Se era para inventarem tretas sobrenaturais legitimadoras de crimes próprios de gentalha reles, não era preciso a desculpa da moralidade e punição em nome de um deus. Chibatava-se/lapidava-se/desfigurava-se quem calhava - e que, à partida, seria 99% gente do sexo feminino - às Segundas, Quartas e Sextas. No resto dos dias, instigavam-se mais uns infelizes a estoirar-se com bombas em lugares populosos, só porque sim.
Assim não era preciso uma abordagem politicamente correcta e cautelosa para tratar «problemáticas complexas» e/ou um esforço de «tolerância para com as culturas que divergem da ocidental».