quarta-feira, 28 de julho de 2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

Das Merdas e das Cenas Havidas como Produtos Jornalísticos Culturais

Falamos na primeira pessoa do plural mas somos só um gajo armado aos cágados. A chico-espertice obriga a estes artefactos da multiplicação personalística. Não interessa muito o porquê. Mas ficamos bem à brava insinuando que há em nós toda uma singularidade plural preenchida de uma certeza cagona capaz de afugentar os incautos mais dados a essa nesciedade que é ser-se normal e autêntico.

Deslocamo-nos, com adjectivações desadequadas mas que descrevem qualquer coisa que não seria, pelo menos aos nossos olhos, óbvia para mais ninguém, a um qualquer sítio que, por acaso, e só por acaso, tende a ser o mesmíssimo enfatuado bar de hotel, para falar com um troll qualquer que afinfou músicas no myspace e agora é o não-sei-quantos que nos impressiona tanto que até cá viemos. Também conhece um ou dois vultos da música, porque compra pastéis de rola magra no mesmo café que essoutros conceituados. Não interessa nada. O sujeitinho que é A cena pensa que é pelos desarranjos sonoros que produz, e nós também. Que ser crentes que nem cordeiros a mamar Valium está-nos na massa do sangue.

Ainda que o texto que produzimos laboriosamente em torno deste acontecimento seja publicado agora, isto já aconteceu vai para semanas, senão meses. Publicamos o que queremos quando queremos. O sentido de oportunidade e aquilo de prestar um contributo útil para o leitor são valores que para nós importam tanto como direitos humanos na Coreia do Norte e democracias afins. Em boa verdade, por vezes somos tão hardcore na falta de timing que até partimos em missões destinadas à procura de vida cultural além-do-óbvio no rescaldo de qualquer coisa que é capaz de ter sido vida cultural efectiva.

Antes disto também falámos com o menino-Jesus ora contemplado e indagado. Mas foi ao telefone. Era outro momento na sua carreira. Bitaitamos sobre esse tal momento e o actual. Debitamos em torno disso lugares comuns e plagiamos disfarçadamente, ou não, quase todas as frases que os críticos estrangeiros – wow! – já escreveram/disseram até à náusea. Foda-se!, até parecemos originais.

Sabemos bem o que estamos a fazer. Wikipediámos durante eras geológicas. O tempo livre entre mãos é a nossa maior bênção. Afinfamos astuciosamente todo um sem número de referências hipoteticamente relacionáveis com a personalidade/projecto em questão. A maior parte foram localizadas em blogues de gente que de facto aprecia música e sabe duas ou três coisas sobre o assunto, escreve para divulgar a arte que lhe deslumbra os sentidos, fazendo-o com gosto e humildade, sem peneirices e enchidelas de chouriço tão discretas como plumas púrpura atulhadas de brilhantes.

Nada nos parece demasiado pretensioso, nem mesmo o pateta alegre que diante de nós disserta sobre coisas que não interessam a vivalma e são tão originais e artísticas como os brindes da revista «Bravo». Aliás, estamos tão impressionados com este ser verdadeiramente extraordinário – todos aqueles que nos vêm parar às mãos o são – que não nos cansamos de o referir, frase após frase. Tudo o que esta fabulosa criatura faz e diz – banalidades e infantilidade senil na idade pré-adulta, acrescidas de uma carência afectiva profunda como a estupidez dos talk shows para aposentados das estações de tv que emitem em sinal aberto – nos deslumbra e cria nas nossas cavidades bocais uma salivação que a fase oral freudiana é capaz de referir.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Dos Wulffs VII


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Provavelmente, o melhor Wulff de sempre.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dos Wulffs VI


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Das Ideias Geniais (Ou quase, vá...)

O 24 Horas foi fazer companhia aos grandes répteis que um dia dominaram a Terra, o Correio da Manhã é encarado com o mesmo grau de seriedade que os meandros da vida de Ronaldo, mas o jornalismo emético não se restringe às freguesias mais óbvias.

Há momentos, enquanto lia esta não-notícia, este ensaio de coisa nenhuma povoado de lugares comuns mixados de polémicazinha que nem o chega bem a ser, tive uma ideia: criar um logotipo - para o qual sugiro uma imagem similar à daquele que acompanha as latas de atum, certificando que não há carne de golfinho lá pelo meio (mas com um jornal desenhado em vez de um pequeno cetáceo) - e tornar obrigatória a sua aposição ao lado do título deste tipo de «artigos».



