terça-feira, 30 de junho de 2009

Das Permutas

Na fabulástica secção "Vida" do "Sol", o semanário que se dedicou à 2ª vaga de colonização, pode encontrar-se o seguinte título:

Professora deixa sala de aulas para se dedicar ao vinho


A notícia não tem a dignidade do tempo que se perde a lê-la. Ainda assim podeis comprovar que se trata de uma opção de mudança de carreira que muito boa gente poderia fazer em similares circunstâncias.

O que aqui me cativa não será a temática vinícola, já que aprecio tanto beber vinho como verter álcool etílico em feridas minhas ou andar à cabeçada contra os postes de iluminação pública.

Na realidade, recordou-me o pessoal docente com quem, nos meus anos de inserção no sistema de ensino tuga, contactei, deveras apreciador desse néctar dos deuses, proveniente das belas uvas que homens descalços, de unhacas atulhadas de tarro, espezinham até ser líquido fermentado. Acho que também há vinhaça não espezinhada. Mas desprezá-la-ei porque assim não posso zombar de uma javardice mimosa. E tal pessoal docente conseguiu cumular as árduas missões de transmitir conhecimentos à plebe infante bem como toxinas aos seus fígados esforçados. Durante anos.

Cá notícias de jornaleco imperialista a querer piscar o olho aos PALOP's! Bah!

[Por algum motivo terei aversão a tudo o que é bebida alcoólica]