogo do seriado ora anunciado. No cômputo geral o balanço foi positivo. A ver o que trará este novo formato...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Dos Desportivismos



Ao que parece, o Ronaldo agora é uma espécie de santo porque depois de um adepto levar uma bolada em cheio no nariz, foi agraciá-lo com a oferta de uma camisola sua. Mas quanto a tal episódio, o tasco tem a assinalar os seguintes reparos:

1.º Vê-se que a ideia não foi do Ronaldo, mas sim da direcção do Real;
2.º A camisola ofertada não é aquela com que o Ronaldo jogou, sendo antes uma outra que um certo chefe passa para as mãos do jogador uns intantes antes da oferta.
3.º A permuta de camisolas ficou documentada em vídeo. O que a torna automaticamente bacoca e sumariamente estúpida.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Da Javardice na Televisão Pública

Depois da debochada que ontem foi emitida na RTP, aqui pode ser acompanhado o «Hora a Hora» de «O Último a Sair», sátira aos reality shows que é capaz de ter gerado mais do que um par de telefonemas de cidadãos indignados com a carga de politicamente incorrecto de parte substancial do programa.

Não sendo uma genialidade, valeu praí metade do tempo que se perdeu a ver aquilo. O que até nem é um mau balanço...

Das Celebrações dos Grandes Hits

Uma das malhas imprescindíveis de qualquer playlist de «festas para uma pessoa e meia» é a «Girls Just Wanna Have Fun» da Cyndi Lauper. Daí não se resistir à partilha desta interpretação conjunta da shôra Lauper com... os Arcade Fire.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Das Indagações XXV



Mas o Coentrão está indignado com quem? Não se vê o Jorge Jesus ali... Terá o Fábio ficado temporariamente cego?
Ninguém lhe orienta uns calções de tamanho apropriado?

[Note-se como se evitou comentar o «desportivismo» da conduta documentada no vídeo ora postado.]

Das Miragens Dignas de Pena

Das Digladiações Informáticas


Via Eatliver

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Dos Preçários do Poder

Ontem à noite, o líder da oposição, durante uma entrevista à RTP1 na qual cavou um pouco mais do buraco embaraçoso em que se auto-coloca continuamente desde que foi eleito presidente do seu partido, disse que não quer ser primeiro ministro a qualquer preço.
O que por aqui se pensa é que o Passos Coelho pensou que a eleição estaria com 50% de desconto em cartão, mas parece que terá custos imprevistos e juros usurários.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Dos Cânticos da Atrocidade

Ainda ontem por aqui se apontava o grande acontecimento musical de 2011... e eis que hoje se comprova um afrontamento musical que faz das noções «campos de concentração» e/ou «métodos de tortura» coisas simpáticas, e até mesmo necessárias: Miley Cyrus canta «Smells Like Teen Spirit».

terça-feira, 3 de maio de 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dos Despertares WTF

Hoje, pelas 6h57, mais coisa menos coisa, liguei o televisor, que estava previamente sintonizado na "2", e vi imagens nocturnas de uma pequena multidão - esta expressão é um mimo, não é? - eufórica, acompanhadas das legendas «Euronews - No Comment» e «Osama bin Laden Dead - Ground Zero Celebrations», ou coisa análoga (quanto às segundas legendas). Depois mudei para outro canal, sedenta de verificação da veracidade daquele WTF matinal.
De facto, era verdade. A parte da morte, alegadamente, mas confirmada por Obama à nação (dos americanos, claro está). A da celebração, era até de maiores proporções.

Até posso fazer o esforço de compreender a simbologia da morte do bin Laden. Mas celebrar euforicamente a morte alguém continua a ultrapassar as minhas capacidades de compreensão. E não é preciso ser génio para perceber que umas quantas células foram despertadas com o motivo daquele regozijo todo.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Das Achegas ao Elogio



Em jeito de achega aos elogios que aqui se teceram a Fringe e, especialmente, ao seu 19.º episódio da 3.ª temporada, aqui fica a opinadela do Billy Grifter sobre o citado episódio (Den of Geek).

Mas note-se que a crítica ora linkada está ATULHADA DE SPOILERS!

Das Constatações do Desperdício de Tempo

Depois de aqui ter feito um número de vitimização - um pouco aquém do da incubadora, mas, ainda assim, mui sentido - pelas sevícias a que o visionamento da já mefistofélica série «Grey's Anatomy» me tem sujeitado, venho agora lamentar-me da (apenas) soez monotonia em que aquilo desaguou.

Para dar uma ideia: a parte mais emocionante do último episódio a que assisti foi descobrir que, num restaurante de aeroporto, um hamburger custa € 8,00. Claramente mais barato do que o menu económico de qualquer área de serviço numa Auto-Estrada tuga.

Das Trailas Aguardadas



Com a agitação que o dia de ontem trouxe cá ao tasco, só hoje se partilha a novidade: a traila do último filme da saga Harry Potter.
A estreia quase calhava no dia em que a blogger de serviço celebra a sua existência - e o que ela gostaria de o fazer afinfando umas boas pauladas numa piñata em forma de ewok para depois ir ao cinema visionar o último «Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2»! - mas, na realidade, a vaga coincidência de datas fará pouca diferença. Por,(como diria o Freitas), duas ordens de razões:

1.ª a tecnologia 3D é uma merdosidade inominável;

2.ª ver o filme numa sala meia vazia, sem garotada à qual se tenha de estar sempre a lembrar «CALUDA NO PITANÁRIO!», é coisa para irritar bem menos do que ir lá na estreia agravar os problemas oftalmológicos.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Da Cusquice Cósmica

Então parece que em 15 de Abril cessou a bisbilhotice com as comunicações ET's. Pois.

Mas cá no tasco sabe-se bem que é uma notícia falsa. A ver eles caem na armadilha e comunicam à vontade. Como o Vara e o Godinho antes de os avisarem das escutas.

