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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Da Originalidade

Robert Smith, iluminado utilizador de batôn que compensa tal excesso com o total não uso de pentes e/ou escovas, vocalista de uma banda sonoramente muito tolerável mas cujos lyrics são das párias verbais mais bacocas disfarçadas de "boa cena", andou a falar ao Times.

Esse céptico no efeito Obama, disse o seguinte sobre aquela que é, provavelmente, a melhor banda aqui para a blogger: "The Radiohead experiment of paying what you want — I disagreed violently with that. You can’t allow other people to put a price on what you do, otherwise you don’t consider what you do to have any value at all, and that’s nonsense. If I put a value on my music and no one’s prepared to pay that, then more fool me, but the idea that the value is created by the consumer is an idiot plan, it can’t work."

Realmente quem serão os pontos aglutinadores e destinatários últimos de determinada forma artística para lhe atribuir valor?!...

E isto de vir comentar a iniciativa dos Radiohead um ano depois da cena, de cão e gato (de ilustre nome conhecido do grande público ou sob o plebeu anonimato) ter bitaitado, eis que Robert Smith opina que se farta, inconsequentemente.

Já todos percebemos que é bué ruim e as cenas dar música. Os artistas não se alimentam de ar. Racionalizem-se os preços.

E sim, estou a implicar com o gajo. Porque posso.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Hellouzes (como diz o outro)


Além da bela tira que calha a ser igualmente uma jeitosa tirada da grande dupla Mikael Wulff & Anders Mongenthaler (gentilmente indicada pelo WS), aqui fica a remix do John Brion à belíssima malha que é a "An Eluardian Instance" dos Of Montreal (agora renomeada "First Time High"):

Of Montreal: "An Eluardian Instance (John Brion Remix)" (os fuínhas do Pitchfork ainda vão dando rebuçados sonoros dignos de degustação)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

This week I have most been listening... (12)

Lembram-se das dietas do Jesse no Fast Show? Se não lembram, eis uma achega à memória:



Agora a malta faz algo do género com o last.fm:
1 Play
157
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12
18 Play
12
18 Play
12

Se o meu MP3 scroblasse Animal Collective estaria à cabeça... Ainda assim ocupa uma orgulhosa 18ª posição no belo do top.
Os Fab 4 são os mais ouvidos, dado o seu poder balsâmico nas minhas (merecidas) horas de descanso, o Elvis Costello tem-me compensado as muitas, muitas saudades dessa excelsa série de gajas que é "Gilmore Girls" e cujos episódios TODOS VISTOS me deixam aquela nostalgiazinha de um brand new para visionar... sabe-se lá porquê o shô Costello colmata de algum vago modo a lacuna televisiva.
Já o António Pinho Vargas é recomendação em 3ª mão que mui sentidamente agradeço, já que se trata de música nacional do camandro!
Magnetic Fields não foram totalmente scroblados: ouvi o 69 Love Songs e na contagem estão só 67 :s


De resto, destaco o belo projecto Main Dish, do meu estimado anfitrião do tasco que dá pelo mesmo nome: Ar de Rocker. Podeis downloadá-lo gratuitamente (como mandam os códigos de boa conduta musical) aqui.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Jaydiohead

Numa tentativa de chegar aos calcanhares do Grey Album do Danger Mouse (samplagens de Beatles e Jay Z em unidades sonoras de se lhe tirar o chapéu), o Minty Fresh Beats faz assim tipo o mesmo mas com Radiohead e Jay Z: Jadiohead.



Eu, como tomo os Radiohead por melhor cena que ouvi na vida, não me faço rogada em ouvir o disco. Ouve-se fixe, não sendo NADA do outro mundo.

Ah, esse download é 100% guilty free.^^

domingo, 23 de novembro de 2008

The Depreciation Guild - In Her Gentle Jaws


É com enorme prazer que aqui deixo link para o download 100% guilty free do álbum "In Her Gentle Jaws" dos The Depreciation Guild.

Afiambrai-vos aqui.

E ainda dizem que aquilo que é de borla não vale a ponta de um chavelho...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Feromona - Uma Vida a Direito


Deus dê longa vida aos iluminados que disponibilizam álbuns integrais gratuitamente!

E os últimos até são tugas! Ide lá downloadar 100% guilty free, e passai os olhos por este excerto da crítica do Ípsilon, para incrementar apetites:

«(...) A cartografia de referências é mero pormenor quando temos as canções-história (pejadas de sarcasmo e habitualmente com final infeliz) de "Uma Vida a Direito". Pois que há Lemonheads, Sebadoh, Pavement e Nirvana, pois que antevemos uns Morphine sem sax ou uns Grant Lee Buffalo sem country nas fantasmagorias de "Vodka". Pois que isso é substrato esbatido perante estas "conversas na cama", estas figuras de rastas e bornal na "manif", o tipo que pega no Mustang armado em Steve McQueen e acaba espetado na primeira curva, morto "sem consagração".(...)»