domingo, 24 de julho de 2011

Dos Sinais dos Fins dos Tempos



O mais perturbante é que, nesta imagem, a pessoa com ar mais normal é um ex-namorado da Ana Gomes. =|

Das Indagações XXVII

Será que o «2083 - A European Declaration of Independence» foi especialmente moroso por causa da adaptação ao novo acordo ortográfico?

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Das Associações Pertinentes IV

Há coisa de uma semana e pelo menos até Quarta-Feira passada, logo no início de mais uma promoção de 75% de desconto no Continente, já este produto estava esgotado:


E agora, eis que um certo mito urbano-rural surge desmantelado:

«Crocodilo no Zêzere era afinal peixe-gato de 1,5 metros»

Das Densificações da Emoção

Ao que parece aquele vídeo sem grande piada em que um tipo das Caldas anda de skate e cai, está a ser um sucesso (!) e o «i», que é uma espécie de CM com grafismo sujeito a prémio, foi a correr entrevistar o Hélio (nome do indivíduo que anda de skate no tal vídeo).

Confesso que abri a entrevista por causa do título «Sai da frente Guedes, vem aí o Hélio sem medo». Tomei-a por algo relacionado com a voz do carlos Moedas =|

Mas o que me leva a postar a cena é mesmo a seguinte indicação comportamental e não verbal do entrevistado:

[risos culpados].

WTF

[risos culpados]?!
Que se seguirá?
[espirro negligente]?
[bocejo nefelibata]?
[arroto beligerante]?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Dos Apuramentos de Sondagem

Como o blogger decidiu coxear, os resultados talvez não não estejam propriamente correctos. Ainda assim, à pertinente questão «Estimado leitor, aí há coisa de ano e pouco, quão coerente tem sido a sua opinião sobre a actuação das agências de notação financeira?», responderam os leitores do seguinte modo:

"não compensa absolutamente nada para a economia portuguesa e para o emprego em Portugal estabelecer uma retórica de ataque aos mercados" Aníbal Cavaco Silva (há um ano, aquando da primeira chinadela da Moody's à nossa ilustre nação)

0%

"ninguém conte comigo para prejudicar o país numa retórica desnecessária que é absolutamente negativa para o emprego no nosso país" Aníbal Cavaco Silva (há um ano, aquando da primeira chinadela da Moody's à nossa ilustre nação)

0%

"Não vale a pena recriminar as agências de rating. O que nós devemos fazer é o nosso trabalho para depender cada vez menos das necessidades de financiamento externo." Cavaco Silva Aníbal Cavaco Silva (idem)

0%

"Quando nós não precisarmos de pedir dinheiro no estrangeiro não temos de nos preocupar com agências de rating" (ibidem)

0%

"não há a mínima justificação para que uma agência de notação altere a apreciação que faz da República Portuguesa, quando há informações de que Portugal está a cumprir tudo o que consta do memorando assinado com a UE e o FMI" Cavaco Silva (Julho 2011)

0%

"Espero agora que a União Europeia acabe por tomar as medidas que libertem (...) o processo de decisão de 27 chefes de Estado e de Governo da influência das agências de rating norte-americanas" (Idem)

20%

Todas as anteriores, porque os meus níveis de coerência, graças a uma sorte dos diabos, não terão consequências políticas. (Não é como se fosse PR, ou algo que o valha...)

40%

Nenhuma das anteriores. Porque a minha coerência me custa caro: vejo o meu país a afundar-se com sucessivas governações catastróficas e presidências divorciadas de efectiva responsabilidade.

80%

Com muito pesar se constata que, apesar de frequentadores cá do tasco, a maioria dos leitores tem a mania que é coerente. Ora isto num país que todos os dias cava mais funda a sua própria sepultura, não faz grande sentido...