Pelo sim, pelo não, vou aproveitar a próxima promoção de papel de alumínio para construir capacetes mais ou menos como o da figura:

 

Das Partilhas

Como cá no tasco se presume que as idolatrias particulares são extensíveis aos demais, aqui fica o delicioso cameo que o Exm.º Sr. Aaron Sorkin fez no 18.º episódio da 5.ª temporada de «30 Rock»:

domingo, 24 de abril de 2011

Das Revelações XII

Descobri hoje que «Bana e Flapi» e «Puchi, o Esquilo» eram uma e a mesma coisa. Só que a primeira respeita ao título atribuído aquando da dobragem de 80 e a segunda à de 89.

Além de, injustamente, «Bana e Flapi» excluída em milhentas conversas nostálgicas, devo à estúpida ideia de «bute dobrar esta merda novamente, mas agora com genérico musical deprimente e ruim até à náusea» toda uma sensação de vergonha pela pieguice que era «ter pena do Puchi».

E pensar que passei parte substancial da minha vida a tentar cravar um esquilo, tomando os hamsters que integraram a minha esfera possessória ao longo dos tempos por bons sucedâneos dessoutra finalidade zoológica!

Agora já nem sequer quero ter uma bodega de um esquilo. E pouco me importa que haja pessoas parvas capazes de chamar «Puchi» a um cão.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Das Apelatividades Musicais de 2011 III

A inaugurar a playlist «insónias merdosas» está o magnífico e, até agora, o mais longo da playlist, tema do Sr. Josh T. Pearson (cujo «Last of The Country Gentlemen», disco de onde se retira a citada faixa, lembra uma espécie de produção estilo Damien Rice, em versão para adultos; aliás, o Pearson está para o Rice como Breaking Bad está para o que Weeds tem sido desde o fim da 3.ª temporada).

E porque o vídeo youbiano foi avec les chiens, aqui fica linkagem para o Grooveshark:


Das Subscrições Remissivas II



Por aqui visionou-se recentemente o final da bela série (contadas apenas as duas últimas temporadas) «Battlestar Galactica» (versão do seriado de 2004). E ainda que não se chegue ao ponto de cometer o erro de lhe apontar um final ainda pior que o de «Lost», saúda-se o exagero de outrem com o mui católico sentimento de «ter por vingada» a raiva residente gerada pelo chavascal imbecil em que uma série com tanto potencial foi terminada.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Das Apelatividades Musicais de 2011 II

Do mui badalado homónimo do James Blake, eis «The Wilhelm Scream», aqui em versão ao vivo, mas plena de pintarola ^^



1.º item da playlist «ocasos em grande estilo».

Dos Balanços Seriados

A bela série «Fringe», criada por J. J. Abrams, Alex Kurtzman e Roberto Orci, começou por ser mais uma a trilhar o já muito percorrido caminho pela linha criativa monster of the week. E ainda que os episódios não fossem propriamente fracos, a verdade é que aquilo se safava graças à magnífica personagem Walter Bishop (John Noble).Mas, por diversas ocasiões, com o outro par de principais (Anna Torv e Joshua Jackson) algo aquém dos patamares mínimos.

A série foi melhorando com o tempo e com o adensar da trama principal. Mas ali até aos meados da 2.ª temporada chegou a temer-se o salto do tubarão, já que a acção principal se afigurava condenada a uma vulgarização bastamente chunga.
Porém, tudo mudou de figura quando no episódio «Peter» se personalizou a linha do argumento central. Talvez até em demasia, mas neste campo salienta-se muito mais a coragem do que os eventuais erros.
Desde então os episódios fringianos ganharam quase em todos os domínios, ora desenvolvendo a acção principal, ora oferecendo mais uma fábula vagamente geek ao espectador, mas, por enquanto, sem desiludir. O que, quase no termo da 3.ª temporada, não é coisa fácil...

Mas o que faz de «Fringe» uma das maiores estimas televisivas do momento é a coragem dos argumentistas. Exemplo desta é o novíssimo episódio "Lysergic Acid Diethylamide", o qual é integrado por um substancial segmento em animação, com zombies, zeppelins e perseguições à mistura.

Depois de tanto brinde a este nível, venha daí a já anunciada 4.ª season!^^ Todos os avacalhanços estão semi-perdoados de antemão. (Há demasiados rebuçados no bucho para protestar contra a amargura vindoura.)

Aqui fica o sneak peek do "Lysergic Acid Diethylamide" (mas, infelizmente, sem parte animada incluída),

terça-feira, 19 de abril de 2011

Das Apelatividades Musicais de 2011

No início deste ano afinfaram-se cá pelo tasco uns quantos temas musicais alusivos às boas colheitas de 2010. Mas como as celebrações da produção se querem mais actuais e menos pretéritas (até porque, deste modo, a subjectividade é ainda maior), os temas que em 2011 forem merecendo lugar em playlists, sejam elas «para trabalho/marranço», «música para pequenos-almoços», «ocasos em grande estilo», «festas de pessoa e meia» e/ou «insónias merdosas», integrarão a categoria «itens de playlist», ora inaugurada por estas bandas.

Como primeiro tema para a playlist de «música para pequenos-almoços» temos a jeitosa «Jejune Stars», retirada do «The People's Key», sétimo de originais dos Bright Eyes:

Das Constatações XI


(clickar sobre a imagem para zoomá-la)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Das Associações Pertinentes III

«Fernando» é bem capaz de ser dos temas abbazianos dos quais mais ouvi falar. Não pela cena em si mas por causa da Lurdes, a dona de uma mercearia da qual os meus pais eram clientes nos 80's.
A Lurdes estava loucamente apaixonada por um indivíduo chamado Fernando. Mas o gajo foi pouco nobre (sim, esta piada merecia um par de lambadas na tromba, mas era fácil demais para deixar passar a oportunidade) e pôs a designada «parelha de cornos» à Lurdes, esposando uma outra moça que não a infeliz merceeira.
Claro que, para mal da traída Lurdes, os seus devaneios nefelibatas e histéricos, elevando o volume do rádio a pilhas que tinha sobre o balcão sempre que a rádio local transmitia o já mencionado tema dos Abba, não ajudaram grande coisa a árdua tarefa de olvidar aquele amor gerador de desgosto.

