Dennis Hopper (1936-2010)
domingo, 30 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Dos Combates à Crise (aka O Meu Jornal Tem Encefalopatia Espongiforme)
Quem me conhece, sabe muito bem que todas as Sextas compro o «Público». Quem não me conhece mas calhar em ler este post e tender a crer naquilo que escrevem as pessoas da internéte, também.
Pelo facto de não parar sossegada enquanto não tiver os desafios de Su Doku do «P2» feitos/arruinados com um engano estúpido, e também porque tinha tempo para matar numa certa sala de espera, esta manhã abri com sofreguidão o citado diário generalista, no sentido de ocupar a mente com os números naturais do 1 ao 9, remetendo para lugares distantes do pensamento as iras em torno do desnecessário estoiranço de tempo.
Qual não é o meu espanto ao deparar-me com isto:
Perante tal perplexidade, reflecti. A sério, estava com uma caneta metálica na mão e um idoso piscava os olhos diante de mim porque o estava a encandear intermitentemente.
O «Público» é um jornal voltado para o povo. Preocupa-se com o bem estar do bom leitor e mesmo com os velhacos que compram os jornais da direita, com as bimbas lamentáveis que compram revistas cor-de-rosa, com os parvos que mamam populismo que nem uns vitelos velocistas, como os basbaques que não compram jornais porque os lêem à borla no café, com os que gastaram dinheiro ao estado a aprender a ler e a escrever mas não se dão ao trabalho de ler jornais porque as notícias dão na TV, com os analfabetos, enfim! o sacrossanto «Público» preocupa-se com cada indivíduo destes 11 milhões que em breve enterrarão a cabeça na areia com vergonha da prestação da sua Selecção Nacional no Mundial 2010.
E por isso poupou-lhes tempo. Em vez de resolver o Su Doku, puderam produzir mais e criar riqueza!
Ou então desatar a rir diante de estranhos. Enviar sms a alguém que teria (e teve) reacção similar. E, por fim, redigir uma posta imbecil sobre o lapso de edição/impressão e publicá-la na internéte.
Pelo facto de não parar sossegada enquanto não tiver os desafios de Su Doku do «P2» feitos/arruinados com um engano estúpido, e também porque tinha tempo para matar numa certa sala de espera, esta manhã abri com sofreguidão o citado diário generalista, no sentido de ocupar a mente com os números naturais do 1 ao 9, remetendo para lugares distantes do pensamento as iras em torno do desnecessário estoiranço de tempo.
Qual não é o meu espanto ao deparar-me com isto:
Perante tal perplexidade, reflecti. A sério, estava com uma caneta metálica na mão e um idoso piscava os olhos diante de mim porque o estava a encandear intermitentemente.
O «Público» é um jornal voltado para o povo. Preocupa-se com o bem estar do bom leitor e mesmo com os velhacos que compram os jornais da direita, com as bimbas lamentáveis que compram revistas cor-de-rosa, com os parvos que mamam populismo que nem uns vitelos velocistas, como os basbaques que não compram jornais porque os lêem à borla no café, com os que gastaram dinheiro ao estado a aprender a ler e a escrever mas não se dão ao trabalho de ler jornais porque as notícias dão na TV, com os analfabetos, enfim! o sacrossanto «Público» preocupa-se com cada indivíduo destes 11 milhões que em breve enterrarão a cabeça na areia com vergonha da prestação da sua Selecção Nacional no Mundial 2010.
E por isso poupou-lhes tempo. Em vez de resolver o Su Doku, puderam produzir mais e criar riqueza!
Ou então desatar a rir diante de estranhos. Enviar sms a alguém que teria (e teve) reacção similar. E, por fim, redigir uma posta imbecil sobre o lapso de edição/impressão e publicá-la na internéte.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Das Caganças Vaidosas
Na semana passada tive o prazer de assistir a um belo concerto das meninas Au Revoir Simone.
Poderia justificar de muitos modos a inclinação sonora relativamente à obra da citada agremiação. Mas prefiro assinalar o facto de a bela série «Gilmore Girls» figurar na barra lateral cá do tasco, na secção do integralmente visionado e entusiasticamente recomendado.
