sexta-feira, 29 de abril de 2011
Das Achegas ao Elogio
Em jeito de achega aos elogios que aqui se teceram a Fringe e, especialmente, ao seu 19.º episódio da 3.ª temporada, aqui fica a opinadela do Billy Grifter sobre o citado episódio (Den of Geek).
Mas note-se que a crítica ora linkada está ATULHADA DE SPOILERS!
Das Constatações do Desperdício de Tempo
Depois de aqui ter feito um número de vitimização - um pouco aquém do da incubadora, mas, ainda assim, mui sentido - pelas sevícias a que o visionamento da já mefistofélica série «Grey's Anatomy» me tem sujeitado, venho agora lamentar-me da (apenas) soez monotonia em que aquilo desaguou.
Para dar uma ideia: a parte mais emocionante do último episódio a que assisti foi descobrir que, num restaurante de aeroporto, um hamburger custa € 8,00. Claramente mais barato do que o menu económico de qualquer área de serviço numa Auto-Estrada tuga.
Para dar uma ideia: a parte mais emocionante do último episódio a que assisti foi descobrir que, num restaurante de aeroporto, um hamburger custa € 8,00. Claramente mais barato do que o menu económico de qualquer área de serviço numa Auto-Estrada tuga.
Das Trailas Aguardadas
Com a agitação que o dia de ontem trouxe cá ao tasco, só hoje se partilha a novidade: a traila do último filme da saga Harry Potter.
A estreia quase calhava no dia em que a blogger de serviço celebra a sua existência - e o que ela gostaria de o fazer afinfando umas boas pauladas numa piñata em forma de ewok para depois ir ao cinema visionar o último «Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2»! - mas, na realidade, a vaga coincidência de datas fará pouca diferença. Por,(como diria o Freitas), duas ordens de razões:
1.ª a tecnologia 3D é uma merdosidade inominável;
2.ª ver o filme numa sala meia vazia, sem garotada à qual se tenha de estar sempre a lembrar «CALUDA NO PITANÁRIO!», é coisa para irritar bem menos do que ir lá na estreia agravar os problemas oftalmológicos.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Da Cusquice Cósmica
Então parece que em 15 de Abril cessou a bisbilhotice com as comunicações ET's. Pois.
Mas cá no tasco sabe-se bem que é uma notícia falsa. A ver eles caem na armadilha e comunicam à vontade. Como o Vara e o Godinho antes de os avisarem das escutas.
Pelo sim, pelo não, vou aproveitar a próxima promoção de papel de alumínio para construir capacetes mais ou menos como o da figura:
Mas cá no tasco sabe-se bem que é uma notícia falsa. A ver eles caem na armadilha e comunicam à vontade. Como o Vara e o Godinho antes de os avisarem das escutas.
Pelo sim, pelo não, vou aproveitar a próxima promoção de papel de alumínio para construir capacetes mais ou menos como o da figura:
Das Partilhas
Como cá no tasco se presume que as idolatrias particulares são extensíveis aos demais, aqui fica o delicioso cameo que o Exm.º Sr. Aaron Sorkin fez no 18.º episódio da 5.ª temporada de «30 Rock»:
domingo, 24 de abril de 2011
Das Revelações XII
Descobri hoje que «Bana e Flapi» e «Puchi, o Esquilo» eram uma e a mesma coisa. Só que a primeira respeita ao título atribuído aquando da dobragem de 80 e a segunda à de 89.
Além de, injustamente, «Bana e Flapi» excluída em milhentas conversas nostálgicas, devo à estúpida ideia de «bute dobrar esta merda novamente, mas agora com genérico musical deprimente e ruim até à náusea» toda uma sensação de vergonha pela pieguice que era «ter pena do Puchi».
E pensar que passei parte substancial da minha vida a tentar cravar um esquilo, tomando os hamsters que integraram a minha esfera possessória ao longo dos tempos por bons sucedâneos dessoutra finalidade zoológica!
Agora já nem sequer quero ter uma bodega de um esquilo. E pouco me importa que haja pessoas parvas capazes de chamar «Puchi» a um cão.
Além de, injustamente, «Bana e Flapi» excluída em milhentas conversas nostálgicas, devo à estúpida ideia de «bute dobrar esta merda novamente, mas agora com genérico musical deprimente e ruim até à náusea» toda uma sensação de vergonha pela pieguice que era «ter pena do Puchi».
E pensar que passei parte substancial da minha vida a tentar cravar um esquilo, tomando os hamsters que integraram a minha esfera possessória ao longo dos tempos por bons sucedâneos dessoutra finalidade zoológica!
Agora já nem sequer quero ter uma bodega de um esquilo. E pouco me importa que haja pessoas parvas capazes de chamar «Puchi» a um cão.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Das Apelatividades Musicais de 2011 III
A inaugurar a playlist «insónias merdosas» está o magnífico e, até agora, o mais longo da playlist, tema do Sr. Josh T. Pearson (cujo «Last of The Country Gentlemen», disco de onde se retira a citada faixa, lembra uma espécie de produção estilo Damien Rice, em versão para adultos; aliás, o Pearson está para o Rice como Breaking Bad está para o que Weeds tem sido desde o fim da 3.ª temporada).
E porque o vídeo youbiano foi avec les chiens, aqui fica linkagem para o Grooveshark:
E porque o vídeo youbiano foi avec les chiens, aqui fica linkagem para o Grooveshark:
Das Subscrições Remissivas II
Por aqui visionou-se recentemente o final da bela série (contadas apenas as duas últimas temporadas) «Battlestar Galactica» (versão do seriado de 2004). E ainda que não se chegue ao ponto de cometer o erro de lhe apontar um final ainda pior que o de «Lost», saúda-se o exagero de outrem com o mui católico sentimento de «ter por vingada» a raiva residente gerada pelo chavascal imbecil em que uma série com tanto potencial foi terminada.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Das Apelatividades Musicais de 2011 II
Do mui badalado homónimo do James Blake, eis «The Wilhelm Scream», aqui em versão ao vivo, mas plena de pintarola ^^
1.º item da playlist «ocasos em grande estilo».
1.º item da playlist «ocasos em grande estilo».
Dos Balanços Seriados
A bela série «Fringe», criada por J. J. Abrams, Alex Kurtzman e Roberto Orci, começou por ser mais uma a trilhar o já muito percorrido caminho pela linha criativa monster of the week. E ainda que os episódios não fossem propriamente fracos, a verdade é que aquilo se safava graças à magnífica personagem Walter Bishop (John Noble).Mas, por diversas ocasiões, com o outro par de principais (Anna Torv e Joshua Jackson) algo aquém dos patamares mínimos.
A série foi melhorando com o tempo e com o adensar da trama principal. Mas ali até aos meados da 2.ª temporada chegou a temer-se o salto do tubarão, já que a acção principal se afigurava condenada a uma vulgarização bastamente chunga.
Porém, tudo mudou de figura quando no episódio «Peter» se personalizou a linha do argumento central. Talvez até em demasia, mas neste campo salienta-se muito mais a coragem do que os eventuais erros.
Desde então os episódios fringianos ganharam quase em todos os domínios, ora desenvolvendo a acção principal, ora oferecendo mais uma fábula vagamente geek ao espectador, mas, por enquanto, sem desiludir. O que, quase no termo da 3.ª temporada, não é coisa fácil...
Mas o que faz de «Fringe» uma das maiores estimas televisivas do momento é a coragem dos argumentistas. Exemplo desta é o novíssimo episódio "Lysergic Acid Diethylamide", o qual é integrado por um substancial segmento em animação, com zombies, zeppelins e perseguições à mistura.
Depois de tanto brinde a este nível, venha daí a já anunciada 4.ª season!^^ Todos os avacalhanços estão semi-perdoados de antemão. (Há demasiados rebuçados no bucho para protestar contra a amargura vindoura.)