Os inimigos (e por inimigos devem entender-se «pessoas que preferiam não ter de a encontrar no caminho mas que não se desgastariam a dar-lhe porrada») da Lurdes muito se regozijaram a cantarolar a «Fernando» sempre que ela se «armava aos cágados».

Anos depois do desgosto amoroso ora relatado, a Lurdes casou com um homem chamado Abel. E mesmo assim foi mais coerente que o Fernando Nobre.

Tudo isto a propósito da coveragem que os Homens da Luta fizeram aqui:

Dos Avacalhanços Imaginativos


Vi, na passada semana (e como hoje é Segunda, até pode ter sido ontem... mas, por acaso, não foi) essa bela obra que é o "Pink Floyd: Live at Pompeii».

Por isso lembrei-me que seria bestial os Radiohead tentarem equiparar o feito. Para tanto sugiro o «Radiohead: Live at Pamplona», realizado por aquela que seria uma interessante dupla: Michael Bay e David Lynch.
Nessa bela obra ora idealizada, Yorke y sus muchachos poderiam interpretar todo o «King of Limbs» na frente dos touros, fazendo-se também planos contemplativo-evocativos do Aterro Sanitário de Taveiro e do genérico da telenovela «Espírito Indomável».

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Dos Trabalhos Para Casa



Tratai de visionar este filme. Porque é digno do tempo que se passa a vê-lo, e tem a bela cena em que menina Lawrence se tenta voluntariar para o exército. Pensando bem, a cena do recrutamento de «Winter's Bone» é capaz de ser a melhor coisa proporcionada pela colheita cinematográfica de 2010 à qual se deitou a unha.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Do Stress Pós-Traumático

Cá no tasco usa-se assistir àquela série de médicos sempre aos amassos, mais concretamente, «Grey's Anatomy». Isto só se aceita porque é uma blogger quem o faz, accionando-se, para garantia de impunibilidade, uma causa de exclusão de foleirice em virtude do género.

Ora, como se viu e, pior, ouviu «Grey's Anatomy: The Music Event», o estado de choque perdura.

Afinal não é todos os dias que a deprimência do «Star Wars Holiday Special» é colocada em perspectiva, ganhando as cenas familiares do clã wookiee uma dimensão vagamente normal.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Das Novidades Sonoras

A bela série «Battlestar Galactica» calha a ser das visualizações de seriados mais frequentes cá no tasco. [Ainda ontem ao jantar se assistiu ao 5.º episódio da 4.ª temporada (e quase sem se abominar a fraca qualidade de certos actores mais de 3 vezes por minuto!).]

Por isso, e embora não se aprecie quase nada a criatura e a sua produção artística, saúda-se e congratula-se o Sr. Carlos do Carmo, o qual inicia hoje as gravações do seu novo disco de originais.
«Existem Muitas Cópias» é o título do álbum e, de acordo com o agente do fadista, também o seu conteúdo é directamente inspirado no imaginário de Glen A. Larson.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Dos Alívios III

Ainda bem que, há coisa de um par de semanas, cortei o cabelo.

Apesar animada de uma perdoável negligência inconsciente, a verdade é que durante meses ostentei um «escadeado Dave Grohl» apenas um pouco mais longo do que o original. =|

Dos Ódios de Estimação



Um dos ódios de estimação cá do tasco é o Facebook - ou facebooker, como diz o Aleixo. Mas, o vídeo que ora se exibe, é apenas educado e racional nas suas objecções à rede social daquele senhor que, nem mesmo muito rico e bem sucedido profissionalmente, deixa de arrancar a vulga pena aos nossos corações.

As mais sinceras desculpas pelo momento de respeito e crítica construtiva.

domingo, 27 de março de 2011

Das Merecidas Homenagens



Ao Futre, ao chinês-desejado, aos charters, às comissões sebastiânicas... uma prancha de Domingo muttsiana.

sábado, 26 de março de 2011

Das Ideias Geniais (Ou quase, vá...) III

Também eu assisti ao espectáculo Paulo Futre sob a forma de assustadores vídeos espalhados pelas internétes. E sim, estou convencida de que, caso os aliens decidam invadir o planeta Terra, a primeira coisa que as criaturas extra-terrestres - cheias de ventosas, cobertas de substância gelatinosa e portadoras de vários pares de olhos no final de antenas moles colocadas no topo dos seus corpos - farão é ler o post-it colado acima dos comandos da nave-mãe, o qual dirá «Recolher o Paulo e levá-lo de volta a casa».

Ainda assim, e para quem veja tanta Battlestar Galactica como eu, encontrar o planeta Terra é coisa que ainda pode demorar algum tempo. Por isso, e porque os aliens podem demorar a chegar - note-se que até o agente Fox Mulder desistiu de andar à cata dos aliens, mudando-se para L.A. e ocupando-se com a descoberta de entranhas carnais, ao invés da insondabilidade das entranhas do infinito - acho que se deveriam contratar os serviços do Walter Bishop e passar a existir o suicídio solidário. Quando um gajo que claramente se devesse suicidar mas, por algum motivo, o não fizesse, outra pessoa trataria de cortar os pulsos em sua vez, sendo que tal suicídio aproveitaria ao tal gajo que não havia maneira de tratar do assunto por si próprio.

Parece eticamente errado e um absurdo científico? Os vídeos do Futre são bem mais perturbantes.

