É humanamente impossível olhar para a imprensa cor-de-rosa e manter qualquer resquício de altruísmo. A sério!
Esta tarde observei as pérolas com que brindam os leitores na capa, e mesmo sem as folhear juro que estava bem capaz de negar o holocausto. Ou quase lá perto, vá.
A Sr.ª Eugénia do quiosque, disse-me há uns dias que aquelas são as revistas que se vendem bem. Entretanto atendeu uma senhora de meia idade que registou um boletim do Euromilhões, pediu uma revista com nome de gaja e uma raspadita.
Eu não sou de violências, bem o sabem, mas por mim obrigava os jornalistas dessas publicações a decorar as belas peças que fazem. Depois teriam de as cantar de cada vez que quisessem uma refeição.(*)
(*) Guantánamo, qual génio pop do clã Jackson, estarás para sempre nos nossos corações.