[Entretanto o blogger anda tão coxo que se está a pensar em trocá-lo pelo G+ e mainada]

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Das Indagações XXVI

Mais uma vez chamado o gentil leitor à intervenção tasqueira, eis a questão ora colocada:

«Estimado leitor, aí há coisa de ano e pouco, quão coerente tem sido a sua opinião sobre a actuação das agências de notação financeira?»

Cabendo-lhe a importante eleição, entre as que se seguem, da opção vencedora:

1. "não compensa absolutamente nada para a economia portuguesa e para o emprego em Portugal estabelecer uma retórica de ataque aos mercados" Aníbal Cavaco Silva (há um ano, aquando da primeira chinadela da Moody's à nossa ilustre nação)

2. "ninguém conte comigo para prejudicar o país numa retórica desnecessária que é absolutamente negativa para o emprego no nosso país" Aníbal Cavaco Silva (há um ano, aquando da primeira chinadela da Moody's à nossa ilustre nação)

3. "Não vale a pena recriminar as agências de rating. O que nós devemos fazer é o nosso trabalho para depender cada vez menos das necessidades de financiamento externo." Cavaco Silva Aníbal Cavaco Silva (idem)

4. "Quando nós não precisarmos de pedir dinheiro no estrangeiro não temos de nos preocupar com agências de rating" (ibidem)

5. "não há a mínima justificação para que uma agência de notação altere a apreciação que faz da República Portuguesa, quando há informações de que Portugal está a cumprir tudo o que consta do memorando assinado com a UE e o FMI" Cavaco Silva (Julho 2011)

7. "Espero agora que a União Europeia acabe por tomar as medidas que libertem (...) o processo de decisão de 27 chefes de Estado e de Governo da influência das agências de rating norte-americanas" (Idem)

8. Todas as anteriores, porque os meus níveis de coerência, graças a uma sorte dos diabos, não terão consequências políticas. (Não é como se fosse PR, ou algo que o valha...)

9. Nenhuma das anteriores. Porque a minha coerência me custa caro: vejo o meu país a afundar-se com sucessivas governações catastróficas e presidências divorciadas de efectiva responsabilidade.


Há 6 dias para votar. Por isso, alambazai-vos ao exercício dos direitos democráticos tasqueiros. ^^

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Das Hipotetizações Históricas

Cá no tasco reflectiu-se (porque uma inusitada limpeza dos ladrilhos do pavimento assim o propiciou) muito sobre a recente perseguição do líder laranja aos Governos Civis, alcançando-se a respectiva conclusão: Pedro Passos Coelho era a única pessoa que tinha desenhado uma casa com o número zero e nela havia colocado cruzinha na semana em que isto aconteceu.

Homem à frente do seu tempo e naturalmente visionário, apostou no número que a todos surpreendeu. (Carlos Ribeiro que o diga!)
Daí a sua raiva justificada àquele insolente membro do Governo Civil que ousou invalidar o regabofe sorteado. A sua espera foi longa. Mas a instituição que legitimou tal vilania regulamentar repousa agora no seu leito de morte. E, algures em Massamá, um certo boletim emoldurado documenta a génese de mais uma portentosa vitória daquele senhor que, sem peneiras, viaja em classe turística para ir sorrir e cravar guito aos senhores da Europa.

Das (In)Evitabilidades

Depois disto,



A inevitabilidade disto.

Agora a sério: a campanha da Optimus, com «pessoas a arder», como se as labaredas fossem um acessório de moda, em plena «época de incêndios» parece-me coisa de uma oportunidade somente comparável à da segunda tentativa de eleição para a presidência da AR por parte de Fernando Nobre.

domingo, 19 de junho de 2011

Das Verdades Improváveis

A blogger cá do tasco foi ao médico porque anda a ouvir cenas. E tudo o que lhe receitaram foi 3 drageias/dia de um anti-inflamatório não esteróide.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Dos Sinais de Vida Bloggeiros

O tasco ainda mexe. Mas menos. Porque há mais que fazer e ralações à parva.