Tipo este. Mas com efectivas «news» acima do safe.

O mundo seria um lugar melhor!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Das Revelações IX



Já que se fala no eatliver, foi por lá exposto um «artigo publicitário» dedicado a um tal «Pristeen», spray vaginal que, de acordo com o citado «artigo», elimina quaisquer odores destinados ao olfacto de rebarbados como o Quim Barreiros e demais entoadores da sua mais famosa melopeia chavascalo-popular.

De facto, a peça em si demonstra grunhice q.b.. Mas não é esse o factor mais perturbante. Isso caberá ao facto de a modelo contratada partilhar traços fisionómicos de relevo com Bella Swan (Kristen Stewart), aquela moça da saga vampira que anda a infectar o mundo, protagonizada também por aquele lingrinhas pó-de-arroz e o rapaz-nariz-de-tomada.

Para quem não sabe, vampiros, lobisomens e outras invenções afins, têm o olfacto tão apurado como uma alcateia.

Afinal, nessas telenovelas para consumo desenfreado de gente com demasiado tempo livre entre mãos e grau de exigência de conteúdos tão reduzidos como o crescimento económico português, há mais realidade do que alguém teria imaginado até agora.

Dos Wulffs V


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Das Perspectivas


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criação original by eatliver, atenciosamente linkada pelo Silva







terça-feira, 13 de julho de 2010

Das Entrevistas


No Domingo passado o DN publicou uma entrevista à Paula Rego. A artista falou sobre pintura, aborto e essas coisas.

Dos Wulffs IV


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Das Separações à Nascença III


Henrique VIII e Sam The Kid
(desta vez observado não por mim mas pela minha colateral em 2.º grau)

Das Bizarrias

O google street view, com as suas sessões fotográficas big brotherianas, anda a descobrir gente que, desde que os «X-Files» foram cancelados, engrossa as listas ocultas do verdadeiro desemprego.

Ou então há só indivíduos parvos o suficiente para criarem não-notícias que até no Inimigo Público pareceriam absurdas.

Confesso que estava mergulhada na feliz ignorância até ser linkada para este magnífico artigo desse bastião da parvalheira que é o Correio da Manhã. Tal como me foi feito notar, agora que o 24 Horas é defunto, o CM sente uma responsabilidade acrescida no fornecimento de WTF.

E quem bem o faz com exemplos como o monstro descoberto no Yorkshire!

Interessada pelo fenómeno que causa alvoroço por causa de um alegado homem com 2 cabeças e 3 pernas - (sim, haveis lido bem, a criatura desta imagem


) - vi uma referência a um outro mito google street view: o Horse Boy. Dado o nome, o voyeurismo atacou...

E quando abri esta página e me deparei com isto


Quase faleci a rir.

Esper que o automóvel mágico do google street view venha tirar fotos para ruas que eu atravesse. Mas só depois de adquirir uma roupagem de Lord Vader como deve ser. ^^

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Dos Contributos dos Estimados Leitores

Falou-se no Camacho, e o Mike veio cá ao tasco referir o vídeo - que infra se exibe - da sua (do Camacho) celebração do golo marcado pela selecção nacional daquela nação que tem o Rowan Atkinson como 1.º Ministro e uma monarquia cujo ponto alto foi o príncipe herdeiro ter papado uma jornalista em circunstâncias, alegadamente, criadas pela ocorrência de uma maré negra que, de acordo com Paulo Portas, foi desviada para os mares e costas de nuestros hermanos pela N.ª Sr.ª de Fátima, e depois casar com ela (com a jornalista, e não com Sr.ª de Fátima),

Das Vitórias II

Larissa, chega-te para lá com o teu protagonismo na linha da piada final dessa bela série em que consiste «Um Mundo Catita».

O Hyundai i10 para o melhor adepto não foi para moças tolas com lascívia e exibicionismo saloios.

Antes migrou direitinho para esta conjugação perfeita entre as temáticas da bela série Big Bang Theory, Quim Barreiros e a célebre Festa das Latas da festança académica da Universidade de Coimbra:

Das Separações à Nascença II



José Antonio Camacho & Han Solo LEGO

Das Constatações VII (E Remates de Campanhas Farfalhas dos Tugas)



A equipa de natação sincronizada da Catalunha* ganhou o Mundial de Futebol 2010.