Das Enunciações do Desejo

Eu gostava que o senhor colunista do Financial Times, daquela província dos E.U.A. que fica naquela ilha a norte da França, e que teve esta ideia brilhante, fosse fulminado por um raio. Mas devagar, como o raio slow motion da ilustração.



Nunca compreendi as pressas com o fim do sofrimento dos ímpios.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Das Indagações XXIV

Será pecado molhar um padre/uma freira com uma pistola de água cheia de água benta?

Dos Regozijos V



Como ainda ontem se deixou nas entrelinhas, Fringe tem populado os visionamentos de seriados aqui pelo tasco. Daí o regozijo com o anúncio da vindoura 4.ª temporada. Apesar de a primeira temporada e meia se ficar pela sombra X-Filiana, a partir do último 1/4 da segunda temporada a série deu o «salto do golfinho» - é o inverso do salto do tubarão, inventado agora e até vagamente infeliz - com uma entoação fabulesca enquanto ponto central de delineação da narrativa-base.

É verdade que Fringe tem coisas menos felizes e pouco merecedoras de perdão. Mas também tem zeppelins, ligeiros double deckers e outras nerdices análogas capazes de justificar devoções irreflectidas e criar vontade de assistir a mais uma fornada de 22 episódios.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Das Bizarrias IV

Estava a ouvir o belo «Highway 61 Revisited» e, num zapping pelos jornais online, reparei que esta música anda nas bocas do mundo. Parando a audição do disco do Dylan para satisfazer a curiosidade, visionou-se o vídeo do link.
Depois de ter virado os últimos 30 episódios de Fringe em coisa de duas semanas, pensei que pular entre universos paralelos era coisa para causar trauma. Mas, afinal, há acontecimentos que envolvem um só universo capazes de traumatizar bem mais.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Da Cover Art Coelhinha


Mais exemplos aqui. A melhor paródia é aos Kraftwerk. Mas, cá no tasco, os Joy Division terão sempre supremacia. Até nas capas coelhinhas ^^

Da Geekness Publicitária



Provavelmente, o melhor anúncio automóvel de todos os tempos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Das Constatações X



Há demasiado tempo que não me calha em sorte visionar filmes em que, pelo menos 5 minutos, estejam a este nível. E o Joe Wright não é propriamente um génio.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Das Bitaitadas Energúmenas V

Vasco Câmara, o mais conhecido somítico* crítico de cinema do jornal Público, fez neste vídeo uma breve observação sobre os Oscars desta madrugada. Destacou a apresentação final dos 10 nomeados para a categoria de Melhor Filme, a qual foi suspeitamente feita ao som do filme que viria, logo a seguir, a ser declarado vencedor. O Shô Câmara achou uma bizarria que tal coisa tenha sido feita.
Por aqui já quase nada se acha bizarro. Muito menos que o previsível vencedor fosse pré-denunciado tão escandalosamente.

Já a página do Público, onde figura o citado vídeo, ostenta um comentário bastamente bizarro:

«Este gajo não existe! Bizarro é ele! Um gajo que dá 2 estrelas a uma obra-prima é porque não entendeu e depois acha que a Academia toda é que tá errada e ele é que sabe, vai daí descobre pormenores bizarríssimos... Vai pa casa, ó Bizarro!»

É pena já não ir ver a Briosa de vez em quando. Senão, à primeira falta mal assinalada, numa ira futeboleira, logo gritaria ao juiz da partida: «Vai pa casa, ó Bizarro!»


*em duplo sentido. Porque é bastamente avaro no número de estrelas pelo qual avalia os filmes e porque também é poupado nas avaliações que deles faz (às vezes parece mesmo que, por aquelas bandas, só o Mourinha é que aprendeu que convém fazer aquilo para que se é pago).

Dos Balanços III

Tal como se havia anunciado cá pelo tasco, não se visionou o directo da 83.ª Cerimónia de Entrega de Oscars (ou, como diria o speaker do Braga, «a oitenta e três Cerimónia»).

As surpresas foram nulas. Nas principais categorias ganhou quem se esperava. Aliás, por aqui mal se resistiu à vontade de espancar a Melissa Leo e o seu histerismo fingido e bimbo armado em surpresa. O overacting é mesmo apreciado por aquelas bandas. Raios os partam por isso.

Mas também houve consagrações merecidas. O Colin Firth, a quem já se devia o Oscar pelo «A Single Man», foi um justíssimo vencedor. E autor do melhor discurso de agradecimento. Falando nestes: Randy Newman também elenca a lista dos bons discursos.
O Aaron Sorkin ganhou o Oscar para melhor argumento adaptado, igualmente sem surpresa. Mas neste capítulo saúda-se a previsibilidade da academia.^^

De resto, um grande «LOL» para o Oscar de Tom Hooper. E um ainda maior para a principal categoria.

Oscars arrumados.

Agora venham daí bons filmes, sem hypes falaciosos. Já vão fazendo falta.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Dos Arrolamentos de Motivos XII

O «Inception». Tudo o que lhe diga respeito é intolerável ao bom ambiente cá do tasco.

Pela sua realização armada aos cágados, o argumento que só é de facto inteligente para populações de Macaca mulatta, as personagens de plástico de alguidar barato, a química do DiCaprio com a Cotillard, cujo grau de grandeza é somente comparável ao do carisma orador de Fernando Nobre, e, também, pela irritação que é comprovar que toda uma legião de sopeirada impressionável pensa que o «Inception» é «bom cinema».

Dos Arrolamentos de Motivos XI

Ver o «127 Hours» - e este título faz justiça à sensação de tempo perdido com a «obra» - na lista dos nomeados para «melhor argumento adaptado».

Falando nessa bela categoria:


*fangirl mode on*




\m/ Aaron Sorkin \m/

Dos Arrolamentos de Motivos X

A possibilidade de o Hans Zimmer ganhar um Oscar por auto-plágio.

Dos Arrolamentos de Motivos IX

Já não há pachorra para o overacting do Jeff Bridges.