E com este panorama governativo em que até as contratações do Sporting parecem racionais, terminadas as gargalhadas, fica só um desânimo muito grande.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Das Constatações XII

Para mal do meu avultado «CRC católico», no sorteio CADiano calhou-me em rifa «The Piper At The Gates Of Dawn» vs. «Electric Ladyland», ambos recheados com partes instrumentais impróprias para ouvintes manobradores de maquinaria pesada e motoristas em geral. E sim, repetir audições de ambos, afigura-se fonte de aborrecimento.

Mas logo que me lembro das personagens que neste momento cirandam na azáfama de criar um novo governo, comparo dimensões de contrariedade e acho que não podia ter tido mais sorte na atribuição CADiana.

Dos Episódios «I'll get me coat»

Por aqui continua-se em depressão oficial. Mas, a certas horas do dia, permite-se o ânimo tasqueiro a vagos esgares de alegria. Coisa que hoje foi suficiente para a ocorrência de um episódio «I'll get me coat». Mas como este mundo das internétes só é náice enquanto suficientemente abstracto, ao invés de ser feito um relato de tal episódio, deixa-se o vídeo do melhor que a série sketchiana «I'll get me coat» ofertou ao público do «Fast Show»:

domingo, 29 de maio de 2011

Dos Complementos Interpretativos

A Antena 1 acaba de twittar a seguinte declaração de Passos Coelho «Só o PSD pode garantir saúde, educação e justiça para todos».

Aqui o tasco ousa completar a declaração do ex-jotinha que achou por bem referir numa reportagem da RTP que tem um irmão deficiente, ficando a versão final, tal como adequada aqui pelo tasco à realidade, do seguinde modo:

Só o PSD pode garantir saúde, educação e justiça para todos [os que puderem pagá-las].

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Das Delações Velhacas

Só para dizer que alguém, em Limeira, São Paulo (Brasil), entrou hoje cá no tasco, tendo para tanto inserido no google: «forma correta de escrever ridiculo ou rediculo?»

Ai meus ricos cês mudos, jazendo mortos e arrefecendo... na vala comum do Acordo Ortográfico!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dos Auto-Agrilhoamentos

As coberturas jornalísticas estão demasiado ocupadas a tratar o PSD como se não fosse um partido 100% gaffeiro (também podeis ler com pronúncia Morais Sarmento, que a coisa continuará a fazer sentido) e sem ponta programática por onde se lhe pegue, a retratar o CDS como se fosse um partido com efectiva vocação de poder que não na condição de muleta, menosprezando o absoluto populismo e manupilação pelos quais se move o líder a caminho do ministério que lhe calhar na rifa. O PS, embora ocupe tempo televisivo, dá mais do mesmo e não apela tanto aos sentidos.

Já o tratamento da esquerda digna do nome, é cereja sobre o bolo na prova de que a isenção é capaz de não ser bem o valor mais importante no jornalismo televisivo português. Desde comentários sobre «a pouca gente» - que é sempre mais do que aquela que anda em redor do Portas - até montagens em que a questão colocada não é aquela cuja resposta se transmite, são compostas para confusão e descrença dos espectadores. Enfim, há coberturas jornalísticas duvidosas para todos os gostos, sendo a (ca)SIC exemplo flagrante por estes dias.

Mas isto são desabafos cá do tasco, que se encontra orgulhosamente à esquerda, no que à ideologia política respeita. E, justamente por isso, preocupado com o chavascal que a direita quer fazer nos direitos laborais, no SNS e agora até nas liberdades individuais. Ainda se o chavascal fosse feito soberanamente, sem se limitar a servir uma política de austeridade duvidosa e, tudo indica, condenada ao descalabro... quase se poderia perdoar que certas pessoas ainda a defendessem.

Mas não. O chavascal serve senhores que, se não dominaram a Europa pelo lado da força quando o tentaram - sabe-se muito bem que este apontamento é velhaco mas tem o seu grau de assertividade -, pela via da bela UE tratam de amestrar os demais Estados à sua vontade.

Este mergulho num precipício cujo semi-fundo é visível no exemplo grego, e que só a esquerda stricto sensu parece querer de facto evitar, merece discussão e protagonismo. O povo não precisa de saber dos últimos tiros nos pés de um líder e/ou seu acólito, das demagogias e falsidades do outro, do vazio que ainda ficou no espaço de um evento partidário! Não é isso que leva uma população alienada pela tv chunga às urnas de voto.

A ideia de reestruturar não é uma efabulação voluntariosa da esquerda, é uma solução partilhada por indivíduos que são capazes de perceber mais da coisa do que o PPC ou o Portas, juntos - cof! cof! Krugman cof! cof! Roubini -, mas que nem por isso são devidamente ouvidos.

Os planos de austeridade servem políticas ruinosas para o povo de países como este. Continuarão a destruir parte substancial de garantias laborais e  sociais tão lenta e tardiamente alcançadas. destruições estas que se têm sucessivamente revelado infrutíferas na recuperação da «confiança» e ainda mais no que respeita à recuperação económica dos visados.

Será mesmo vontade intrínseca do povo imolar pelo fogo os beneficiários do RSI, apedrejar os dependentes do Subsídio de Desemprego, privatizar o público que dá lucro e transformar os trabalhadores em coisas?

A metáfora é forte, mas A AUSCHTERIDADE LIBERTA?



Cortesias ao Silva, a quem se deve o excelente trabalho gráfico ^^

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Da Proporcionalidade Inversa



O salivanço tasqueiro pelo momento de se visionar «The Tree of Life» é inversamente proporcional à curiosidade sobre o pensamento político de Teresa Caeiro e Assunção Cristas, juntas.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Das Bestialidades III

Mais um vídeo consubstanciador dos valores da «geração morangos». Agora os senhores psicólogos virão explicar estas atitudes e «a sociedade» oferecerá a sua compreensão. Cá no tasco, a «compreensão do fenómeno» foi fazer companhia ao sentido cívico dos que assistiram ao evento filmado.

Produzida e amplamente divulgada parte substancial da prova necessária, accionem-se os mecanismos legais adequados [a ver se as coisas não são deixadas às mãos da escola para que de castigo a garotada passe mais umas horas a fustigar telecomandos e teclados, com os costados folgados sobre o sofá].

Esta gente, se ainda não imputável para efeitos penais, está mesmo a pedir um Happy Meal com medidas tutelares educativas de brinde.

domingo, 22 de maio de 2011

Das Coligações Pouco Recomendáveis

A Campanha Eleitoral das Legislativas 2011, por muito estranho que pareça, começa hoje. E para assinalar a data, fazendo justa referência à observação pertinente do Silva sobre o debate da passada Sexta -

«tenho a ideia que este debate é tipo alien vs predator: "whoever wins, we lose"»

- convocando as habilidades gráficas do indivíduo citado e a criatividade de uma mente superior, eis uma coligação assustadora à qual se sujeita o incauto eleitor:



Ainda assim, seria um cenário possivelmente menos temível que o CDS (à boleia) no poder:




isto coloca a coligação PS+D em perspectiva =|

Das Declarações de Apoio

Depois da renúncia nada airosa de Strauss-Khan ao cargo de director-geral do FMI (vulgo femi para Passos Coelho), cedo se começou a pensar na reposição da chefia, preferencialmente a cargo de um nativo do velho continente.

O nome de Christine Lagarde como candidata da UE continua a reunir apoios, sendo o do Sr. Wolfgang Schaeuble o último conhecido.

Mas cá no tasco ousa-se divergir do pré-anunciado consenso e «Eu Blogo Que Me Farto» declara publicamente o seu apoio a Gaston Lagaffe, caso este decida candidatar-se à direcção-geral do FMI.