E não é a Espanha que tem um futebol do camandro. Trata-se antes da premiação de um futebol tão emocionante quanto jogos de dominó entre aposentados com cataratas e demasiado tempo livre entre mãos.

*Designação originalmente atribuída por este Exm.º Sr..

sábado, 10 de julho de 2010

Dos Wulffs III


Finalmente, uma explicação plausível.

Dos Updates

A blogger cá do tasco ocupou o dia de ontem a celebrar a sua existência. Ou melhor, depois de lhe passarem para as mãos esta magnífica prenda,

 

dedicou-se a estoirar muito, muito, tempo a montar a bela preciosidade Lego. E ainda mal chegou a metade.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Das Carneirices VI

Isto de haver escândalos de roda do «Envangelho Segundo Jesus Cristo», o próprio Saramago e a revista Playboy by tugas, já é batido por demais.

Ainda assim, não poderá ser igual a zero o facto de a capa da Playboy tuga do mês de Julho de 2010 haver gerado polémica. Para quem ainda não foi a um quiosque ou deu uma olhadela às revistas na fila do hiper ou à imagem aqui mesmo ao lado, é aquela com um Dave Grohl de água doce com cabelo à Francisco Silva, a segurar uma moçoila de fartos seios desnudos sobre uma cama, na qual (na cama) está esculpido o título maldito do Nobel da Literatura, defunto há escassos dias.

O gosto é duvidoso porque aquilo saíu algo entre o grafismo da «Bravo» (sem brindes!) e o da «Volta ao Mundo» (sem DVD!). Agora no que respeita às merdas e às cenas com que se apoquentam os «conservadores» e aqueles senhores do clero que fazem muita depilação brasileira às suas delicadas mãos... haja paciência!

Os compradores dessa publicação já não são, por natureza, gente perdida para as calamitosidades de uma vida em pecado? Os conservadores não serão aqueles que jamais viriam a adquirir exemplares de tão imoral publicação?

A Playboy é como os folhos na roupa. Uma cena pirosa e dispensável mas que tem os seus aficcionados. Os quais, por acaso, são inofensivos.

Das Idas ao Poste III

O belíssimo sistema judicial nipónico, defecou mais uma sentença fortalecedora dos desígnios bárbaros do seu governo, condenando a 2 anos de prisão, suspensa pelo prazo de 5 anos, um horrendo ecologista que, alegadamente, feriu um pescador japonês e obstruiu (ou tentou) a matança de baleias no Antárctico.


Pela esperteza saloia de gente que acha que a diminuição de pescado é culpa dos cetáceos, entre outras coisas tão ou mais brilhantes, recomenda-se a devida ida ao poste.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Das Recriações Artísticas


Gente que aguarda com ansiedade o regresso de Mad Men, a acontecer ainda antes do final deste tórrido mês de Julho, podeis aliviar as saudades nestas belas recriações artísticas.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Das Curtas Históricas

Para começar a semana, uma animção histórica sobre aquele aquele senhor meio tresloucado que tentou assassinar um Papa, e que, por acaso, foi o primeiro Rei de Portugal:

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Dos Regabofes

Parece que os maiores oficiosos internáuticos voltaram a fazer das suas. E em grandioso estilo:


Clickar sobre a imagem para aumentar.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Das Más Criações & Idas ao Poste Subsequentes

Agora descobriu-se que Ronaldo, aquele madeirense agandinado que é sempre o melhor em campo mesmo quando tem a produtividade de um vulgo deputado, não foi lá muito bem educado no último jogo de Portugal no Mundial 2010.

Não percebo a polémica. E considero tudo isto uma amélice pegada.

O homem nem sequer bateu em ninguém.

Tratou o Queiroz bem melhor do que o Rochenbach ao José Pereiro.

E, para terminar, foi muito mais polido e civilizado com o cameraman do canal Cuatro do que o presidente do governo regional da pázada de terra com água à volta que os viu nascer (ao AJJ e ao CR) costuma ser para com qualquer jornalista, incluindo garotos que o entrevistam para o jornal da escola.

O que foi ofensivo naquele jogo não partilha qualquer semelhança com más educações. Todos viram a bodega de prestação que o alegado melhor do mundo teve. Quando o gajo estica o indicador a apontar culpas fica com 3 dedos a indicar o farfalha-mor: ele próprio.

Por isso, bem como pela histeria carneira de um trolha com 2 minis e meia a mais no pêlo: