Ainda bem que nunca faço quaisquer downloads de sites de alojamento de ficheiros como, por exemplo, o rapidshare (não sei se é assim que se escreve). E não é só por respeitar os sacrossantos direitos de autor, bem máximo da humanidade. Se eu tivesse de escolher entre esventrar recém nascidos e downloadar parte de uma música que um artista houvesse composto e interpretado, ao serviço de uma editora discográfica que procedesse à exploração comercial desse tema, retribuindo ao criador uma parcela ínfima dos seus avultados ganhos, optaria pelo esventramento dos bebés. Obviamente.
É nestes momentos que sinto aquele alívio ímpar por não ter de suportar o suplício que decerto seria tentar efectuar downloads pela noitinha, hora em que milhares energúmenos heréticos (sim, é bem capaz de ser pleonásmico mas vinca bem as características que lhes atribuo) procedem a tais infâmias nessa perdição de valores que é a internéte... tornando a obtenção de uma mísera dúzia de canções num calvário insano de tentativas e falhanços.
A moralidade mostrará sempre o caminhos da luz, ao invés da labiríntica e desonrosa descida aos domínios do Mefistófeles, que é um trilho de becos sem saída e sinais vermelhos.