Bento XVI, a.k.a. Pastor Alemão, gravou um disco. [Sim, é mesmo mais um post com o tema «religião» a pairar.] Com um nome que decerto agradará aos fãs daquela banda cujo vocalista agora integra um projecto foleiro até aos quarks mas que vende à brava, na obra ainda inédita poderá ouvir-se o Santo Padre falar e rezar em latim, italiano, francês, alemão e português.
Começo a achar que para se ser Papa basta ser um poliglota octogenário e ter uma franca paranóia por vestidos brancos de temática medieva...
Listas dos melhores do ano, estais suspensas! Que do Vaticano ainda poderá espreitar uma remexida similar àquela que o «Untrue» do Burial veio trazer às listas de 2007. Ou não.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Dos Descaminhos da Fé
Ao que parece os terrenos da fé andam difíceis de percorrer por estes dias. Primeiro é o Saramago que faz um breve comentário àqueles detalhes do Velho Testamento com os quais muita gente não sabe conviver lá muito bem, posteriormente ampliados e explorados até à náusea pelo próprio, pelos media, deputados do Parlamento Europeu cuja existência se ignorava, padres, teólogos, e aquela gente que diz que crê e se ofende à brava com quem não faça o mesmo, pelo meio um pároco que curtia material bélico... e agora foram os cientologistas (perto deles, para mim, o Antigo Testamento é historinha para adormecer crianças) que perderam Paul Haggis.
Por este andar Deus, quem quer que ele seja (se ele for de facto Mórmon estamos bem tramados), irá engrossar as fileiras do desemprego. E acho que nem uma ministra com todo um background sindical se sairá bem nessa conjuntura.
A sério.
Por este andar Deus, quem quer que ele seja (se ele for de facto Mórmon estamos bem tramados), irá engrossar as fileiras do desemprego. E acho que nem uma ministra com todo um background sindical se sairá bem nessa conjuntura.
A sério.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Dos «Se's» da História
«Saí porque me fizeram a vida negra. Tenho a consciência que se tivesse ficado porventura o PSD hoje estava a formar Governo»
Adivinhai lá a autoria da citação! (ou clickai no link - linker para os fãs do Aleixo)
Pois, ele aí está de novo. Ele e os demais, ao que parece. Tenho feito zero esforços no sentido de saber o que vai pelo partido mais autofágico da praça política (isto existe?) desta ilustre nação, mas nem assim almejo vida sem encontros imediatos com pérolas deste teor.
Adivinhai lá a autoria da citação! (ou clickai no link - linker para os fãs do Aleixo)
Pois, ele aí está de novo. Ele e os demais, ao que parece. Tenho feito zero esforços no sentido de saber o que vai pelo partido mais autofágico da praça política (isto existe?) desta ilustre nação, mas nem assim almejo vida sem encontros imediatos com pérolas deste teor.
Das Pérolas Televisivas
Cortesias à minha colateral em 2.º grau.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
This week I have most been listening... (39)
* The Rolling Stones (130 plays) Play
* DJ Shadow (76 plays) Play
* The Beatles (16 plays) Play
* The Beach Boys (14 plays) Play
* Portishead (11 plays) Play
* A Dancing Beggar (11 plays) Play
* Tom Waits (10 plays) Play
C.A.D. em primeira e segunda linha. Com alguma vantagem para os Stones, que entretanto perderam terreno sem largar o primeiro lugar.
Beatles & Beach Boys para massajar a alma com o que de melhor deram os 60's ao mundo. Portishead por arrastamento, mas no bom sentido^^. A Dancing Beggar em viagem e Tom Waits no chamamento do lúcido em grande estilo.
* DJ Shadow (76 plays) Play
* The Beatles (16 plays) Play
* The Beach Boys (14 plays) Play
* Portishead (11 plays) Play
* A Dancing Beggar (11 plays) Play
* Tom Waits (10 plays) Play
C.A.D. em primeira e segunda linha. Com alguma vantagem para os Stones, que entretanto perderam terreno sem largar o primeiro lugar.
Beatles & Beach Boys para massajar a alma com o que de melhor deram os 60's ao mundo. Portishead por arrastamento, mas no bom sentido^^. A Dancing Beggar em viagem e Tom Waits no chamamento do lúcido em grande estilo.
Das Guerras «Santas»
Desde ontem (pelo menos de meu reparo) que uma notícia com o apelativo (ao bom estilo Correio da Manhã, sublinhe-se) título «Padre septuagenário detido por suspeita de posse de armas, munições e explosivos» figura no Público online.
Ora, a parte interessante (num sentido lato de interesse) do fenómeno são as reacções que se podem observar nas caixas de comentários. E um em cada 5 (razão proporcional totalmente especulativa mas, provavelmente, não muito distante da real) mencionam... Saramago. Isto sim, é digno da atenção dos leitores! É que rir à Segunda de manhã requer motivações acrescidas...
