quarta-feira, 25 de junho de 2008

100% (mais um bocadinho) Flabbergasting


Há muito, muito tempo, alguém me furtou essa pérola do punk que é o disco Love Is Dead dos Mr. T Experience. Como se não bastasse isso, nunca mais encontrei o disco em lugar nenhum. E nem mesmo uma encomenda posterior deu em sucesso (o CD vinha com defeito :s). Muito tempo se passou, e embora recordasse a última faixa com especial carinho ao ponto de poder fazer o sing along tanto tempo depois... 10 anos volvidos, o grande Kintela devolveu ao meu alcance a melodia que um dia fez as delícias dos meus sentidos, num flabbergast inocente, doce, feliz e muito jovem, com um texto assim:

«You're the only one for me, I tell you three or four times a day. When you're with me, I'm happy. I'm lost and lonely when you're away. Every night I have to spend without you, my suffering grows ever more and more. I wouldn't suffer like this for just anyone- you're the only one I want to suffer for. You're the only one. Now we've established something precious, but chances are it could go awry. When we find how weak the flesh is, shattered, scattered, hung out to dry. It'll all come out when it's discovered, clearer than the teardrop in my eye. But I don't want to get screwed over by just anyone- you're the only one I want to get screwed over by. You're the only one. My heart is a mess, yes, it's true. I've tried to fix it up just for you. It's not done yet, but it will have to do. Oo woo oo oo. I know there are so many others out there who might like a chance to get a crack at it too. But if my heart's gonna get broken anyway, I'd rather have it get broken by you. You're the only one.»

Para ouvir, clickai aqui. :)

segunda-feira, 23 de junho de 2008

O flabbergast da Chanel...


Depois de uma user do Blitz ter pedido ajuda na identificação da autoria do tema que se ouve no site da Chanel, lá se chegou ao belo álbum de seu nome "Pappelallee" nos alemães (maldita nacionalidade!) Naomi. Editado no pretérito ano de 2004, a 23 de Fevereiro, Pappelallee encerra, entre outras faixas magníficas, este soberbo "Three Stars No Match" (clickar sobre o título para ouvir).

sábado, 21 de junho de 2008

100% Flabbergasting


"I Fell In Love With a Dead Boy", Antony and The Johnsons - Dado ao mundo no corpo de um EP de três faixas soberbas, datado de 2001 mas sob a insígnia de clássico instantâneo.

«(...) I write letters to Australia
I throw a bottle out to sea
I whisper te secret in the ground
No one's gonna take you away from me!(...)»

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Um flabbergasting moment há muito ansiado: o regresso de Tricky

Um regresso às origens, onde mais do que Tricky o ego musical vasculha o baú existencial de um tal Adrian Thaws, uma alma inclinada para o caos, segundo o próprio. Mas é com Tricky himself que nos deparamos no flabbergast de "School Gates", sublime..., ou "Past Mistake", num enlevo simplesmente desarmante. E o sussurrar de Tricky é o flabbergast que se impõe celebrar!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Fraqueza & vício & porque não?!


Por mais e melhor som que me seja trazido às imediações dos pavilhões auditivos, não deixo de nutrir um quase voyeurismo selvagem da curiosidade sobre certas gentes e projectos da música. Por exemplo Muse, que desde o Showbiz não me avassalam os sentidos mas àquele tempo foram para mim um furor incrível.
Os Coldplay são um outro exemplo disso mesmo. Em tempos viciada num single que achei jóia e despretencioso, "Yellow", de uns desconhecidos cujo nome só captei à terceira vez, lá ouvi um álbum amplo de melodias simples do qual preferi depois a primeira música: "Don't Panic". E ainda mais assim foi com a inclusão da mesma na ost desse road trip movie fabuloso que é "Garden State" do Zach Braff.
Tudo isto para dizer que Coldplay é um daqueles nomes que me embaraçam. Porque apesar de reconhecer que é uma banda voltada para vendas e mainstream até aos quarks, sempre me cativa o tempo suficiente para me enjoar dos temas a cada novo álbum. E o mais recente, que prometia algo amplo de frescura com o 1º single, não é excepção.
Tal como o próprio Chris Martin comparou os Coldplay (que classificou como a 7ª melhor banda do mundo... no coments...) a U2, Arcade Fire e Radiohead, a sonoridade deste "Viva La Vida..." vai justamente ao encontro das sonoridades usadas como termo de comparação. Mas fica muito aquém, nada de flabbergast pleno.
Sim, o tema "Lost" roda com frequência por estes dias... o "42" também, na sua vã tentativa de recriar uma espécie de Paranoid Android de 15ª categoria (ainda assim consumível para mim) e o "Violet Hill" continua a gerar tréguas para dar a Chris Martin e aos seus homens. Embora seja em "Strawberry Swing" que me deixo arrastar em boa onda... numa frequência com tanto de óbvio como de inesperado. Mas eu sou pouco atenta. :p

Para finalizar, a crítica de J. Freedom du Lac, para o Washington Post. Devidamente linkada e com um término que reza assim:

«But "Viva" is a relatively tight, focused set, with a running time of just over 45 minutes. Even better, it's full of intrigue, which is something I never thought I'd say about an album by a band that previously specialized in music for medium-level dull people.

See you further on up the road, Coldplay. Hopefully not in the middle.»

terça-feira, 17 de junho de 2008

Flabbegasting Lidell

Review de um concerto de Jamie Lidell no clube "9:30", por Eva Vermandel para o Washington Post.
Mais uma vez é debatida a recente viragem de Lidell na direcção da Soul, agora analisada em face da sua prestação em palco bem como da reacção do público aos temas de Jim e de Multiply.
Vale a pena ler.

Por aqui o flabbergast foi com "Wait for Me". Mas fica o vídeo do 2º single retirado de Jim, "Another Day" ;)