Dos Arrolamentos de Motivos VIII

Ver a Natalie Portman ganhar o Oscar que devia ir direitinho para a Jennifer Lawrence. Se a Academia aprecia tanto as perdas de peso à bruta para melhor desempenho das exigências da arte, sugiro aos seus membros que se matem à fome.

Menina Natália, por muito que se passe fome, abane o corpinho e dê ao pé, fazendo ares desorientado-psicóticos a espaços, nem todos têm a estaleca do Christian Bale.

Dos Arrolamentos de Motivos VII

Aturar a memória de mais uma bajulação a uma linhagem real patética, com as menções de «The King's Speech».

E, pior, correr o sério risco de o ver consagrado no final. O banalismo épico de um filme com dois actores do camandro e uma secundária que só não é sofrível a fazer de bruxa assanhada no «Harry Potter».

Dos Arrolamentos de Motivos VI

Ninguém cantar «os clichés, os clichés aos molhos/por causa do cisne/choram os meus olhos» ao Aronofsky.

Ou então gozar com o bigode proxenetíssimo* da criatura.

Qualquer uma das duas omissões me fere o ego.

*garanto que foi a primeira vez que se escreveu tal vocábulo cá no tasco =|

Dos Arrolamentos de Motivos V

Este ano, até os Coen Bros se saíram com um produto menor.

Dos Arrolamentos de Motivos IV

O médio-medíocre «The Kids Are All Right» integra a lista dos «10 melhores».

Dos Arrolamentos de Motivos III

Teria de suportar que o «Inception» fosse tratado como um «filme inteligente».

Dos Arrolamentos de Motivos II

Dos dez nomeados, o melhor é o «The Social Network». Tristeza é uma palavra aquém da justa emoção que me anima ao proferir tal verdade.

Dos Arrolamentos de Motivos (Introdução)

Este ano, a blogger cá do tasco vai poupar-se a privações de sono para «ver os Oscars». A ninguém interessará porquê. Mas as redes sociais servem justamente para arquivar informação dispensável sobre os indivídios.

Assim, iniciando-se agora e terminando sabe-se lá quando, será aqui afinfado o conjunto de motivos subjacentes à escolha de sono em vez de assistência em directo à cerimónia de entrega de prémios mais famosa da 7.ª arte.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Das Ironias Velhacas II

«How can a leader subject his own people to a shower of machine-guns, tanks and bombs? How can a leader bomb his own people, and afterwards say 'I will kill anyone who says anything?»

Mahmoud Ahmadinejad, sobre a repressão Kadhafiosa (é um misto de «qualidade do que é Kadhafi» e «máfia») aos seus opositores.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Das Atribuições de Justos Galardões

E o prémio «Era Com Um Gato Morto Na Tromba Até Ele Miar» vai para...

... o iluminado autor destas belas pérolas:

«Muammar Gaddafi is not the president, he is the leader of the revolution. He has nothing to lose. Revolution means sacrifice until the very end of your life

We challenge America with its mighty power, we challenge even the superpower

Muammar Gaddafi is not a normal person that you can poison.. or lead a revolution against

I will fight until the last drop of blood with the people behind me

I haven't even started giving the orders to use bullets - any use of force against authority of state will be sentenced to death

They are just imitating Egypt and Tunisia

Protesters want to turn Libya into an Islamic state»

If you love Muammar Gaddafi you will go out and secure Libya's streets»

Das Recomendações Revolucionárias

Kadhafi, bem podes limpar as mãos à parede.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Das Lamentações III

Usando-se, para aceder cá ao tasco, um belo serviço de net móvel Vodafone com tráfego ilimitado e velocidade de 7Mb, espera-se que, pelo menos, se consiga abrir mails ou alarvar na twitta. Mas nem por isso.

Todos os meses, entre os dias que antecedem a emissão de factura electrónica e até uns pares dias posteriores ao pagamento do mês de serviço, a velocidade de download é, com muita sorte, da ordem dos 5Kb/s. Tornando coisas como updates de anti-vírus ou downloads de novas versões de programas praticamente impossíveis ou somente alcançáveis ao termo de várias horas.

Este belíssimo serviço assemelha-se muito a um contrato de arrendamento, em que a blogger é a infeliz locatária que, pagando renda relativa a 3 quartos, sala, cozinha, e 2 wc's, na semana que antecede a emissão do recibo da renda e também nos dias seguintes ao pagamento da renda, chega a casa e tem quase todas as portas trancadas, restando-lhe a utilização de um dos quartos e de um dos wc's.

Moral da história: nunca arrendem casas à Vodafone.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Das Sugestões III

Um grupo de «amigos e admiradores» do Carlos Castro, fazendo prova daquela ideia segundo a qual, depois de morta, qualquer pessoa passa a ser boa gente, digna de todas as homenagens e mais algumas, vai propor à Câmara Municipal de Lisboa que o nome do senhor assassinado em New York seja dado a uma rua da cidade. Como em regra a blogger só conhece o nome das ruas dos lugares onde residiu/reside ou trabalhou/trabalha, ou então daquelas que toda a gente sabe, cá para o tasco «dá igual». Apesar de não deixar de notar alguma sopeirice na ideia. Mas por aqui desconfia-se de tudo aquilo que se relacione com o La Féria, por isso não se adensarão prós nem contras.

No entanto, e já que se anda para dar às ruas o nome de gente com fins infelizes e na qual só se repara justamente por isso, porque não dar o nome de cada velhinho(a) encontrado morto vai para demasiado tempo [para que a bela figura da culpa (ou, homenageando Paulo Portas, «culpa negligente») não se faça notar] à rua da residência em que seja encontrado o respectivo cadáver?