Ora, a parte interessante (num sentido lato de interesse) do fenómeno são as reacções que se podem observar nas caixas de comentários. E um em cada 5 (razão proporcional totalmente especulativa mas, provavelmente, não muito distante da real) mencionam... Saramago. Isto sim, é digno da atenção dos leitores! É que rir à Segunda de manhã requer motivações acrescidas...
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Das Indagações VIII
Quantas piadas e trocalhos alusivos a essa praga da literatura juvenil, em que consiste a colecção «Uma Aventura», serão feitos após a revelação da identidade da ministra da educação?
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Das Suposições
Enid Blyton, essa senhora que tanta velhacaria fez às infâncias leitoras deste mundo com as suas moralidadezinhas bimbas, era bem capaz de ser gaja para acusar «A Bola» de usurpação de direitos de autor.
Ainda assim, talvez seja menos parva que a Lily Allen.
Ainda assim, talvez seja menos parva que a Lily Allen.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Do Caprichoso
Antes de tudo o resto, declara-se que os tempos em que, de acordo com a blogger, os Fedorentos tiveram piada válida, findaram após as duas primeiras edições na RTP. Mais coisa, menos coisa. Mais ainda se explicita: esta sobre-exploração de todos os meios possíveis para fazer dinheiro à pála do povacho no qual caíram em graça, merecia um encontro imediato de 1.º grau com umas pauladas bem assentes nos trombis dos fedorentos.
Porém, o objecto deste post [sim, não foi de propósito, mas desta vez até há um] será antes o Exm.º Sr. Presidente da República, Professor Aníbal Cavaco Silva [ou Sr. Cavaco e Silva para os septuagenários do Enclave do Cavaquistão ]. Diz o DN que o citado autor de ficção [cujo título mais recente é «A Minha Escuta», cuja tradução para alemão estará já em marcha, mas ainda não em direcção à Polónia] recusou a ida ao programa dos Gato Fedorento. Claro que em democracia cada um faz o que quer. E só deve ir a um programa de entertainment quem esteja para aí virado.
Ainda assim... Que raio ocupa tanto o Sr. Presidente que não possa ir lá ouvir 2 ou 3 coisas menos confortáveis? Não é que o obriguem a comer Bolo Rei!
E porque me incomodo eu com um presidente que não elegi e que calha a ser um dos piores políticos desta ilustre nação? Porque aquela atitude do "estou acima de tudo e todos e ainda assim mergulho mais no lodo que peixe do rio perto de pontos de descarga, só que dou ares de autoridade imune às fraquezas humanas" me dá cabo dos nervos. E tenho um blog.
Eis o porquê.
Porém, o objecto deste post [sim, não foi de propósito, mas desta vez até há um] será antes o Exm.º Sr. Presidente da República, Professor Aníbal Cavaco Silva [ou Sr. Cavaco e Silva para os septuagenários do Enclave do Cavaquistão ]. Diz o DN que o citado autor de ficção [cujo título mais recente é «A Minha Escuta», cuja tradução para alemão estará já em marcha, mas ainda não em direcção à Polónia] recusou a ida ao programa dos Gato Fedorento. Claro que em democracia cada um faz o que quer. E só deve ir a um programa de entertainment quem esteja para aí virado.
Ainda assim... Que raio ocupa tanto o Sr. Presidente que não possa ir lá ouvir 2 ou 3 coisas menos confortáveis? Não é que o obriguem a comer Bolo Rei!
E porque me incomodo eu com um presidente que não elegi e que calha a ser um dos piores políticos desta ilustre nação? Porque aquela atitude do "estou acima de tudo e todos e ainda assim mergulho mais no lodo que peixe do rio perto de pontos de descarga, só que dou ares de autoridade imune às fraquezas humanas" me dá cabo dos nervos. E tenho um blog.
Eis o porquê.
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Das Carneirices III
A eloquência jornalística desse diário desportivo único e irrepetível, de seu nome «A Bola», é sobejamente conhecida. Ainda assim, qual cara-metade ampla de virtudes e talentos, o dito jornal conservará, inexoravelmente, uma ímpar capacidade de surpreender os seus leitores.
A metáfora de hoje é exemplo de tal habilidade:
«Portugal vai jogar num batatal na Bósnia»
Além de fornecer mais uma desculpa esfarrapada para o rol de justificações das possíveis farfalhices vindouras, é bem capaz de ser a metáfora visual que faltava a Alberto João Jardim em mais um insulto ao povo que lhe financia o pequeno feudo de esbirros felizes que nem ceifeiras do Pessoa, só que com a delicadeza de um passarinho chamado «boi».
A metáfora de hoje é exemplo de tal habilidade:
«Portugal vai jogar num batatal na Bósnia»
Além de fornecer mais uma desculpa esfarrapada para o rol de justificações das possíveis farfalhices vindouras, é bem capaz de ser a metáfora visual que faltava a Alberto João Jardim em mais um insulto ao povo que lhe financia o pequeno feudo de esbirros felizes que nem ceifeiras do Pessoa, só que com a delicadeza de um passarinho chamado «boi».
Do Caso Saramago II
Se o Saramago entregasse a alma ao criador ainda hoje e algum prior mais quedado de afectos do que rancores (são raros!) lhe desse a extrema unção, seria excomungado?
Do Caso Saramago
Neste tasco exorta-se gente com um grau de tolerância similar ao do Exm.º Sr. Mário David a renunciar à cidadania portuguesa.
A blogger cá do tasco não é ateia praticante, ainda assim, tem o seu direito à indignação.
A blogger cá do tasco não é ateia praticante, ainda assim, tem o seu direito à indignação.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Dos Avisos II
Se alguma civilização mais inteligente encontrar vestígios do tema Pingo Doce amplamente rodado e ainda mais deplorado por estes dias, a sequela do Independence Day não se bastará por um mero pipoqueiro insulto orçamental... ela virá em todo o seu esplendor.
A sério.
A sério.
Das Respostas às Indagações
Instados a responder à questão: «na sua mais douta e infungível ideia, que raio será uma «capivara»?», os frequentadores cá do tasco responderam:
Curiosamente, ganhou a opção mais próxima da realidade. --'
As minhas simpatias vão para aqueles que arriscaram as demais respostas.
E sim, eu sei que a meia-dúzia de semi-exactos foram wikipediar o belo do nome. Shame on you!
Uma DST. | 2 (10%) |
Uma firma que se dedica à comercialização de capas e varas. | 3 (15%) |
Uma cobra cuspideira da amazónia. | 5 (25%) |
A designação gay de uma técnica tauromáquica. | 2 (10%) |
Uma vara com um prefixo nonsense. | 4 (20%) |
Um shot numa barraca da Queima das Fitas. | 3 (15%) |
Uma peça de roupa tão ou mais lamentável que as «calças aladino». | 2 (10%) |
Uma bufa que faz barulho no penúltimo estertor rectal. | 1 (5%) |
Muco nasal solidificado (vulgo «macaco») que passa tanto tempo colado à narina que ao ser sacado e colado à parte debaixo de um banco no metro, faz ferida. | 1 (5%) |
Um jogador de futebol a tentar dizer Côte D'Ivoire | 2 (10%) |
Um ciclomotor todo quitado para dar os 90 km nas rectas a descer. | 2 (10%) |
Um fruto seco similar ao caju, muito rico em hélio, conhecido pelas propriedades vocais que atribui aos seus consumidores. | 2 (10%) |
O próximo reforço do Nacional | 2 (10%) |
Um porquinho-da-índia só que maior. | 6 (30%) |
É uma grande vitória para o nosso partido! (a.k.a. «opção Paulo Portas») | 4 (20%) |
Curiosamente, ganhou a opção mais próxima da realidade. --'
As minhas simpatias vão para aqueles que arriscaram as demais respostas.
E sim, eu sei que a meia-dúzia de semi-exactos foram wikipediar o belo do nome. Shame on you!
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Dos Alívios
Ainda bem que nunca faço quaisquer downloads de sites de alojamento de ficheiros como, por exemplo, o rapidshare (não sei se é assim que se escreve). E não é só por respeitar os sacrossantos direitos de autor, bem máximo da humanidade. Se eu tivesse de escolher entre esventrar recém nascidos e downloadar parte de uma música que um artista houvesse composto e interpretado, ao serviço de uma editora discográfica que procedesse à exploração comercial desse tema, retribuindo ao criador uma parcela ínfima dos seus avultados ganhos, optaria pelo esventramento dos bebés. Obviamente.
É nestes momentos que sinto aquele alívio ímpar por não ter de suportar o suplício que decerto seria tentar efectuar downloads pela noitinha, hora em que milhares energúmenos heréticos (sim, é bem capaz de ser pleonásmico mas vinca bem as características que lhes atribuo) procedem a tais infâmias nessa perdição de valores que é a internéte... tornando a obtenção de uma mísera dúzia de canções num calvário insano de tentativas e falhanços.
A moralidade mostrará sempre o caminhos da luz, ao invés da labiríntica e desonrosa descida aos domínios do Mefistófeles, que é um trilho de becos sem saída e sinais vermelhos.
