segunda-feira, 3 de novembro de 2008

PSD, o repasto autofágico

Lembram-se da saída de Luís Filipe Menezes? E daquela parte em que o senhor dizia que jamais faria ao sucessor aquilo que lhe fizeram a ele?
...
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Passo a citar, Menezes sobre MFL e o PSD:
«Chegou o discurso. Triste, sombrio, sincopado, esterilmente agressivo e incoerente. De uma pobreza confrangedora.»

«(...)
com críticas à excessiva rede viária que já temos e com a declaração solene de que os investimentos públicos só iriam criar emprego para cabo-verdianos e ucranianos! Impreparação, incoerência, ligeireza, insensibilidade!»

[Então mas afinal é presa por ter cão... ou por não ter?]

«Lamentavelmente, é evidente que o furor intervencionista das últimas semanas só veio demonstrar que, afinal, talvez a tese do silêncio fosse, de facto, a mais prudente.»

«Até no que diz respeito ao que seria uma importante competência específica, fica patente que é grande o fosso que vai da compreensão mecânica dos labirintos da contabilidade pública à capacidade de definição conceptual de um modelo de desenvolvimento económico e social. É evidente que alguns egoístas pseudo-iluminados atiraram o PSD para uma aventura muito perigosa e autodestrutiva.»

[pseudo-iluminados ou pseudo-elites?!]

Et voilà! La Pièce de Résistance:
«
Convém recordar que Sá Carneiro e Cavaco Silva emergiram de grandes crises internas, escassos meses antes dos compromissos eleitorais mais ganhadores da história da democracia portuguesa. Parafraseando o rei D. Juan Carlos, ainda há tempo para dizer "porque não se cala, porque não se vai?".»

[O remate sebastiânico! - em quem é que o Sr. Menezes estará a pensar para salvador?...]

O Inimigo Público só sai às Sextas, mas o PSD dá pérolas de si todos os dias...