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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Dos Balanços III

Tal como se havia anunciado cá pelo tasco, não se visionou o directo da 83.ª Cerimónia de Entrega de Oscars (ou, como diria o speaker do Braga, «a oitenta e três Cerimónia»).

As surpresas foram nulas. Nas principais categorias ganhou quem se esperava. Aliás, por aqui mal se resistiu à vontade de espancar a Melissa Leo e o seu histerismo fingido e bimbo armado em surpresa. O overacting é mesmo apreciado por aquelas bandas. Raios os partam por isso.

Mas também houve consagrações merecidas. O Colin Firth, a quem já se devia o Oscar pelo «A Single Man», foi um justíssimo vencedor. E autor do melhor discurso de agradecimento. Falando nestes: Randy Newman também elenca a lista dos bons discursos.
O Aaron Sorkin ganhou o Oscar para melhor argumento adaptado, igualmente sem surpresa. Mas neste capítulo saúda-se a previsibilidade da academia.^^

De resto, um grande «LOL» para o Oscar de Tom Hooper. E um ainda maior para a principal categoria.

Oscars arrumados.

Agora venham daí bons filmes, sem hypes falaciosos. Já vão fazendo falta.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Dos Arrolamentos de Motivos XII

O «Inception». Tudo o que lhe diga respeito é intolerável ao bom ambiente cá do tasco.

Pela sua realização armada aos cágados, o argumento que só é de facto inteligente para populações de Macaca mulatta, as personagens de plástico de alguidar barato, a química do DiCaprio com a Cotillard, cujo grau de grandeza é somente comparável ao do carisma orador de Fernando Nobre, e, também, pela irritação que é comprovar que toda uma legião de sopeirada impressionável pensa que o «Inception» é «bom cinema».

Dos Arrolamentos de Motivos XI

Ver o «127 Hours» - e este título faz justiça à sensação de tempo perdido com a «obra» - na lista dos nomeados para «melhor argumento adaptado».

Falando nessa bela categoria:


*fangirl mode on*




\m/ Aaron Sorkin \m/

Dos Arrolamentos de Motivos X

A possibilidade de o Hans Zimmer ganhar um Oscar por auto-plágio.

Dos Arrolamentos de Motivos IX

Já não há pachorra para o overacting do Jeff Bridges.

Dos Arrolamentos de Motivos VIII

Ver a Natalie Portman ganhar o Oscar que devia ir direitinho para a Jennifer Lawrence. Se a Academia aprecia tanto as perdas de peso à bruta para melhor desempenho das exigências da arte, sugiro aos seus membros que se matem à fome.

Menina Natália, por muito que se passe fome, abane o corpinho e dê ao pé, fazendo ares desorientado-psicóticos a espaços, nem todos têm a estaleca do Christian Bale.

Dos Arrolamentos de Motivos VII

Aturar a memória de mais uma bajulação a uma linhagem real patética, com as menções de «The King's Speech».

E, pior, correr o sério risco de o ver consagrado no final. O banalismo épico de um filme com dois actores do camandro e uma secundária que só não é sofrível a fazer de bruxa assanhada no «Harry Potter».

Dos Arrolamentos de Motivos VI

Ninguém cantar «os clichés, os clichés aos molhos/por causa do cisne/choram os meus olhos» ao Aronofsky.

Ou então gozar com o bigode proxenetíssimo* da criatura.

Qualquer uma das duas omissões me fere o ego.

*garanto que foi a primeira vez que se escreveu tal vocábulo cá no tasco =|

Dos Arrolamentos de Motivos V

Este ano, até os Coen Bros se saíram com um produto menor.

Dos Arrolamentos de Motivos IV

O médio-medíocre «The Kids Are All Right» integra a lista dos «10 melhores».

Dos Arrolamentos de Motivos III

Teria de suportar que o «Inception» fosse tratado como um «filme inteligente».