É nestes momentos que sinto aquele alívio ímpar por não ter de suportar o suplício que decerto seria tentar efectuar downloads pela noitinha, hora em que milhares energúmenos heréticos (sim, é bem capaz de ser pleonásmico mas vinca bem as características que lhes atribuo) procedem a tais infâmias nessa perdição de valores que é a internéte... tornando a obtenção de uma mísera dúzia de canções num calvário insano de tentativas e falhanços.
A moralidade mostrará sempre o caminhos da luz, ao invés da labiríntica e desonrosa descida aos domínios do Mefistófeles, que é um trilho de becos sem saída e sinais vermelhos.
Das Revelações V
A cada acto eleitoral, lá está ele, o colosso do absentismo. Esmagador, inexoravelmente superior à compreensão humana. Eis a génese provável.
Quanto às polémicas declarações de Saramago, devo dizer que há um par de semanas li uma refutação da existência de Deus bem mais acutilante e mordaz, num certo livro desse arauto dos bons costumes que foi o Marquês de Sade.
Quanto às polémicas declarações de Saramago, devo dizer que há um par de semanas li uma refutação da existência de Deus bem mais acutilante e mordaz, num certo livro desse arauto dos bons costumes que foi o Marquês de Sade.
This week I have most been listening... (38)
* Nick Drake (81 plays) Play
* Joni Mitchell (71 plays) Play
* Massive Attack (63 plays) Play
* The Avett Brothers (63 plays) Play
* Joy Division (25 plays) Play
* Lost Valentinos (11 plays)
* Bad Lieutenant (10 plays)
* Noah and the Whale (10 plays)
C.A.D. em destaque, com as 3 primeiras posições e ainda com a 5.ª. As restantes inserem-se na categoria de audição ocasional, sobretudo em viagem.
* Joni Mitchell (71 plays) Play
* Massive Attack (63 plays) Play
* The Avett Brothers (63 plays) Play
* Joy Division (25 plays) Play
* Lost Valentinos (11 plays)
* Bad Lieutenant (10 plays)
* Noah and the Whale (10 plays)
C.A.D. em destaque, com as 3 primeiras posições e ainda com a 5.ª. As restantes inserem-se na categoria de audição ocasional, sobretudo em viagem.
domingo, 18 de outubro de 2009
Dos Uroborus
Há um par de dias, li no "i" que o Duce trabalhou para o MI5 pela módica quantia de 100 libras por semana. Coisa que por estes dias equivaleria praí a dúzia e meia de salários mínimos, mais coisa, menos coisa.
Para tanto, Mussolini só tinha que acautelar o devido espancamento de manifestantes. E nem tinha de ser ele próprio a sujeitar-se ao desgaste físico, enviava veteranos de guerra para o efeito. Além disso foi assim que ensaiou os movimentos que acabariam por ser uma das marcas d'água do abjecto regime que mais tarde veio a instituir.
Mas isso de totalitarismos e suas catadupas de bestialidade humana, ando a guardar para mais daqui a uns dias...
O que aqui importa são as tais 100 libras por semana. Claro que se impõe questionar o objecto de investimento de tão avultadas quantias. E, ao que parece, ainda de acordo com a mesma fonte, o Benito estoirou o guito com amantes.
Cada um sabe de si e do seu preçário. Este tasco não impõe moralidades arrogantes. Mas não deixa de ter piada que a bela Itália tenha um primeiro ministro tão similar ao seu mais horrendo líder do século passado.
Para tanto, Mussolini só tinha que acautelar o devido espancamento de manifestantes. E nem tinha de ser ele próprio a sujeitar-se ao desgaste físico, enviava veteranos de guerra para o efeito. Além disso foi assim que ensaiou os movimentos que acabariam por ser uma das marcas d'água do abjecto regime que mais tarde veio a instituir.
Mas isso de totalitarismos e suas catadupas de bestialidade humana, ando a guardar para mais daqui a uns dias...
O que aqui importa são as tais 100 libras por semana. Claro que se impõe questionar o objecto de investimento de tão avultadas quantias. E, ao que parece, ainda de acordo com a mesma fonte, o Benito estoirou o guito com amantes.
Cada um sabe de si e do seu preçário. Este tasco não impõe moralidades arrogantes. Mas não deixa de ter piada que a bela Itália tenha um primeiro ministro tão similar ao seu mais horrendo líder do século passado.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Das Densificações
Bastante intrigado com o fenómeno do Movimento Por Enquanto Ainda Não Armado Contra o Anúncio do Pingo Doce [MPEANACAPD], o mui estimado habitué cá do tasco, hg, questionou-me sobre os fundamentos da selvagem perseguição, sobretudo pelos sinuosos caminhos da blogoesfera.