Em suma, por estas bandas (note-se o duplo sentido) aprecia-se a cena gaja jóia q.b., sem caír em bacorada pindérica e imbecil.
Mas, voltando ao dito concerto, perante uma boa oportunidade de o fazer, não pude evitar o cravanço da setlist. A vítima do cravanço foi a shôra Erika Forster, que se desfez em desculpas pelo facto de não me poder dar a original, já que estava pejada de anotações pesssoais... e por isso me compensou com esta bela «2.ª via»:
Num só adjectivo: gostei.
Poderia justificar de muitos modos a inclinação sonora relativamente à obra da citada agremiação. Mas prefiro assinalar o facto de a bela série «Gilmore Girls» figurar na barra lateral cá do tasco, na secção do integralmente visionado e entusiasticamente recomendado.
Em suma, por estas bandas (note-se o duplo sentido) aprecia-se a cena gaja jóia q.b., sem caír em bacorada pindérica e imbecil.
Mas, voltando ao dito concerto, perante uma boa oportunidade de o fazer, não pude evitar o cravanço da setlist. A vítima do cravanço foi a shôra Erika Forster, que se desfez em desculpas pelo facto de não me poder dar a original, já que estava pejada de anotações pesssoais... e por isso me compensou com esta bela «2.ª via»:
Num só adjectivo: gostei.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Das Adjectivações Assertivas/Do Lado Abjecto da Força
Essa bela esterqueira capitalista em que consiste a Apple, demonstrou plenamente o seu belo carácter em acontecimentos mais ou menos recentes.
Mas em vez de o descrever para vós, deixo a missão a alguém à altura. Jon Stewart:
Appholes!
Mas em vez de o descrever para vós, deixo a missão a alguém à altura. Jon Stewart:
| The Daily Show With Jon Stewart | Mon - Thurs 11p / 10c | |||
| Appholes | ||||
| ||||
Appholes!
terça-feira, 25 de maio de 2010
Das Efemérides IV (Towel Day/Geek Pride Day)
« The story so far:
In the beginning the Universe was created.
This has made a lot of people very angry and been widely regarded as a bad move.
Many races believe that it was created by some sort of God, though the Jatravartid people of Viltvodle VI believe that the entire Universe was in fact sneezed out of the nose of a being called the Great Green Arkleseizure.
The Jatravartids, who live in perpetual fear of the time they call The Coming of The Great White Handkerchief, are small blue creatures with more than fifty arms each, who are therefore unique in being the only race in history to have invented the aerosol deodorant before the wheel.»
Douglas Adams, in «The Hitchhiker's Guide to the Galaxy, Vol. II «The Restaurant at the End of the Universe»
E, para recordar:
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Das Indagações X
Surpreendida que está esta freguesia bloggeira com a promulgação da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo, não se poderia deixar de averiguar quais as impressões que tal fenómeno gerou no público leitor...
Por meio do seguinte quiz*:
Estimado leitor cá do tasco, também V. Ex.ª ficou siderada com a promulgação da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo por parte do PR?
1. Ovbiamente que sim. Da direita nem vom bento, nem vom casamento. Uma camvada de vetos.
2. Esperava mais do PR. Tanta bacorada com o Estatuto dos Açores, que ninguém sabe bem apontar no mapa e cujas ilhas são constantemente confundidas até por quem lá vive... E com isto dos pan**eiros, é o primeiro a «baixar as calças».
3. Olhe, acho que me surpreendi. Não é todos os dias que se vê o PR a fazer aquilo que o Rochenbach recomendou ao José Peseiro.
4. O PR sempre foi um homem regido por uma ética de responsabilidade sobreposta a quaisquer convicções pessoais. Ou então estamos em ano de presidenciais, e quem tem cú tem medo.
5. Claro que não. O Cavaco quer continuar em Belém até estrear a nova marquise da residência presidencial.
6. Não me surpreendeu nadinha. Desde que se pôs Belém sob escuta, lá no departamento do meu ministério, até se sabe a que horas vai o pobre diabo evacuar o intestino.
7. Tremendamente. Quase tanto como a Maria Cavaco, que é gaja para, por causa da tropelia, o pôr a pão e água tempo suficiente para o Chefe de Estado desejar intimidades com um espadaúdo membro da segurança presidencial.
