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domingo, 2 de janeiro de 2011

Das Listas VI (Filmes de 2010)

O Top que se segue estará, com elevada probabilidade, habitado de lacunas graves: há muitos e bons itens da lista «2010» que continuam a faltar na secção dos «já vistos». Ainda assim, apresentam-se 15 títulos. Obviamente que organizados de acordo com as preferências cá do tasco.



01. «Lola», de Brillante Mendoza (23.10)
02. «Ghost Writer», de Roman Polanski (15.07)
03. «The Social Network», de David Fincher (04.11)
04. «The Box», de Richard Kelly (26.08)
05. «A Single Man», de Tom Ford (18.02)«Whatever Works», de Woody Allen (04.02)

06. «Whatever Works», de Woody Allen (04.02)
07. «Toy Story 3», de Lee Unkrich (29.07)
08. «Copie Conforme», de Abbas Kiarostami (18.11)
09. «Scott Pilgrim vs. The World», de Edgar Wright (08.12)
10. «A Serious Man», de Ethan & Joel Coen (18.02)

11. «Up In The Air», de Jason Reitman (21.02)
12. «Shutter Island», de Martin Scorsese (25.02)
13. «Kick-Ass», de Matthew Vaughn (22.04)
14. «El Secreto de Sus Ojos», de Juan José Campanella (20.05)
15. «Youth In Revolt», de Miguel Arteta (20.05)

Para evitar bocas foleiras de «ah, e tal... que este não é de 2010...» referem-se as respectivas datas de estreia em Portugal. E este é bem capaz de ser o critério menos mau.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Das Listas V (Álbuns de 2010)

Agora que o ano de 2010 é finalmente pretérito, há condições para publicar listas. Em 2009 publicou-se por aqui um top 20, mas 2010 merece um top 30 para melhor servir as exigências.



01. Anaïs Mitchell - Hadestown
02. The Tallest Man On Earth - Wild Hunt
03. Vampire Weekend - Contra
04. Sufjan Stevens - The Age of ADZ
05. Perfume Genius - Learning

06. The National - High Violet
07. John Grant - Queen of Denmark
08. Kanye West - My Dark Twisted Fantasy
09. Joanna Newsom - Have One On Me
10. Arcade Fire - The Suburbs

11. The Drums - The Drums
12. Deerhunter - Halcyon Digest
13. Ou Est Le Swimming Pool - The Golden Year
14. Glass Vaults - Glass EP
15. Local Natives - Gorilla Manor

16. The Walkmen - Lisbon
17. Sam Amidon - I See The Sign
18. The Morning Benders - Big Echo
19. These New Puritans - Hidden
20. The Besnard Lakes - The Besnard Lakes Are The Roaring Night

21. The Radio Dpt. - Clinging To A Scheme
22. Beach House - Teen Dream
23. Surfer Blood - Astrocoast
24. Caribou - Swim
25. MGMT - Congratulations

26. Twin Shadow - Forget
27. Belle and Sebastian - Belle and Sebastian Write About Love
28. Pantha Du Prince - Black Noise
29. School Of Seven Bells - Disconnect From Desire
30. Wavves - King Of The Beach

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Das Carneirices VII



«Like two of our runners-up this year, Julian Assange and the Tea Party, Mark Zuckerberg doesn't have a whole lot of veneration for traditional authority. In a sense, Zuckerberg and Assange are two sides of the same coin. Both express a desire for openness and transparency. While Assange attacks big institutions and governments through involuntary transparency with the goal of disempowering them, Zuckerberg enables individuals to voluntarily share information with the idea of empowering them. Assange sees the world as filled with real and imagined enemies; Zuckerberg sees the world as filled with potential friends. Both have a certain disdain for privacy: in Assange's case because he feels it allows malevolence to flourish; in Zuckerberg's case because he sees it as a cultural anachronism, an impediment to a more efficient and open connection between people.»

Artigo integral aqui.

Que a revista das salas de espera do mundo anglo saxónico haja escolhido para personalidade do ano o Zuckerberg, é lá com eles. A opção é tão pimba e glorificadora da era bimba das internétes que até merece pena.

Mas propagandarem o Zuckerberg como voluntarista esforçado na construção de amizades é de uma bestialidade inefável. O hi5 2.0 - vulgo Facebook - não serve para fazer amigos. Serve para chamar amigos a pessoas da internéte que não se podem catalogar sob qualquer outra categoria, e, acima de tudo, para big brotheriar. E não é para big brotheriar os estranhos. É antes para os «conhecidos». Os actuais, e aqueles que as voltas da vida, por bafejo da sorte, reconduziram para longe. Servindo agora os mecanismos popularuchos para rebombardear os utilizadores com certas existências sem as quais passariam muito bem. Quiçá melhor ainda.

Num dos casos em que produziu crónicas deveras bem escritas, o Miguel Esteves Cardoso referiu que a amizade tinha aquela propriedade de ser impossível localizar no tempo o momento do seu início. Agora parece que deixou de ser assim. Passa a produzir efeitos a partir da aceitação contratual do «friend request».

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Dos Novos Anos



Um ano novo é como uma roupa nova, mas em segunda mão. Parece realmente virginal mas, na crua e inconfessa realidade, sabe-se de antemão ser uma aparência pouco duradoura. Em breve os dias de 2010 serão compostos da semi-exacta matéria de que eram compostas as pretéritas jornadas de 2009.

Ainda assim há todo o belo ritual que implica um feriado seguido de um dia pleno de ronha. Toda uma noite que 90% das pessoas preferem passar na farra, sobrando aquela parcela dos «diferentes» que, em boa verdade, são iguaizinhos a uns quantos milhões. Como eu.

Em suma: foi um bom ano, 2009. Se 2010 não puder ser ainda melhor, que equipare o ano anterior.

Ah! E passagens de ano a visionar cuidadas selecções do melhor de Seinfeld, são do camandro. Sobretudo se tal acontecer na melhor companhia.

Para vós, mui estimada clientela cá do tasco, um 2010 pleno de boas cenas nas vossas vidas! [Na exacta medida em que não constituam más cenas na vida de outrem.]