Como fiquei bastante satisfeita com a densificação de motivos que almejei na resposta, partilho-a com os demais (é que está nos comentários e só indivíduos sem vida ou gente demasiado curiosa vai cuscar comentários que não sejam seus ou respostas aos seus):
«(...) além daquelas expressões "vaca indiana" (para citar o Tyler Durden sobre os panfletos nos aviões), há toda uma composição musical que acompanha o vídeo.
Ora, como se não bastasse o vídeo de temática terra prometida, (somente comparável às ilustrações dessas publicações que sexagenárias aos pares apreciam ofertar aos transeuntes, de seu nome "Sentinela" e/ou "Despertai!" - as publicações, não as senhoras sexagenárias -, divergindo somente na menor variedade de etnias presentes nas respectivas amostras humanas), ainda é necessário suportar o sobredito "tema" musical.
E aquela letra junto com a interpretação constituem, muito provavelmente, a 8.ª praga. Aquela que ninguém refere por ser demasiado ruim. A voz da intérprete faz da Piada Mortal dos Monty um ligeiro movimento reflexo perto de violentos espasmos epilépticos. A rima pobre, os esforços vocais tão harmoniosos como o cacarejar de uma galinha que acabou de pôr um ovo prematuro, a música saída da linha de montagem "som chunga para spots bimbos", e aquele rebanho feliz que nem um cherne na presidência da comissão europeia, a desenhar com o gesto do "Anda cá"...
=|
O senhor Régio bem dizia que não ia por ali... Mas quando escreveu os versos não deveria estar a considerar o poder do audiovisual sobre as massas do III milénio.
Pessoalmente, já confessei os sintomas de tal exposição: deixei de conseguir dar nós orelhas-de-coelhinho nos cordéis dos sapatos. E, com ainda maior probabilidade, tive um momento de verdadeira catatonia durante o jantar, quando fui exposta a esse fenómeno horrendo pela primeira vez.
Claro que posso enumerar uns quantos anúncios bem piores, ou igualmente piores, vá. Só que em regra duram menos tempo e são menos WTF de forma continuada, no mau sentido.»
Como fiquei bastante satisfeita com a densificação de motivos que almejei na resposta, partilho-a com os demais (é que está nos comentários e só indivíduos sem vida ou gente demasiado curiosa vai cuscar comentários que não sejam seus ou respostas aos seus):
«(...) além daquelas expressões "vaca indiana" (para citar o Tyler Durden sobre os panfletos nos aviões), há toda uma composição musical que acompanha o vídeo.
Ora, como se não bastasse o vídeo de temática terra prometida, (somente comparável às ilustrações dessas publicações que sexagenárias aos pares apreciam ofertar aos transeuntes, de seu nome "Sentinela" e/ou "Despertai!" - as publicações, não as senhoras sexagenárias -, divergindo somente na menor variedade de etnias presentes nas respectivas amostras humanas), ainda é necessário suportar o sobredito "tema" musical.
E aquela letra junto com a interpretação constituem, muito provavelmente, a 8.ª praga. Aquela que ninguém refere por ser demasiado ruim. A voz da intérprete faz da Piada Mortal dos Monty um ligeiro movimento reflexo perto de violentos espasmos epilépticos. A rima pobre, os esforços vocais tão harmoniosos como o cacarejar de uma galinha que acabou de pôr um ovo prematuro, a música saída da linha de montagem "som chunga para spots bimbos", e aquele rebanho feliz que nem um cherne na presidência da comissão europeia, a desenhar com o gesto do "Anda cá"...
=|
O senhor Régio bem dizia que não ia por ali... Mas quando escreveu os versos não deveria estar a considerar o poder do audiovisual sobre as massas do III milénio.
Pessoalmente, já confessei os sintomas de tal exposição: deixei de conseguir dar nós orelhas-de-coelhinho nos cordéis dos sapatos. E, com ainda maior probabilidade, tive um momento de verdadeira catatonia durante o jantar, quando fui exposta a esse fenómeno horrendo pela primeira vez.
Claro que posso enumerar uns quantos anúncios bem piores, ou igualmente piores, vá. Só que em regra duram menos tempo e são menos WTF de forma continuada, no mau sentido.»
Das Indagações VII
E se o anúncio do Pingo Doce fosse protagonizado pela Maitê Proença, será que os tugas mais patritóticos já teriam saído (a nado, se caso disso fosse!) em direcção ao Brasil, com a finalidade de assentar na actriz umas pauladas à moda das nações polidas e civilizadas?
Das Indagações VI
Estava aqui a pensar - sim, a esta hora da manhã, embora perfeitamente conhecedora do quão violento é, não posso evitá-lo - no que será pior: o anúncio do Pingo Doce ou a futebolite aguda que neste momento habitam a caixinha mágica dos lares tugas?