8. Fiquei mais surpreendido pela cara de quem foi enrabado do Cavaco. O que não deixa de ser irónico, dadas as circunstâncias.
9. Não, isto foi só de forma a, mais tarde, se permitir o casamento entre o estado e a banca, no regime da comunhão geral.
10. Não, faz parte do estímulo à economia, desta vez para os organizadores de eventos para quem tudo é "fóbuloso!''.
11. Sim. Mas o estado português poderia ter ido mais longe na satisfação das necessidades do povo e permitir também a poligamia, para que os seis milhões pudessem casar com o Jesus.
12. Agora vai é tudo virar gay, e daqui a uns anos não há putos para sustentar os idosos! Vota PNR para mudar isto tudo!
13. Muito surpreendido. Nem o Manuel João Vieira aprovaria algo de tão contra-natura, que ele gosta é de c*na.
14. Não, que eu também sou possuído por demónios da Terra-Média enquanto como Bolo Rei e sei muito bem o quão difícil é tomar decisões esclarecidas depois dos exorcismos.
15. É tudo uma manobra a ver se o Tom Cruise volta à terra dos avós.
16. Fiquei sim. Mas ainda vou ficar mais se ele se atrever a receber a comunhão no próximo Domingo.
17. Nenhuma das anteriores. Porque meto nojo e gosto.
18. Todas as anteriores. Porque os comprimidos que me fazem ver tudo lilás têm mais efeitos secundários.
Podeis optar por mais de uma resposta em simultâneo, e fazê-lo até às 0h do último dia do mês.
*Sentidos agradecimentos ao Silva, estimado co-autor da belíssima obra. =)
domingo, 16 de maio de 2010
Dos Balanços
Quase o olvidava... mas acabei por reparar que faltou publicar os resultados do último e magnífico inquérito realizado junto do público leitor cá do tasco:
[Estimado leitor da postagem cá do tasco, também já fez uma piada/trocalho em torno do apelido profético do treinador do SLB?]
1. Ainda não tive oportunidade. «A Bola» está sempre a adiantar-se às minhas tentativas.
4 (26%)
2. Julga que sou algum sacrílego?! Com o sacrossanto SLB não ouso tecer tiradas humorísticas.
1 (6%)
3. Essas piadas e trocalhos são de uma infelicidade inefável. «Perdoai-lhes Senhor! Não sabem o que fazem...»
0 (0%)
4. Passo a vida nisso. Mas não devo ter grande jeito, porque ninguém sorri e vejo-me sistematicamente obrigado a rir das minhas próprias piadas. Como se fosse a Whoopi Goldberg.
1 (6%)
5. Isto de responder a inquéritos absurdos nos blogs é um calvário.
2 (13%)
6. Desde que não se ofenda a cientologia, até com recém nascidos cancerosos faço piadas parvas.
2 (13%)
7. Jesus era carpinteiro. E no outro dia em Liverpool pregou muito bem algumas tábuas no caixão.^^
5 (33%)
8. Estou à espera que saia «A Bíblia Sagrada» na colecção do Público «Livros que mudaram o Mundo» para reunir material de pesquisa em quantidades aceitáveis. Sabe, é que isto do humor é uma coisa muito séria.
3 (20%)
9. Não. Lá em casa, quando se compraram as vacinas para a Gripe A e se pediu ao Enf.º Marco que viesse dar injecções ao pessoal, também se optou pela vacinação contra a estupidez gratuita.
1 (6%)
10. Nenhuma das anteriores.
2 (13%)
11. Todas as anteriores.
2 (13%)
Ganhou a bela opção pela piadola bíblico-afundanço-mítico-em-terras-de-sua-majestade. Aceita-se com grado. Até porque surgiu inesperadamente, para bom gargalho da minha pessoa, deslumbrada com o teor de nóia gratuita que alberga na sua pobre alma.
[Estimado leitor da postagem cá do tasco, também já fez uma piada/trocalho em torno do apelido profético do treinador do SLB?]
