Robert Smith, iluminado utilizador de batôn que compensa tal excesso com o total não uso de pentes e/ou escovas, vocalista de uma banda sonoramente muito tolerável mas cujos lyrics são das párias verbais mais bacocas disfarçadas de "boa cena", andou a falar ao Times.
Esse céptico no efeito Obama, disse o seguinte sobre aquela que é, provavelmente, a melhor banda aqui para a blogger: "The Radiohead experiment of paying what you want — I disagreed violently with that. You can’t allow other people to put a price on what you do, otherwise you don’t consider what you do to have any value at all, and that’s nonsense. If I put a value on my music and no one’s prepared to pay that, then more fool me, but the idea that the value is created by the consumer is an idiot plan, it can’t work."
Realmente quem serão os pontos aglutinadores e destinatários últimos de determinada forma artística para lhe atribuir valor?!...
E isto de vir comentar a iniciativa dos Radiohead um ano depois da cena, de cão e gato (de ilustre nome conhecido do grande público ou sob o plebeu anonimato) ter bitaitado, eis que Robert Smith opina que se farta, inconsequentemente.
Já todos percebemos que é bué ruim e as cenas dar música. Os artistas não se alimentam de ar. Racionalizem-se os preços.
E sim, estou a implicar com o gajo. Porque posso.