Fica a humilde sugestão.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Do Engate (ler à Zézé Camarinha) Governamental & Associações NMEzescas

Silvio Berlusconi, entre as muitas tropelias de que é acusado, terá telefonado a um certo comissário da esquadra de polícia onde, em tal momento, se encontrava detida Karima El Mahroug - mais conhecida como Rubby Rubbacuore (e moça na génese do famoso Rubygate) - por, alegadamente, Rubby ter cometido um crime de furto, e, não vislumbrando melhor ideia, argumentou o primeiro ministro italiano ser imperativa a libertação da senhora, uma vez que se tratava de uma sobrinha do mui badalado Mubarak e se dever evitar incidentes diplomáticos a todo o custo. [Sim, a detida é a mesma Rubby que, ainda menor, já convivia fisicamente e a troco de dinheiro com senhores importantes, entre os quais, alegadamente, o Silvio himself.]

O citado telefonema mantém um dos preciosos lugares cimeiros no ranking «Eu Blogo Que me Farto» - Borreguices Assombrosas*. E, em jeito de associação pertinente/chavascal acrescido e merecido, eis a melopeia com o comprimento de onda NME imposta pela ocasião:



*é tipo o ranking das escolas mas menos falacioso, porque nenhum dos candidatos tem membros com 10 explicadores.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dos Agradecimentos em Grande Estilo



Só o melhor discurso de agradecimento que se viu nos últimos tempos.

Das Bitaitadas Energúmenas IV

A notícia dá conta de «um incêndio num prédio no centro das Caldas da Rainha registado na última madrugada (que) provocou três vítimas mortais e cinco feridos».

Mas o trio de comentários que a esta hora se podem ler na página linkada, merece destaque.

O primeiro culpa o NRAU, num emaranhado pouco amigo de frases com sentido.
O segundo aponta o alegado incremento da ocorrência de incêndios em meios urbanos, destacando os lucros que tais eventos poderão gerar para os senhores de negócios no sector imobiliário, num teorizar conspirativo próprio do «Opinião Pública».
E por fim, também na linha do aumento de incêndios em meios urbanos, há uma criatura que vê na causa dos ditos incêndios o recurso a meios não consumidores de energia eléctrica para obter aquecimento doméstico, como prática cada vez mais comum, face aos preços praticados pela EDP.

Note-se que na redacção da notícia não se faz qualquer menção a possíveis causas do incêndio.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Das Boas Colheitas de 2010 XXX



Mix 2010
Sam Amidon «Pretty Fair Damsel»

Das Carneirices VIII

Se era para inventarem tretas sobrenaturais legitimadoras de crimes próprios de gentalha reles, não era preciso a desculpa da moralidade e punição em nome de um deus. Chibatava-se/lapidava-se/desfigurava-se quem calhava - e que, à partida, seria 99% gente do sexo feminino - às Segundas, Quartas e Sextas. No resto dos dias, instigavam-se mais uns infelizes a estoirar-se com bombas em lugares populosos, só porque sim.

Assim não era preciso uma abordagem politicamente correcta e cautelosa para tratar «problemáticas complexas» e/ou um esforço de «tolerância para com as culturas que divergem da ocidental».

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Do «Fazer o Amor a Seco»

Amanhã, pelas 10h23, uma cambada de gente que acredita tanto na homeopatia como a blogger de serviço - zero - vai desbundar numa overdosagem em medicamentos homeopáticos.

Por aqui acha-se a ideia gira. Mas para abusos açucareiros preferem-se as drageias PEZianas (preferencialmente doseadas por dispensers mui catitas).

De resto, o acto e seus efeitos invocam uma expressão que uma certa e determinada pessoa usa amiúde para caracterizar acções esforçadas mas infrutíferas: «f**er a seco».

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Das Boas Colheitas de 2010 XXIX



Mix 2010
The Walkmen «While I Shovel The Snow»

Das Cautelas Conjunturais

O Instituto da Segurança Social garante que vai repor o policiamento nos centros de atendimento da Segurança Social, depois dos sindicatos terem denunciado "situações de tensão".

Aqui no tasco, não se concedem apoios sociais ao estimado leitor porque também se partilha a chamada «miúfa» de levar no trombil quando as coisas cheiram a esturro ou injustiçam alguém. Mas pelo menos não há engodos com o auto-apelidanço de «tasco social».

Entretanto o policiamento dos Centros de Emprego será, na humilde opinião da peneirenta blogger, «uma questão de tempo».

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Das Associações Pertinentes II

A propósito da manifestação daquela gente com garotos e caixões, em que estavam todos muito indignados com o fechar da torneira ao financiamento do ensino privado, tenho a associar o título da primeira «malha jóia» de 2011.



Smith Westerns «All Die Young»

E só não se avacalha devidamente o Carnaval antecipado supra mencionado porque hoje não há tempo para isso.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Das Boas Colheitas de 2010 XXVII



Mix 2010
Tame Impala «It Is Not Meant To Be»

Das Formulações da Infelicidade

Um gajo chamado Cliff Arnall e que, segundo o «Público», é psicólogo, criou uma fórmula de cálculo da felicidade:

1/8C+(D-d) 3/8xTI MxNA

«Segundo Arnall, “C” corresponde ao factor climático: em Janeiro, os dias são cinzentos e frios; “D” representa as dívidas adquiridas durante a época do Natal e que agora terão de ser pagas, uma vez que o pagamento dos cartões de crédito é feito no final do mês. Já o “d” em minúscula significa os custos monetários relativos ao mês de Janeiro e o “T” é o tempo que passou desde o Natal. A letra “I” representa o período desde a última tentativa falhada de abandonar um mau hábito: os bons propósitos feitos no início do ano – como as idas ao ginásio, deixar de fumar e comer melhor - começam a ficar para trás. Por fim, “M” são as motivações de cada um e “NA” a necessidade de fazer alguma coisa para mudar de vida.» Artigo integral aqui.

Não tenho a menor dúvida de que o 24.01.2011 está a ser um dia pleno de dissabores. E nem é preciso uma fórmula (es)forçada para o comprovar.