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Das Indagações V
A autora deste tasco não é insensível às grandes questões do seu tempo, por isso, e com a co-adjuvação habitual do Silva, cá está ele, o quiz que todos esperavam!
Estimado leitor, na sua mais douta e infungível ideia, que raio será uma «capivara»?
Até de hoje a oito, votai na coluna da direita. Fachavôr.
Estimado leitor, na sua mais douta e infungível ideia, que raio será uma «capivara»?
Uma DST. | |
Uma firma que se dedica à comercialização de capas e varas. | |
Uma cobra cuspideira da amazónia. | |
A designação gay de uma técnica tauromáquica. | |
Uma vara com um prefixo nonsense. | |
Um shot numa barraca da Queima das Fitas. | |
Uma peça de roupa tão ou mais lamentável que as «calças aladino». | |
ma bufa que faz barulho no penúltimo estertor rectal. | |
Muco nasal solidificado (vulgo «macaco») que passa tanto tempo colado à narina que ao ser sacado e colado à parte debaixo de um banco no metro, faz ferida. | |
Um jogador de futebol a tentar dizer Côte D'Ivoire | |
Um ciclomotor todo quitado para dar os 90 km nas rectas a descer. | |
Um fruto seco similar ao caju, muito rico em hélio, conhecido pelas propriedades vocais que atribui aos seus consumidores. | |
O próximo reforço do Nacional | |
Um porquinho-da-índia só que maior. | |
É uma grande vitória para o nosso partido! (a.k.a. «opção Paulo Portas») |
Até de hoje a oito, votai na coluna da direita. Fachavôr.
Da Crise de Meia Idade II
Certa cota brasileira, amplamente conhecida entre o público dessa manifestação audiovisual dos desígnios do Tinhoso que são as telenovelas, veio à nossa ilustre nação ocupar espaço e, pelo caminho, protagonizar uma alegada satirização do povo que, por acaso, colonizou o Brasil.
As minhas inatas inimizades para com o povo brasileiro são amplamente conhecidas entre os que me são mais próximos, bem como os demais azarados que decidem dizer cenas como «ah e tal, eles nem são assim tão ruins...». Por isso, limitar-me-ei a linkar para o belíssimo post que o French Guard produziu no tasco dele.
As minhas inatas inimizades para com o povo brasileiro são amplamente conhecidas entre os que me são mais próximos, bem como os demais azarados que decidem dizer cenas como «ah e tal, eles nem são assim tão ruins...». Por isso, limitar-me-ei a linkar para o belíssimo post que o French Guard produziu no tasco dele.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Das Revelações IV
This week I have most been listening... (38)
* De La Soul (145 plays)
* Joni Mitchell (40 plays)
* Massive Attack (36 plays)
* Air (36 plays)
* The Raveonettes (34 plays)
* Edward Sharpe & the Magnetic Zeros (20 plays)
* The Smiths (16 plays)
* Philip Jeck (14 plays)
De La Soul, Joni Mitchell e Massive Attack via C.A.D..
O novo dos Air tem rodado e ganho em cada vez que o faço. É um disco véri náice.
A agremiação The Raveonettes calhou a ser muito boa companhia na noite de Sexta, enquanto abafava o cagaçal dos momentos derradeiros das autárquicas.
Edward Shap and... calha a ser um som náice. Pena ter ido ao Youtube à cata de vídeo e descobrir um vocalista com look come-raízes armado em tolinho. É por estas coisas que abomino ver músicos. Raios os partam e ao seu aspecto de gente bimba a querer dar ares de qualquer coisa... artística! o_O
The Smiths em manhãs de pseudo-chuviscos e Philip Jeck para acompanhar o estudo em grande estado de espírito.
* Joni Mitchell (40 plays)
* Massive Attack (36 plays)
* Air (36 plays)
* The Raveonettes (34 plays)
* Edward Sharpe & the Magnetic Zeros (20 plays)
* The Smiths (16 plays)
* Philip Jeck (14 plays)
De La Soul, Joni Mitchell e Massive Attack via C.A.D..
O novo dos Air tem rodado e ganho em cada vez que o faço. É um disco véri náice.
A agremiação The Raveonettes calhou a ser muito boa companhia na noite de Sexta, enquanto abafava o cagaçal dos momentos derradeiros das autárquicas.
Edward Shap and... calha a ser um som náice. Pena ter ido ao Youtube à cata de vídeo e descobrir um vocalista com look come-raízes armado em tolinho. É por estas coisas que abomino ver músicos. Raios os partam e ao seu aspecto de gente bimba a querer dar ares de qualquer coisa... artística! o_O
The Smiths em manhãs de pseudo-chuviscos e Philip Jeck para acompanhar o estudo em grande estado de espírito.
domingo, 11 de outubro de 2009
Dos Avisos
Estimado (e)leitor, este tasco recomenda-lhe vivamente o cumprimento do dever cívico de votar, sob pena da aplicação de justa sanção:
Porém, quando a tal se prestar, páre, escute e olhe! Não vá algum homicida rondar a sua assembleia de voto...
