quarta-feira, 31 de março de 2010

Dos Vícios Sonoros II



«It sounds like we
would of had a great deal to say
to each other
I bet when I leave
my body for the sky the wait will
be worth it»

terça-feira, 30 de março de 2010

Das Revelações VII



O suspenso - o termo em tuga de Camões é bastamente estranho, não é? Parece que se está a falar de um trolha a rebocar a parte debaixo de uma ponte - criado de roda do novo álbum de originais do projecto LCD Soundsystem chegou a merecer terapia à base de stickada...

O título... a cover art... a tracklist... tudo isto negado ao conhecimento da ávida plebe. Lá fui virando feeds, dias atrás de dias, consciente de que num momento inesperado a revelação surtiria em mim um seco «Ah, é esta cena. Meh!».

E assim foi. Eis a cover art, ostentando igualmente o título do mui aguardado álbum. Dizem que a capa foi inspirada no Robert Longo. Mas aquelas letrinhas azul-babygrow-ainda-por-bolsar não o negam: é masé inspirada na cover art Smithsiana, naquela fase do Morrissey a imitar a epilepsia do Ian Curtis.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Das Remissões


Para esta twittada, que foi parar ao Buzz. Porque as melhores piadas(*) se querem incisivas e elementares.

(*) Atente-se no facto de que, cá no tasco, piadas que envolvam o Menino da Lágrima e bullying ao Vaticano têm elevadas probabilidades de ser eleitas as melhores de todos os tempos. Ora esta conjuga essas duas vertentes. Não é coisa fácil.

domingo, 28 de março de 2010

Das Parcerias Divinas

'go do' from Jónsi on Vimeo.


Jónsi em parceria acústica com Nico Muhly. As figuras de um e outro senhor, no vídeo que ora se posta, eram tão dispensáveis quanto a emissão das marchas populares na TV. Mas fechando-se os olhos, tem-se um rebuçado sonoro somente comparável aos «Flocos de Neve» que um colega mais bimbo e menos generoso nos dispensava ao cabo de um dia de escola em que os trocos se tivessem acabado nos nossos bolsos.^^

sexta-feira, 26 de março de 2010

quinta-feira, 25 de março de 2010

Das Metáforas Comparativas


Nem acabei de ler esta cena. Porque está em estrangeiro e dá mais trabalho a ler, e também porque dá conta de um fenómeno com tantas manifestações de factos susceptíveis de trato à stickada, que até dá náuseas.

Se por um lado aquela abjecta movimentação no sentido do lucro e da especulação faz abanar a retina só com os nervos que isso mete, pelo outro... a sopeira, absurda e bimba glorificação do 3D. Com putos, ainda vá. Mas com adultos?! Com gente com idade para votar?!

À luz de toda a minha imparcial objectividade tenho a declarar que o 3D está para o cinema como os ailerons para os vulgares automóveis que circulam pelas rodovias desta nação: estoira-se dinheiro, dá-se nas vistas,.. e faz-se figura de parvo, invariavelmente.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Da 82.ª Edição dos Oscars III


Apesar de satisfeita com as atribuições de Oscars nas categorias principais, a melhor curta de animação deu-me o grande amargo de boca da noite. Sim, a curta «Logorama» dos franciús estava muito bem feita. Plena de originalidade. Um mimo visual.

Mas nada, repito: nada!, merece ganhar a uma unha negra que ostente o sêlo «Wallace & Gromit». E sim, esta é a minha opinião plena de subjectividade, injustiças inerentes e autismo julgador.

Agora a sério: não foi mal dado. Eu é que estava a torcer com todas as minhas forças - que eram poucas, já que tinha soninho - pela dupla-maravilha na sua aventura «A Matter of Loaf and Death».

Querendo visionar a curta vencedora, ide ao tasco do Spark.

terça-feira, 9 de março de 2010

Da 82.ª Edição dos Oscars II

Os vestidos da Sigourney Weaver, da Diane Kruger e da Vera Farmiga ainda me fazem azia. Mas aquilo que mais me chocou nos looks foi aquela que parece ser a nova tendência nos penteados: em cabelos «apanhados» optou-se pelo desmazelo da «lã» que fica no ar, ali logo a seguir à testa. Nada de gel/laca para fixar o penteado, de penugem no ar é que fica bonito. A Sarah Jessica Parker e a J. Lo, se bem me lembro, fizeram essa bela figura. E também trajaram vestidos ruins q.b..

Cabeleireiros do mundo, atentai nas minhas sábias palavras: fica mal que se farta. É estúpido. Após um par de horas com o cabelo atado, fico nesse belo estado e até de circular em autocarros vazios tenho vergonha, quanto mais pôr os cotos num sítio onde se filme e fotografe para todo o planeta...

Dos Bullyings

Esta tarde, uma certa e determinada pessoa buzzou-me o seguinte: «(...) só tu para me fazeres rir depois de uma entrevista na PT em que tive que simular que era uma agricultora alentejana e que era importante para a existencia da vida humana depois de um pequeno cometa embater no planeta terra e por isso deveria ficar num bunker durante 6 meses.»

Andam os olhos postos no caso de Mirandela - cidade cujo comboio turístico, ao que parece, tem ponto de passagem com direito a apresentação do ponto atractivo... no Feira Nova lá do sítio - mas ninguém atenta nas entrevistas de emprego.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Da 82.ª Edição dos Oscars

 

Fui dormir descansada, a bodegaça (é uma bodega gigante mas em labrego) que há uns anos sucedeu com o Titanic não se repetiu. The Hurt Locker não é um vencedor mau. Up In The Air é capaz de ser melhor filme. Ainda assim não desgostei do resultado.
Fiquei feliz pela shôra Bullock. Gosto especialmente de quando os tendencialmente calamitosos têm prestações de se deixar caír o queixo de quando em vez. Talvez até os admire justamente por isso, por serem gente medíocre que às vezes dá provas de uma genialidade dúbia mas intocável.

Obviamente que a parte melhor foi visionar o trombil do sopeiro do Cameron... a ver as duas categorias em que o filme dos estrunfes que recriam, e mal, a história da Pocahontas marchar para a freguesia da sua ex. Espero que a sepração tenha sido plena de ressentimentos. Para o gajo apanhar uma úlcera das valentes. A ver se não aparece com outro balde de esterco bem caro para impressionar os comedores de pipocas.

Das Utilidades Maléficas

Tenho soninho. E se o «Avatar» arrecadar o Oscar de melhor filme nunca mais vejo os Oscars. Nem que calhem numa noite de insónia. Prefiro as televendas.

Claro que os números de dança ajudam sempre a desejar dormir, ou perder a consciência com um dardo tranquilizante.

Já o shô Vader  encontrou-lhe um propósito mais útil:

quinta-feira, 4 de março de 2010

Das Palavras Únicas

Acabei de ler um mail em que uma certa e determinada pessoa me solicitava que lhe respondesse com uma só palavra. Diz que é assim uma espécie de cadeia e-mâilica.

Respondi-lhe «indivíduo». É uma pessoa do sexo masculino.

Mas em boa verdade deveria ter respondido «mudanças», já que são a minha ocupação de tempo livre e não livre dos últimos dias. Me puseram de rastos e ainda não têm fim à vista.

Isto porque, contra o esperado, consegui acumular mais tralha no último par de anos mais qualquer coisa do que nos 3 anos que o antecederam. Raios partam!

E já fiz romaria de carga até ao contentor azul do ecoponto umas quantas vezes. O Al Gore embevecer-se-ia com a minha diligência ambiental. Só me falta ter jacto particular para ir levando uns monos daqui para a nova casa.