Um partido de extrema-direita italiano está a oferecer 1.500 euros aos pais que decidam dar aos seus filhos o nome do antigo líder fascista Benito Mussolini ou da sua mulher, Rachele .
O pequeno partido Movimento Sociale-Fiamma Tricolore (MS-FT) nega que a atitude tenha alguma conotação racista e afirma que os nomes Benito e Rachele são apenas «bons».
Benito e Rachele, nomes obviamente escolhidos ao acaso. A ninguém, nem mesmo ao mais pérfido e/ou desconfiado dos seres, passará pela ideia que os citados nomes terão sido associados pelo partido de extrema direita a Benito Mussolini e Rachele Guidi, sua esposa.
Tivesse o belo partido italiano estendido a medida a terras lusas e em breve poderíamos ler notícias absurdas no jornal enquanto uma senhora bojuda esbofeteasse um irrequieto petiz chamado Benito Ronaldo e passasse um lenço humedecido com saliva sobre a nódoa de Big Mac ao canto da boca de uma menina chamada Rachele Vanessa.