Dos Arrolamentos de Motivos II

Dos dez nomeados, o melhor é o «The Social Network». Tristeza é uma palavra aquém da justa emoção que me anima ao proferir tal verdade.

Dos Arrolamentos de Motivos (Introdução)

Este ano, a blogger cá do tasco vai poupar-se a privações de sono para «ver os Oscars». A ninguém interessará porquê. Mas as redes sociais servem justamente para arquivar informação dispensável sobre os indivídios.

Assim, iniciando-se agora e terminando sabe-se lá quando, será aqui afinfado o conjunto de motivos subjacentes à escolha de sono em vez de assistência em directo à cerimónia de entrega de prémios mais famosa da 7.ª arte.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Da 82.ª Edição dos Oscars III


Apesar de satisfeita com as atribuições de Oscars nas categorias principais, a melhor curta de animação deu-me o grande amargo de boca da noite. Sim, a curta «Logorama» dos franciús estava muito bem feita. Plena de originalidade. Um mimo visual.

Mas nada, repito: nada!, merece ganhar a uma unha negra que ostente o sêlo «Wallace & Gromit». E sim, esta é a minha opinião plena de subjectividade, injustiças inerentes e autismo julgador.

Agora a sério: não foi mal dado. Eu é que estava a torcer com todas as minhas forças - que eram poucas, já que tinha soninho - pela dupla-maravilha na sua aventura «A Matter of Loaf and Death».

Querendo visionar a curta vencedora, ide ao tasco do Spark.

terça-feira, 9 de março de 2010

Da 82.ª Edição dos Oscars II

Os vestidos da Sigourney Weaver, da Diane Kruger e da Vera Farmiga ainda me fazem azia. Mas aquilo que mais me chocou nos looks foi aquela que parece ser a nova tendência nos penteados: em cabelos «apanhados» optou-se pelo desmazelo da «lã» que fica no ar, ali logo a seguir à testa. Nada de gel/laca para fixar o penteado, de penugem no ar é que fica bonito. A Sarah Jessica Parker e a J. Lo, se bem me lembro, fizeram essa bela figura. E também trajaram vestidos ruins q.b..

Cabeleireiros do mundo, atentai nas minhas sábias palavras: fica mal que se farta. É estúpido. Após um par de horas com o cabelo atado, fico nesse belo estado e até de circular em autocarros vazios tenho vergonha, quanto mais pôr os cotos num sítio onde se filme e fotografe para todo o planeta...

segunda-feira, 8 de março de 2010

Da 82.ª Edição dos Oscars

 

Fui dormir descansada, a bodegaça (é uma bodega gigante mas em labrego) que há uns anos sucedeu com o Titanic não se repetiu. The Hurt Locker não é um vencedor mau. Up In The Air é capaz de ser melhor filme. Ainda assim não desgostei do resultado.
Fiquei feliz pela shôra Bullock. Gosto especialmente de quando os tendencialmente calamitosos têm prestações de se deixar caír o queixo de quando em vez. Talvez até os admire justamente por isso, por serem gente medíocre que às vezes dá provas de uma genialidade dúbia mas intocável.

Obviamente que a parte melhor foi visionar o trombil do sopeiro do Cameron... a ver as duas categorias em que o filme dos estrunfes que recriam, e mal, a história da Pocahontas marchar para a freguesia da sua ex. Espero que a sepração tenha sido plena de ressentimentos. Para o gajo apanhar uma úlcera das valentes. A ver se não aparece com outro balde de esterco bem caro para impressionar os comedores de pipocas.

Das Utilidades Maléficas

Tenho soninho. E se o «Avatar» arrecadar o Oscar de melhor filme nunca mais vejo os Oscars. Nem que calhem numa noite de insónia. Prefiro as televendas.

Claro que os números de dança ajudam sempre a desejar dormir, ou perder a consciência com um dardo tranquilizante.

Já o shô Vader  encontrou-lhe um propósito mais útil: