quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Da Tropa-Fandanga

Sim, vou aqui bitaitar de roda das últimas declarações do Medina Carreira. Mas antes disso quero desde já declarar que há uns pares de semanas visitei uma menina mui especial, gémea de mais duas, a qual, segundo o seu progenitor, dá ares de Medina Carreira quando está pouco amiga com o complexo, múltiplo e estranho mundo em que foi lançada mais cedo que o previsto.

Ou seja, o senhor tem a boa estrela de estar associado ao mais sacrossanto (do ponto de vista ético, que eu gosto mesmo é de gatos) dos seres vivos: um recém-nascido.

Agora, vamos ao que interessa. Numa daquelas tertúlias do Casino que servem para burgessos (perdão!), burgueses sem grande imaginação irem brincar aos debates, provavelmente pagos a peso de ouro aos intervenientes, Medina Carreira disse aquelas coisas que Marinho e Pinto diria também, só que sendo quem é, a malta ouve com muita atenção e reflecte.

Denunciar que a escola produz analfabetos e que o Novas Oportunidades é uma farsa para esbater níveis médios de escolaridade e empregar desempregados não é heroismo. É revolta da mesa de café. E da feia, já que é feita por quem estará melhor colocado para fazer de facto alguma coisa (movimentos cívicos, porque não?) do que o Zé Povinho que tudo isso financia. Até a boa vida dos burgueses da assistência.