Basta um certo e determinado valor percentual...


52,9%

Haverá maior deprimência do que despertar na glorificação do tacanho miserabilismo?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Das «Frescuras» Artísticas (E Respectivas Associações Pessoais)

O humor do SENHOR Ricky Gervais, gentilmente partilhado com a plebe na 68.ª gala dos Globos de Ouro(*), andou na mira de objecções de certas frescuras artísticas. Nem sequer se dissertará aqui sobre a imensa e absoluta estupidez dos queixumes e/ou sobre a grandiosidade de um humorista que escolhe não ser domesticado pelas vontadezinhas abjectas de artistas pouco dados àquelas coisas do fair play e da tolerância.
Antes se partilha o monólogo de apresentação da gala, com piadas bem à frente:



(*)A propósito de Globos de Ouro, há uma história particularmente deliciosa para não ser partilhada com o mui estimado leitor: a blogger tem uma colateral em 2.º grau, vinda ao mundo poucos dias depois de o Kurt Cobain papar açorda de espingarda.
Consciente dos malefícios da TV, a blogger exerceu sempre forte influência sobre os hábitos televisivos da sua colateral. Tanta, que a pobre criatura, há uns meses atrás, dirigiu à blogger a seguinde indagação:

«O "Zona J", é um filme mau ou bom?», recebendo a honesta resposta «É muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito mau!!!!!!! Muiiiiiiiiiiiiiiiito mau! Ruiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!!!!!!!».
A jovem reflecte e contra-argumenta: «É capaz de não ser assim tão mau... Ganhou um Globo de Ouro.»
[A pobre pequena não sabia da existência daquilo que Joaquim Letria um dia apelidou de «Oscaritos».]
Tão sadicamente divertida quando enternecida pela salutar ignorância de uma página negra da história televisiva tuga, a blogger zombou alarvemente da sua colateral. Cumprindo integral e pontualmente os deveres familiares inerentes ao seu grau de parenteso.

(Nota-se agora, ao reparar nos deliciosos contornos deste episódio, que o mesmo poderia perfeitamente figurar num post natalício.)

Dos Apelos «Democráticos»

Interrompe-se o benéfico e feliz período de ausência postadeira que se verifica cá pelo tasco, vai para mais de uma semana, para realizar o seguinte apelo democrático:


(Imagem da autoria do Sr. João Branco.)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Das Boas Colheitas de 2010 XXVI



Mix 2010
Anaïs Mitchell «Wait For Me»

Das Listas Alheias

A propósito das bitaitadas «N.A.S.A.ianas» quanto ao melhor e pior do cinema sci-fi, e da feliz eleição do belíssimo «GATTACA» de Andrew Niccol como o melhor do género, aproveita-se a ocorrência para relembrar a banda sonora, que ficou a cargo do Sr. Michael Nyman.



E, em jeito de traila, aqui fica uma das melhores sequências de «GATTACA»

Das Bitaitadas de Acompanhamento VI


 (Clickar sobre a imagem.)

Que o DN não só pisca o olho à direita como inclusivamente lhe abre a perna toda, ninguém duvida. Mas bitaitada jornalística em artigos suportamente isentos, também tem limite. Senão bazam para o CM e mainada!

Que raio de subtítulo é «Com um ataque a Cavaco Silva, o PS intrometeu-se na troca de galharetes sobre o BPN que está a incendiar a campanha presidencial.»?!

O verbo «intrometer» será mesmo o mais objectivo para usar neste contexto?

E que raio é um «galharete»?

Das Indagações XXIII

A propósito disto, será que é pecado processar pessoas/entidades?

Das Boas Colheitas de 2010 XXV



Mix 2010
Perfume Genius «No Problem»

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Das Indagações XXII

Será que a mortalidade de certas aves, abrupta e ainda por explicar, está relacionada com a ineficiência da Power Balance?

Das Bitaitadas de Acompanhamento V

Ainda na linha de dar cavaco a cavaqueirices ruins, mas igualmente da última indagação formulada cá no tasco, «Fernando Fantasia» é um nome demasiado fabuloso para não merecer zombaria e demais recreações.
Um nome que poderia ser de super herói da BD - primeiro e último nome iniciados pela mesma letra - e que ainda por cima apela à lembrança dessoutra personagem: o Fantásio!, é demasiado bom para ser ignorado.

Se alguma vez, quando era catraia e andava na escola, num dos poucos dias em que, por falta de desculpas credíveis, me vi obrigada a praticar desporto numa aula de Educação Física, me tivessem deixado escolher equipas, havendo um gajo chamado Fernando Fantasia na turma, este encabeçaria logo a minha lista de eleitos. [Nem que tivesse uma imagem desportiva similar à imagem ética que o PR assume com esta salganhada do BPN]
Agora imagine-se se eu me candidatasse a Belém e pudesse «escolher equipa» para a Comissão de Honra da minha candidatura!

Das Bitaitadas de Acompanhamento IV

Quando se devem favores a pessoas, há que ser canídeo bom identificador do dono e incluir tal gente entre os escolhidos. É decência que só fica bem.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Das Bitaitadas de Acompanhamento III

Quando era garota, sabendo que me tinha «portado mal», se o tema de conversa passasse por assuntos que colocariam a minha má conduta a descoberto, fazia de tudo para evitar que tal assunto viesse à baila.

Das Boas Colheitas de 2010 XXIV



Mix 2010
MGMT «I Found A Whistle»

Das Bitaitadas (nos Filmes) II



Embora assuma a incondicionalidade da devoção pessoal que dedico à bela saga «Harry Potter», ontem à noite, enquanto visionava o «Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1», não pude deixar de pensar com perplexidade no sentimento que cruzaria as almas não leitoras, uma vez submetidas a tal fenómeno audiovisual.

