Tal como se havia anunciado cá pelo tasco, não se visionou o directo da 83.ª Cerimónia de Entrega de Oscars (ou, como diria o speaker do Braga, «a oitenta e três Cerimónia»).
As surpresas foram nulas. Nas principais categorias ganhou quem se esperava. Aliás, por aqui mal se resistiu à vontade de espancar a Melissa Leo e o seu histerismo fingido e bimbo armado em surpresa. O overacting é mesmo apreciado por aquelas bandas. Raios os partam por isso.
Mas também houve consagrações merecidas. O Colin Firth, a quem já se devia o Oscar pelo «A Single Man», foi um justíssimo vencedor. E autor do melhor discurso de agradecimento. Falando nestes: Randy Newman também elenca a lista dos bons discursos.
O Aaron Sorkin ganhou o Oscar para melhor argumento adaptado, igualmente sem surpresa. Mas neste capítulo saúda-se a previsibilidade da academia.^^
De resto, um grande «LOL» para o Oscar de Tom Hooper. E um ainda maior para a principal categoria.
Oscars arrumados.
Agora venham daí bons filmes, sem hypes falaciosos. Já vão fazendo falta.