Aqui fica o sneak peek do "Lysergic Acid Diethylamide" (mas, infelizmente, sem parte animada incluída),
A série foi melhorando com o tempo e com o adensar da trama principal. Mas ali até aos meados da 2.ª temporada chegou a temer-se o salto do tubarão, já que a acção principal se afigurava condenada a uma vulgarização bastamente chunga.
Porém, tudo mudou de figura quando no episódio «Peter» se personalizou a linha do argumento central. Talvez até em demasia, mas neste campo salienta-se muito mais a coragem do que os eventuais erros.
Desde então os episódios fringianos ganharam quase em todos os domínios, ora desenvolvendo a acção principal, ora oferecendo mais uma fábula vagamente geek ao espectador, mas, por enquanto, sem desiludir. O que, quase no termo da 3.ª temporada, não é coisa fácil...
Mas o que faz de «Fringe» uma das maiores estimas televisivas do momento é a coragem dos argumentistas. Exemplo desta é o novíssimo episódio "Lysergic Acid Diethylamide", o qual é integrado por um substancial segmento em animação, com zombies, zeppelins e perseguições à mistura.
Depois de tanto brinde a este nível, venha daí a já anunciada 4.ª season!^^ Todos os avacalhanços estão semi-perdoados de antemão. (Há demasiados rebuçados no bucho para protestar contra a amargura vindoura.)
Aqui fica o sneak peek do "Lysergic Acid Diethylamide" (mas, infelizmente, sem parte animada incluída),
terça-feira, 19 de abril de 2011
Das Apelatividades Musicais de 2011
No início deste ano afinfaram-se cá pelo tasco uns quantos temas musicais alusivos às boas colheitas de 2010. Mas como as celebrações da produção se querem mais actuais e menos pretéritas (até porque, deste modo, a subjectividade é ainda maior), os temas que em 2011 forem merecendo lugar em playlists, sejam elas «para trabalho/marranço», «música para pequenos-almoços», «ocasos em grande estilo», «festas de pessoa e meia» e/ou «insónias merdosas», integrarão a categoria «itens de playlist», ora inaugurada por estas bandas.
Como primeiro tema para a playlist de «música para pequenos-almoços» temos a jeitosa «Jejune Stars», retirada do «The People's Key», sétimo de originais dos Bright Eyes:
Como primeiro tema para a playlist de «música para pequenos-almoços» temos a jeitosa «Jejune Stars», retirada do «The People's Key», sétimo de originais dos Bright Eyes:
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Das Associações Pertinentes III
«Fernando» é bem capaz de ser dos temas abbazianos dos quais mais ouvi falar. Não pela cena em si mas por causa da Lurdes, a dona de uma mercearia da qual os meus pais eram clientes nos 80's.
A Lurdes estava loucamente apaixonada por um indivíduo chamado Fernando. Mas o gajo foi pouco nobre (sim, esta piada merecia um par de lambadas na tromba, mas era fácil demais para deixar passar a oportunidade) e pôs a designada «parelha de cornos» à Lurdes, esposando uma outra moça que não a infeliz merceeira.
Claro que, para mal da traída Lurdes, os seus devaneios nefelibatas e histéricos, elevando o volume do rádio a pilhas que tinha sobre o balcão sempre que a rádio local transmitia o já mencionado tema dos Abba, não ajudaram grande coisa a árdua tarefa de olvidar aquele amor gerador de desgosto.
Os inimigos (e por inimigos devem entender-se «pessoas que preferiam não ter de a encontrar no caminho mas que não se desgastariam a dar-lhe porrada») da Lurdes muito se regozijaram a cantarolar a «Fernando» sempre que ela se «armava aos cágados».
Anos depois do desgosto amoroso ora relatado, a Lurdes casou com um homem chamado Abel. E mesmo assim foi mais coerente que o Fernando Nobre.
Tudo isto a propósito da coveragem que os Homens da Luta fizeram aqui:
A Lurdes estava loucamente apaixonada por um indivíduo chamado Fernando. Mas o gajo foi pouco nobre (sim, esta piada merecia um par de lambadas na tromba, mas era fácil demais para deixar passar a oportunidade) e pôs a designada «parelha de cornos» à Lurdes, esposando uma outra moça que não a infeliz merceeira.
Claro que, para mal da traída Lurdes, os seus devaneios nefelibatas e histéricos, elevando o volume do rádio a pilhas que tinha sobre o balcão sempre que a rádio local transmitia o já mencionado tema dos Abba, não ajudaram grande coisa a árdua tarefa de olvidar aquele amor gerador de desgosto.
Os inimigos (e por inimigos devem entender-se «pessoas que preferiam não ter de a encontrar no caminho mas que não se desgastariam a dar-lhe porrada») da Lurdes muito se regozijaram a cantarolar a «Fernando» sempre que ela se «armava aos cágados».
Anos depois do desgosto amoroso ora relatado, a Lurdes casou com um homem chamado Abel. E mesmo assim foi mais coerente que o Fernando Nobre.
Tudo isto a propósito da coveragem que os Homens da Luta fizeram aqui:
Dos Avacalhanços Imaginativos
Vi, na passada semana (e como hoje é Segunda, até pode ter sido ontem... mas, por acaso, não foi) essa bela obra que é o "Pink Floyd: Live at Pompeii».
Por isso lembrei-me que seria bestial os Radiohead tentarem equiparar o feito. Para tanto sugiro o «Radiohead: Live at Pamplona», realizado por aquela que seria uma interessante dupla: Michael Bay e David Lynch.
Nessa bela obra ora idealizada, Yorke y sus muchachos poderiam interpretar todo o «King of Limbs» na frente dos touros, fazendo-se também planos contemplativo-evocativos do Aterro Sanitário de Taveiro e do genérico da telenovela «Espírito Indomável».
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Dos Trabalhos Para Casa
Tratai de visionar este filme. Porque é digno do tempo que se passa a vê-lo, e tem a bela cena em que menina Lawrence se tenta voluntariar para o exército. Pensando bem, a cena do recrutamento de «Winter's Bone» é capaz de ser a melhor coisa proporcionada pela colheita cinematográfica de 2010 à qual se deitou a unha.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Do Stress Pós-Traumático
Cá no tasco usa-se assistir àquela série de médicos sempre aos amassos, mais concretamente, «Grey's Anatomy». Isto só se aceita porque é uma blogger quem o faz, accionando-se, para garantia de impunibilidade, uma causa de exclusão de foleirice em virtude do género.
Ora, como se viu e, pior, ouviu «Grey's Anatomy: The Music Event», o estado de choque perdura.
Afinal não é todos os dias que a deprimência do «Star Wars Holiday Special» é colocada em perspectiva, ganhando as cenas familiares do clã wookiee uma dimensão vagamente normal.
Ora, como se viu e, pior, ouviu «Grey's Anatomy: The Music Event», o estado de choque perdura.
Afinal não é todos os dias que a deprimência do «Star Wars Holiday Special» é colocada em perspectiva, ganhando as cenas familiares do clã wookiee uma dimensão vagamente normal.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Das Novidades Sonoras
A bela série «Battlestar Galactica» calha a ser das visualizações de seriados mais frequentes cá no tasco. [Ainda ontem ao jantar se assistiu ao 5.º episódio da 4.ª temporada (e quase sem se abominar a fraca qualidade de certos actores mais de 3 vezes por minuto!).]
Por isso, e embora não se aprecie quase nada a criatura e a sua produção artística, saúda-se e congratula-se o Sr. Carlos do Carmo, o qual inicia hoje as gravações do seu novo disco de originais.
«Existem Muitas Cópias» é o título do álbum e, de acordo com o agente do fadista, também o seu conteúdo é directamente inspirado no imaginário de Glen A. Larson.
Por isso, e embora não se aprecie quase nada a criatura e a sua produção artística, saúda-se e congratula-se o Sr. Carlos do Carmo, o qual inicia hoje as gravações do seu novo disco de originais.
«Existem Muitas Cópias» é o título do álbum e, de acordo com o agente do fadista, também o seu conteúdo é directamente inspirado no imaginário de Glen A. Larson.
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