domingo, 29 de maio de 2011

Dos Complementos Interpretativos

A Antena 1 acaba de twittar a seguinte declaração de Passos Coelho «Só o PSD pode garantir saúde, educação e justiça para todos».

Aqui o tasco ousa completar a declaração do ex-jotinha que achou por bem referir numa reportagem da RTP que tem um irmão deficiente, ficando a versão final, tal como adequada aqui pelo tasco à realidade, do seguinde modo:

Só o PSD pode garantir saúde, educação e justiça para todos [os que puderem pagá-las].

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Das Delações Velhacas

Só para dizer que alguém, em Limeira, São Paulo (Brasil), entrou hoje cá no tasco, tendo para tanto inserido no google: «forma correta de escrever ridiculo ou rediculo?»

Ai meus ricos cês mudos, jazendo mortos e arrefecendo... na vala comum do Acordo Ortográfico!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dos Auto-Agrilhoamentos

As coberturas jornalísticas estão demasiado ocupadas a tratar o PSD como se não fosse um partido 100% gaffeiro (também podeis ler com pronúncia Morais Sarmento, que a coisa continuará a fazer sentido) e sem ponta programática por onde se lhe pegue, a retratar o CDS como se fosse um partido com efectiva vocação de poder que não na condição de muleta, menosprezando o absoluto populismo e manupilação pelos quais se move o líder a caminho do ministério que lhe calhar na rifa. O PS, embora ocupe tempo televisivo, dá mais do mesmo e não apela tanto aos sentidos.

Já o tratamento da esquerda digna do nome, é cereja sobre o bolo na prova de que a isenção é capaz de não ser bem o valor mais importante no jornalismo televisivo português. Desde comentários sobre «a pouca gente» - que é sempre mais do que aquela que anda em redor do Portas - até montagens em que a questão colocada não é aquela cuja resposta se transmite, são compostas para confusão e descrença dos espectadores. Enfim, há coberturas jornalísticas duvidosas para todos os gostos, sendo a (ca)SIC exemplo flagrante por estes dias.

Mas isto são desabafos cá do tasco, que se encontra orgulhosamente à esquerda, no que à ideologia política respeita. E, justamente por isso, preocupado com o chavascal que a direita quer fazer nos direitos laborais, no SNS e agora até nas liberdades individuais. Ainda se o chavascal fosse feito soberanamente, sem se limitar a servir uma política de austeridade duvidosa e, tudo indica, condenada ao descalabro... quase se poderia perdoar que certas pessoas ainda a defendessem.

Mas não. O chavascal serve senhores que, se não dominaram a Europa pelo lado da força quando o tentaram - sabe-se muito bem que este apontamento é velhaco mas tem o seu grau de assertividade -, pela via da bela UE tratam de amestrar os demais Estados à sua vontade.

Este mergulho num precipício cujo semi-fundo é visível no exemplo grego, e que só a esquerda stricto sensu parece querer de facto evitar, merece discussão e protagonismo. O povo não precisa de saber dos últimos tiros nos pés de um líder e/ou seu acólito, das demagogias e falsidades do outro, do vazio que ainda ficou no espaço de um evento partidário! Não é isso que leva uma população alienada pela tv chunga às urnas de voto.

A ideia de reestruturar não é uma efabulação voluntariosa da esquerda, é uma solução partilhada por indivíduos que são capazes de perceber mais da coisa do que o PPC ou o Portas, juntos - cof! cof! Krugman cof! cof! Roubini -, mas que nem por isso são devidamente ouvidos.

Os planos de austeridade servem políticas ruinosas para o povo de países como este. Continuarão a destruir parte substancial de garantias laborais e  sociais tão lenta e tardiamente alcançadas. destruições estas que se têm sucessivamente revelado infrutíferas na recuperação da «confiança» e ainda mais no que respeita à recuperação económica dos visados.

Será mesmo vontade intrínseca do povo imolar pelo fogo os beneficiários do RSI, apedrejar os dependentes do Subsídio de Desemprego, privatizar o público que dá lucro e transformar os trabalhadores em coisas?

A metáfora é forte, mas A AUSCHTERIDADE LIBERTA?



Cortesias ao Silva, a quem se deve o excelente trabalho gráfico ^^

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Da Proporcionalidade Inversa



O salivanço tasqueiro pelo momento de se visionar «The Tree of Life» é inversamente proporcional à curiosidade sobre o pensamento político de Teresa Caeiro e Assunção Cristas, juntas.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Das Bestialidades III

Mais um vídeo consubstanciador dos valores da «geração morangos». Agora os senhores psicólogos virão explicar estas atitudes e «a sociedade» oferecerá a sua compreensão. Cá no tasco, a «compreensão do fenómeno» foi fazer companhia ao sentido cívico dos que assistiram ao evento filmado.

Produzida e amplamente divulgada parte substancial da prova necessária, accionem-se os mecanismos legais adequados [a ver se as coisas não são deixadas às mãos da escola para que de castigo a garotada passe mais umas horas a fustigar telecomandos e teclados, com os costados folgados sobre o sofá].