1. Ainda não tive oportunidade. «A Bola» está sempre a adiantar-se às minhas tentativas.
4 (26%)
2. Julga que sou algum sacrílego?! Com o sacrossanto SLB não ouso tecer tiradas humorísticas.
1 (6%)
3. Essas piadas e trocalhos são de uma infelicidade inefável. «Perdoai-lhes Senhor! Não sabem o que fazem...»
0 (0%)
4. Passo a vida nisso. Mas não devo ter grande jeito, porque ninguém sorri e vejo-me sistematicamente obrigado a rir das minhas próprias piadas. Como se fosse a Whoopi Goldberg.
1 (6%)
5. Isto de responder a inquéritos absurdos nos blogs é um calvário.
2 (13%)
6. Desde que não se ofenda a cientologia, até com recém nascidos cancerosos faço piadas parvas.
2 (13%)
7. Jesus era carpinteiro. E no outro dia em Liverpool pregou muito bem algumas tábuas no caixão.^^
5 (33%)
8. Estou à espera que saia «A Bíblia Sagrada» na colecção do Público «Livros que mudaram o Mundo» para reunir material de pesquisa em quantidades aceitáveis. Sabe, é que isto do humor é uma coisa muito séria.
3 (20%)
9. Não. Lá em casa, quando se compraram as vacinas para a Gripe A e se pediu ao Enf.º Marco que viesse dar injecções ao pessoal, também se optou pela vacinação contra a estupidez gratuita.
1 (6%)
10. Nenhuma das anteriores.
2 (13%)
11. Todas as anteriores.
2 (13%)
Ganhou a bela opção pela piadola bíblico-afundanço-mítico-em-terras-de-sua-majestade. Aceita-se com grado. Até porque surgiu inesperadamente, para bom gargalho da minha pessoa, deslumbrada com o teor de nóia gratuita que alberga na sua pobre alma.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Das Visitas Redentoras (ou Redutoras... da Inteligência dos Incautos)
Neste tasco, de orientação espiritual claramente sarracena, compreende-se bem o entusiasmo de roda da visita do Lord Sidious... (cof! Cof! Perdão!) Bento XVI. Afinal, e citando uma senhora que aguardava a passagem do Papa, à pergunta «Porque é que está aqui?» responde-se «Olhe, porque também sou doente.». Mas não necessariamente a uma questão de teor geográfico.
A nata pimba da nação ainda não compôs para o sucessor do, já quinado, representante de Pedro uma melopeia pimba, mas dada a qualidade da mais famosa das anteriores, não se poderia deixar de a partilhar,
A nata pimba da nação ainda não compôs para o sucessor do, já quinado, representante de Pedro uma melopeia pimba, mas dada a qualidade da mais famosa das anteriores, não se poderia deixar de a partilhar,
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Da Orfandade IV (em sentido próprio)
Porque há «pessoas da internet» mais amplas na sua humanidade do que a massa humana estática, regrada e revista que se nos apresenta no concreto da vida, porque há gente ideal que nos diz mais e partilha connosco maiores semelhanças do que aqueles que o acaso nos oferece sob a forma de realidade imediata,
O seu desaparecimento tem a especial habilidade de lhes ficcionar a imortalidade do mesmo modo que sublinha a ausência inexorável de quem era uma adição preciosa à massa humana dos nossos afectos puros e abstractos.
A ti, Kintela, cúmplice dos tascos e pólo interactivo do velho Messenger. Foi um privilégio teres passado pelas minhas freguesias das internétes e partilhado o teu, afinal tão curto, tempo de vida comigo.
O seu desaparecimento tem a especial habilidade de lhes ficcionar a imortalidade do mesmo modo que sublinha a ausência inexorável de quem era uma adição preciosa à massa humana dos nossos afectos puros e abstractos.
A ti, Kintela, cúmplice dos tascos e pólo interactivo do velho Messenger. Foi um privilégio teres passado pelas minhas freguesias das internétes e partilhado o teu, afinal tão curto, tempo de vida comigo.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Das Justificações das Ausências II
Por estes dias, anteriores ao de hoje e par de semanas a este posteriores, a postagem estará, salvo psicose fortíssima que se me dê sem demais ocupações à mão do que verborrear no tasco, suspensa.
Porque sim.
Porque sim.
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