Porém, quando a tal se prestar, páre, escute e olhe! Não vá algum homicida rondar a sua assembleia de voto...
Do Bicho Papão II
Estamos todos fartinhos de saber que os russos são levados da breca. Não só para os outros, os não-russos, mas uns com os outros. Os shots de Polónio 210 ofertados a quem julga que pode dizer «ah e tal, acho que quero mudar de ramo» e levar tal propósito avante, bem o afiançam. Ainda assim, esta imagem é bem mais poderosa do que esses ecos todos juntos:
Cordiais agradecimentos à fonte do costume.
Cordiais agradecimentos à fonte do costume.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Das Lamentações II
Hoje, numa conversa sobre literatura no âmbito da qual emiti eloquentes «Hum... hum...», «Pois...», «Sim...», and so on, o meu interlocutor confessou-me que uma certa personagem de um certo livro cuja leitura apreciou sobejamente, lhe lembrou, amiúde, a minha pessoa. Naturalmente entusiasmada com o tipo de características magníficas que tal personagem deveria possuir, solicitei-lhe a devida densificação.
Além das demais características, as quais não reproduzo porque ainda não percebi muito bem se serão boas ou más, ou se, quais valores nietzschianos, terão freguesia para além do bem e do mal, há uma delas que em nada se relaciona comigo. Mas com muita pena minha.
É que essa tal personagem calha a ser hacker. E eu, nem por isso. Coisa que lamento especialmente desde que o homem que nunca tem dúvidas as apresenta, afinal, relativamente à possibilidade de alguém não autorizado invadir o seu e-mail (imeile, no algarvio nativo*). É que sendo eu cidadã de uma nação cujo representante-mor tem a irresponsabilidade de vir a público dizer «Ah e tal, será que a malta das informáticas consegue desgraçar a segurança das redes governamentais e presidenciais?» no âmbito de uma guerrilha institucional que faz parecer porrada de gajas numa discoteca uma digladiação épica e civilizada, curtia mesmo à brava avacalhar este tasco!
*li isto algures num tasco, embora já não me recorde exactamente em qual=\
Além das demais características, as quais não reproduzo porque ainda não percebi muito bem se serão boas ou más, ou se, quais valores nietzschianos, terão freguesia para além do bem e do mal, há uma delas que em nada se relaciona comigo. Mas com muita pena minha.
É que essa tal personagem calha a ser hacker. E eu, nem por isso. Coisa que lamento especialmente desde que o homem que nunca tem dúvidas as apresenta, afinal, relativamente à possibilidade de alguém não autorizado invadir o seu e-mail (imeile, no algarvio nativo*). É que sendo eu cidadã de uma nação cujo representante-mor tem a irresponsabilidade de vir a público dizer «Ah e tal, será que a malta das informáticas consegue desgraçar a segurança das redes governamentais e presidenciais?» no âmbito de uma guerrilha institucional que faz parecer porrada de gajas numa discoteca uma digladiação épica e civilizada, curtia mesmo à brava avacalhar este tasco!
*li isto algures num tasco, embora já não me recorde exactamente em qual=\
Das Revelações III
Se os potenciais resultados de um scan ao belo código de barras que ontem figurava no oráculo-mor da google vos deixaram o espírito indagante, le voilà!
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Das Efemérides II
Da Twilight Zone
Hoje, no autocarro, dois adeptos do SLB discutiam o desgaste que «uma pressão tão alta» poderia causar no plantel entre outros detalhes que os treinadores de bancada amam dizer enquanto, embevecidos, se ouvem a si mesmos proferir. É aliás bem mimoso apreciar o quanto adoptam os chavões bimbos dos comentadores desportivos. Aqueles dois estavam manifestamente encantados com «este Benfica!». Curiosamente, nada se disse sobre o fenómeno transformista do qual esse ímpar diário dá fé na manchete de hoje: o misterioso caso da sobancelha Spock de Carlos Martins =|
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
This week I have most been listening... (37)
1. De La Soul, played 94 times
2. Edward Sharpe & the Magnetic Zeros, played 40 times
3. Hockey, played 29 times
4. Ian Brown, played 23 times
5. John Coltrane, played 21 times
6. The Pains of Being Pure at Heart, played 16 times
7. The Avett Brothers, played 14 times
7. Volcano Choir, played 14 times
9. Air, played 13 times
10. The Raveonettes, played 11 times
Itens via Clube Amigos Disco a ocuparem 1.º e 5.º lugar.
Edward Sharpe & The Magnetic Zeros calhou ser melodia jóia, pelo que rodou bastas vezes.