É que mesmo naturalmente impedida de ser racional sobre o assunto, devo admitir que «pena» será a menos intensa das empatias que nutro relativamente a tais desafortunadas criaturas. E há pais que, além da implícita cruz da parentalidade, ainda aturam destas coisas deslocadas e sem nexo, pagando farto dinheiro pelos bilhetes, estoirando o seu tempo precioso numa sala escura em que a garotada acha que pode falar como se estivesse no recreio e manduca aperitivos careiros em modos selvático-energúmenos...

Os dinheiros de bilheteira que isto gerou e continua a gerar são ainda mais difíceis de compreender. Ainda que se queiram contentar os garotos - embora não ache a coisa adequada para menores de 12 - e os fãs sejam público fixo, só disto não se fazem as estatísticas dos ganhos.

...

Ok, confesso!
Dói-me a consciência por ser uma entusiasta de algo francamente fatela, e que à pála do lucro garantido esbanja recursos que deveriam estar nas mãos de gente com ideias válidas e projectos originais dignos de investimento.

Mas por nada deste mundo perderia o «Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2».

A minha consciência é como a classe política: tem uma vaga noção dos valores mas nunca se livrará das suas vicissitudes. E nem é por malogro ou inelutabilidade. É mesmo por ser esse o seu desejo.

Das Indagações XXI

Até quando cometerei a infantilidade de zombar de nomes alheios?!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Das Boas Colheitas de 2010 XXIII



Mix 2010
Caribou «Selfish Boy»

Das Digladiações Musicais XX



Procurei na consciência
Um vago fenómeno doloroso.
Mas constatei a evidência:
Só um alívio radioso.

Das Bitaitadas de Acompanhamento II

Se uns tipos meus amigos, e que por acaso tivessem poderes de administração num banco em que capitais meus e de uma filha minha estivessem investidos (assim mais para perto de um milhão de euros do que para meio)...

... e, por mera e pura sorte, uma semana antes de rebentar a bolha, todo esse capital fosse levantado por mim e pela minha filha, poupando uma família ao desgaste que bem se viu a lesar tantas outras...

... também eu trataria do melhor modo todos aqueles que com tal instituição estivessem relacionados.

E sim, por vezes, cá no tasco, o leitor é vagamente tratado abaixo da sua dignidade. Mas quanto a isso pede-se desculpa e sublinha-se ser estilo pessoal da blogger, que às até gosta de algumas pessoas da internéte. Além disso, o trato menos primoroso do bom leitor será bastamente inofensivo.

O mesmo já não poderá ser dito do trato que um certo PR com 2.º mandato à vista anda a dar à inteligência do povo tuga, vai para mais de 1/4 de século!

Da Orfandade VIII



Pete Postlethwaite 
(1946 - 2011)

domingo, 2 de janeiro de 2011

Das Boas Colheitas de 2010 XXII



Mix 2010
Philip Selway «By Some Miracle»

Das Listas VI (Filmes de 2010)

O Top que se segue estará, com elevada probabilidade, habitado de lacunas graves: há muitos e bons itens da lista «2010» que continuam a faltar na secção dos «já vistos». Ainda assim, apresentam-se 15 títulos. Obviamente que organizados de acordo com as preferências cá do tasco.



01. «Lola», de Brillante Mendoza (23.10)
02. «Ghost Writer», de Roman Polanski (15.07)
03. «The Social Network», de David Fincher (04.11)
04. «The Box», de Richard Kelly (26.08)
05. «A Single Man», de Tom Ford (18.02)«Whatever Works», de Woody Allen (04.02)

06. «Whatever Works», de Woody Allen (04.02)
07. «Toy Story 3», de Lee Unkrich (29.07)
08. «Copie Conforme», de Abbas Kiarostami (18.11)
09. «Scott Pilgrim vs. The World», de Edgar Wright (08.12)
10. «A Serious Man», de Ethan & Joel Coen (18.02)

11. «Up In The Air», de Jason Reitman (21.02)
12. «Shutter Island», de Martin Scorsese (25.02)
13. «Kick-Ass», de Matthew Vaughn (22.04)
14. «El Secreto de Sus Ojos», de Juan José Campanella (20.05)
15. «Youth In Revolt», de Miguel Arteta (20.05)

Para evitar bocas foleiras de «ah, e tal... que este não é de 2010...» referem-se as respectivas datas de estreia em Portugal. E este é bem capaz de ser o critério menos mau.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Das Listas V (Álbuns de 2010)

Agora que o ano de 2010 é finalmente pretérito, há condições para publicar listas. Em 2009 publicou-se por aqui um top 20, mas 2010 merece um top 30 para melhor servir as exigências.



01. Anaïs Mitchell - Hadestown
02. The Tallest Man On Earth - Wild Hunt
03. Vampire Weekend - Contra
04. Sufjan Stevens - The Age of ADZ
05. Perfume Genius - Learning

06. The National - High Violet
07. John Grant - Queen of Denmark
08. Kanye West - My Dark Twisted Fantasy
09. Joanna Newsom - Have One On Me
10. Arcade Fire - The Suburbs

11. The Drums - The Drums
12. Deerhunter - Halcyon Digest
13. Ou Est Le Swimming Pool - The Golden Year
14. Glass Vaults - Glass EP
15. Local Natives - Gorilla Manor

16. The Walkmen - Lisbon
17. Sam Amidon - I See The Sign
18. The Morning Benders - Big Echo
19. These New Puritans - Hidden
20. The Besnard Lakes - The Besnard Lakes Are The Roaring Night

21. The Radio Dpt. - Clinging To A Scheme
22. Beach House - Teen Dream
23. Surfer Blood - Astrocoast
24. Caribou - Swim
25. MGMT - Congratulations

26. Twin Shadow - Forget
27. Belle and Sebastian - Belle and Sebastian Write About Love
28. Pantha Du Prince - Black Noise
29. School Of Seven Bells - Disconnect From Desire
30. Wavves - King Of The Beach