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terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Das Bitaitadas (nos Filmes) II
Embora assuma a incondicionalidade da devoção pessoal que dedico à bela saga «Harry Potter», ontem à noite, enquanto visionava o «Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1», não pude deixar de pensar com perplexidade no sentimento que cruzaria as almas não leitoras, uma vez submetidas a tal fenómeno audiovisual.
É que mesmo naturalmente impedida de ser racional sobre o assunto, devo admitir que «pena» será a menos intensa das empatias que nutro relativamente a tais desafortunadas criaturas. E há pais que, além da implícita cruz da parentalidade, ainda aturam destas coisas deslocadas e sem nexo, pagando farto dinheiro pelos bilhetes, estoirando o seu tempo precioso numa sala escura em que a garotada acha que pode falar como se estivesse no recreio e manduca aperitivos careiros em modos selvático-energúmenos...
Os dinheiros de bilheteira que isto gerou e continua a gerar são ainda mais difíceis de compreender. Ainda que se queiram contentar os garotos - embora não ache a coisa adequada para menores de 12 - e os fãs sejam público fixo, só disto não se fazem as estatísticas dos ganhos.
...
Ok, confesso!
Dói-me a consciência por ser uma entusiasta de algo francamente fatela, e que à pála do lucro garantido esbanja recursos que deveriam estar nas mãos de gente com ideias válidas e projectos originais dignos de investimento.
Mas por nada deste mundo perderia o «Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2».
A minha consciência é como a classe política: tem uma vaga noção dos valores mas nunca se livrará das suas vicissitudes. E nem é por malogro ou inelutabilidade. É mesmo por ser esse o seu desejo.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Das Bitatadas (Nas Séries)
Um episódio de Natal em moldes clássicos, com momentos de inspiração pura: tubarão voador e pesca à linha no armário de um quarto não é coisa para meninos.
A simultaneidade dos diferentes planos temporais e a magnífica prestação do Sr. Michael Gambon completam o leque de virtudes do episódio natalício de 2010 de «Doctor Who»: «A Christmas Carol».
De resto, é preciso adorar a série para aturar as cantorias e demais lamechices afins.
Mas perdoam-se.
Por ser Natal. E porque há produções dos grandes estúdios de Hollywood que se deixariam sodomizar e ainda prestariam pagamento extra... só para alcançar grandeza dimensional ao nível dos calcanhares do pior que se faz em «Doctor Who».
domingo, 19 de dezembro de 2010
Das Estreias Televisivas de 2010
2010 não foi nada ruim no que toca a séries estreantes. Destas, e nos próximos dias, destacarei três: «Rubicon», «Boardwalk Empire» e «The Walking Dead», sob a rubrica «Das Estreias Televisivas de 2010».
Para já fica a declaração de preferências, pela ordem descendente:
1. «Rubicon»
2. «Boardwalk Empire»
3. «The Walking Dead»
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Das Constatações Zombie
A primeira temporada já terminou e agora estou em condições para dizer aquilo que ao segundo episódio era já evidente: a única coisa boa que The Walking Dead tem, são os zombies.
E às vezes há poucos.
De resto, a história de sobrevivência é uma coisa por demais batida e a densidade das personagens comparável à de um catálogo de roupa barata. A acção não entusiasma um desempregado paralítico.
Obviamente que continuarei a ver. Mas isso não será critério, também vi Flashforward e aturo The Event. Porque sofro de masoquismo audiovisual e tenho aquela mania de acabar de ver as merdas.
Mas nunca na vida perdoarei à AMC ter cancelado a melhor estreia televisiva do ano - Rubicon - para pôr a carne toda no assador com os Zombies na Caneca.
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