Hockey, Ian Brown, Pains, Air e Raveonettes via suspeito do costume. Avett Brothers e Volcano Choir da parte dos tascos de gente com gostos musicais a tomar em linha de conta.
2. Edward Sharpe & the Magnetic Zeros, played 40 times
3. Hockey, played 29 times
4. Ian Brown, played 23 times
5. John Coltrane, played 21 times
6. The Pains of Being Pure at Heart, played 16 times
7. The Avett Brothers, played 14 times
7. Volcano Choir, played 14 times
9. Air, played 13 times
10. The Raveonettes, played 11 times
Itens via Clube Amigos Disco a ocuparem 1.º e 5.º lugar.
Edward Sharpe & The Magnetic Zeros calhou ser melodia jóia, pelo que rodou bastas vezes.
Hockey, Ian Brown, Pains, Air e Raveonettes via suspeito do costume. Avett Brothers e Volcano Choir da parte dos tascos de gente com gostos musicais a tomar em linha de conta.
domingo, 4 de outubro de 2009
Do Populismo
Satisfeito com os resultados eleitorais garantidos por pensionistas saudosos dos tempos do shô Salazar e demais ganhos colaterais do populismo, e, seguindo a máxima futebolística segundo a qual "em agremiação vencedora, não se afinfa unhaca modificadora", o magnífico líder da direita com valores, volta e meia metido até aos ossos em maroscadas envolvendo mais dinheiro do que um bancário terá visto ao fim de 35 anos de caixa, Paulo Portas volta às pérolas populistas.
Desta vez o ataque visa o BE. O Louçã picou-o com a cena das fotocópias e do contrato extraviado que poderia inserir-se no hiperbólico lote reproduzido, e agora tem-no à perna.
Num daqueles jantares de campanha (agora para as autárquicas) diz o Portas: «Sabem uma grande vantagem do CDS-PP ter ficado à frente do BE é que quando eles vêm um assalto violento ficam com pena do criminoso e não com pena da vítima, nós pensamos primeiro na vítima e estamos ao lado das forças de segurança».
Ter pena de alguém, sempre me disseram desde tenra idade, vindo eu a reiterar o mesmo logo que a razão me assistiu à assimilação de tal expressão, é, muito provavelmente, a pior das comoções humanas.
Por isso, prefiro uma esquerda que tem pena dos criminosos e faz pela sua ressocialização, garantindo às vítimas os meios idóneos à obtenção da justiça devida, do que a típica direita tombada pela pena dos coitadinhos, imersa com a caridadezinha e obcecada com a punição dos acusados, tanto que até lhes dispensa o acesso a aborrecidos e dilatórios meios de defesa.
Desta vez o ataque visa o BE. O Louçã picou-o com a cena das fotocópias e do contrato extraviado que poderia inserir-se no hiperbólico lote reproduzido, e agora tem-no à perna.
Num daqueles jantares de campanha (agora para as autárquicas) diz o Portas: «Sabem uma grande vantagem do CDS-PP ter ficado à frente do BE é que quando eles vêm um assalto violento ficam com pena do criminoso e não com pena da vítima, nós pensamos primeiro na vítima e estamos ao lado das forças de segurança».
Ter pena de alguém, sempre me disseram desde tenra idade, vindo eu a reiterar o mesmo logo que a razão me assistiu à assimilação de tal expressão, é, muito provavelmente, a pior das comoções humanas.
Por isso, prefiro uma esquerda que tem pena dos criminosos e faz pela sua ressocialização, garantindo às vítimas os meios idóneos à obtenção da justiça devida, do que a típica direita tombada pela pena dos coitadinhos, imersa com a caridadezinha e obcecada com a punição dos acusados, tanto que até lhes dispensa o acesso a aborrecidos e dilatórios meios de defesa.
Dos Hypes
Há dois pares de dias, a UNESCO declarou o Tango património imaterial da humanidade. Mesmo na cauda do encadeamento noticioso, a novidade alinhou em telejornais, populou os mundos das internétes e teve direito à sua tinta na imprensa escrita. Na rádio também deve ter havido alarido, mas disso não sei nada.
Pessoalmente considero tudo isto um hype tremendamente absurdo e injustificado, afinal de contas trata-se de uma paupérrima mistura de cerveja de pressão com uma beca de groselha =\
Pessoalmente considero tudo isto um hype tremendamente absurdo e injustificado, afinal de contas trata-se de uma paupérrima mistura de cerveja de pressão com uma beca de groselha =\
sábado, 3 de outubro de 2009
Das Delícias III
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Das Indagações II
Estava aqui a pensar em que raio de fenómeno se basearão as taxas de homens nascidos antes dos 70's que escrevem em itálico.
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