Esta gente, se ainda não imputável para efeitos penais, está mesmo a pedir um Happy Meal com medidas tutelares educativas de brinde.

domingo, 22 de maio de 2011

Das Coligações Pouco Recomendáveis

A Campanha Eleitoral das Legislativas 2011, por muito estranho que pareça, começa hoje. E para assinalar a data, fazendo justa referência à observação pertinente do Silva sobre o debate da passada Sexta -

«tenho a ideia que este debate é tipo alien vs predator: "whoever wins, we lose"»

- convocando as habilidades gráficas do indivíduo citado e a criatividade de uma mente superior, eis uma coligação assustadora à qual se sujeita o incauto eleitor:



Ainda assim, seria um cenário possivelmente menos temível que o CDS (à boleia) no poder:




isto coloca a coligação PS+D em perspectiva =|

Das Declarações de Apoio

Depois da renúncia nada airosa de Strauss-Khan ao cargo de director-geral do FMI (vulgo femi para Passos Coelho), cedo se começou a pensar na reposição da chefia, preferencialmente a cargo de um nativo do velho continente.

O nome de Christine Lagarde como candidata da UE continua a reunir apoios, sendo o do Sr. Wolfgang Schaeuble o último conhecido.

Mas cá no tasco ousa-se divergir do pré-anunciado consenso e «Eu Blogo Que Me Farto» declara publicamente o seu apoio a Gaston Lagaffe, caso este decida candidatar-se à direcção-geral do FMI.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Dos Regabofes Sci-Fi Alusivos à Esperteza Saloia da Direita

A propósito desta bela capa do «i»,



e contra algumas das minhas convicções, adquiri o correspondente exemplar.

E, já que ando quase há uma semana a chamar Lord Sidious ao Catroga, aqui fica a brincadeira visual alusiva à ideia, que, dentro das minhas limitações (quase tantas como as de Nobre enquanto orador), ousei realizar:

Das Novidades Seriadas



Depois do bloodbath de cancelamentos que de há uns dias para cá vêm sendo noticiados, chegam notícias de novidades seriadas. Eis o exemplo de «Napoleon Dynamite» que experimentará o formato de série de TV... animada. Via canal FOX. 

Cá no tasco experimentou-se considerável ambivalência aquando do visionamento do filme homólogo do seriado ora anunciado. No cômputo geral o balanço foi positivo. A ver o que trará este novo formato...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Dos Desportivismos



Ao que parece, o Ronaldo agora é uma espécie de santo porque depois de um adepto levar uma bolada em cheio no nariz, foi agraciá-lo com a oferta de uma camisola sua. Mas quanto a tal episódio, o tasco tem a assinalar os seguintes reparos:

1.º Vê-se que a ideia não foi do Ronaldo, mas sim da direcção do Real;
2.º A camisola ofertada não é aquela com que o Ronaldo jogou, sendo antes uma outra que um certo chefe passa para as mãos do jogador uns intantes antes da oferta.
3.º A permuta de camisolas ficou documentada em vídeo. O que a torna automaticamente bacoca e sumariamente estúpida.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Da Javardice na Televisão Pública

Depois da debochada que ontem foi emitida na RTP, aqui pode ser acompanhado o «Hora a Hora» de «O Último a Sair», sátira aos reality shows que é capaz de ter gerado mais do que um par de telefonemas de cidadãos indignados com a carga de politicamente incorrecto de parte substancial do programa.

Não sendo uma genialidade, valeu praí metade do tempo que se perdeu a ver aquilo. O que até nem é um mau balanço...

Das Celebrações dos Grandes Hits

Uma das malhas imprescindíveis de qualquer playlist de «festas para uma pessoa e meia» é a «Girls Just Wanna Have Fun» da Cyndi Lauper. Daí não se resistir à partilha desta interpretação conjunta da shôra Lauper com... os Arcade Fire.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Das Indagações XXV



Mas o Coentrão está indignado com quem? Não se vê o Jorge Jesus ali... Terá o Fábio ficado temporariamente cego?
Ninguém lhe orienta uns calções de tamanho apropriado?

[Note-se como se evitou comentar o «desportivismo» da conduta documentada no vídeo ora postado.]

Das Miragens Dignas de Pena

Das Digladiações Informáticas


Via Eatliver

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Dos Preçários do Poder

Ontem à noite, o líder da oposição, durante uma entrevista à RTP1 na qual cavou um pouco mais do buraco embaraçoso em que se auto-coloca continuamente desde que foi eleito presidente do seu partido, disse que não quer ser primeiro ministro a qualquer preço.
O que por aqui se pensa é que o Passos Coelho pensou que a eleição estaria com 50% de desconto em cartão, mas parece que terá custos imprevistos e juros usurários.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Dos Cânticos da Atrocidade

Ainda ontem por aqui se apontava o grande acontecimento musical de 2011... e eis que hoje se comprova um afrontamento musical que faz das noções «campos de concentração» e/ou «métodos de tortura» coisas simpáticas, e até mesmo necessárias: Miley Cyrus canta «Smells Like Teen Spirit».

terça-feira, 3 de maio de 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dos Despertares WTF

Hoje, pelas 6h57, mais coisa menos coisa, liguei o televisor, que estava previamente sintonizado na "2", e vi imagens nocturnas de uma pequena multidão - esta expressão é um mimo, não é? - eufórica, acompanhadas das legendas «Euronews - No Comment» e «Osama bin Laden Dead - Ground Zero Celebrations», ou coisa análoga (quanto às segundas legendas). Depois mudei para outro canal, sedenta de verificação da veracidade daquele WTF matinal.
De facto, era verdade. A parte da morte, alegadamente, mas confirmada por Obama à nação (dos americanos, claro está). A da celebração, era até de maiores proporções.

Até posso fazer o esforço de compreender a simbologia da morte do bin Laden. Mas celebrar euforicamente a morte alguém continua a ultrapassar as minhas capacidades de compreensão. E não é preciso ser génio para perceber que umas quantas células foram despertadas com o motivo daquele regozijo todo.